quinta-feira, 2 de junho de 2011

Câmara aprova vestibular gratuito para aluno de escola pública

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta-feira, em caráter conclusivo, proposta que isenta da taxa de inscrição no vestibular nas instituições federais de ensino superior os candidatos que tenham cursado todo o ensino médio em escola pública e os que tenham recebido bolsa integral em escola privada.
Em ambos os casos, os candidatos devem comprovar renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio (o equivalente hoje a R$ 817,10).
A proposta será encaminhada para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisada pelo Plenário.

Descalabros Sociais.

Enquanto a midia fala dos descalabros na saúde e ultimamente vem apresentando na educação os nossos lideres no poder legislativo empurram “com a barriga” a questão das relações homossexuais a tal ponto que o poder Judiciário assume a questão e passa a legislar sobre a mesma. Tem motivo para o poder legislativo fugir de tal problema a não ser o medo de se expor? O homossexualismo é representado por um grupo muito exigente e hoje todo o mundo do comercio para o mesmo se volta, assim nos afirma os meios de comunicação. Enquanto o poder Legislativo está engasgado com o Código Florestal, o desmatamento da Amazônia é assustador afirmou o Jornal Nacional da Globo. Enquanto o poder Executivo determina o salário mínimo para os trabalhadores e não pode ser real porque a Previdência vai ao fundo do poço e o empresariado não tem como se sustentar, o Ministro da Casa Civil nestes últimos quatro anos multiplicou seus bens por vinte vezes. Aqui está nosso contraste de brasilidade e neste contexto somos chamados a repensar nossas lideranças.

Em nosso Estado todas as articulações são dadas para as próximas eleições, nestas escolheremos os representantes do poder executivo e legislativo no âmbito municipal. Temos até lideres dando saltos de grandes envergaduras. Sair do PC do B para o PNDB é um passa de muita incompreensão. De esquerda radical para uma direita de acasalamento só é compreensível se estiver em jogo a busca do bem pessoal e não o da coletividade. O cidadão que age assim tem direito, mas o povo precisa ser escutado, e, mais ainda, deve questionar. Diante de tudo isto o que o povão está fazendo? Continuar em situação e passividade não diz muito de cidadania.

Em Caicó todo mundo reclama de tudo. Os problemas sociais são palpáveis. O bem estar da cidade, a educação sempre na pior, a saúde cambaleando, a violência sempre crescente e outras coisas piores são conversados aos ouvidos dos vizinhos. Lamuriar não é solução! O cidadão precisa forçar sua cidadania. É urgente torná-la mais clara. As elites que sempre determinaram o nosso modo de viver e conviver estão todas nos seus postos e bem articulados para continuar em seus pontos referenciais. O povão continua na inércia e será sempre assim enquanto não escutarmos a voz do Senhor nos convidando para sairmos de nossos túmulos, apesar de já “cheiramos mal” (cf. Jo, 11,39). Devemos a ter ser “prostrados por terra, mas não aniquilados” (2 Cor4,9). Quem nos garante isto é a fé nascido do compromisso com Jesus Cristo.

O Senhor Jesus convida-nos por sua Igreja, e só aqui Ele se faz corpo, para sairmos de nossos nadas, levantarmo-nos de nossos fétidos túmulos. O primeiro passo é olhar as características de nossos lideres. Os homens, que se põem a frente da coletividade, têm correspondido às buscas do cidadão? Nossos lideres tem compromisso com o bem comum? Os mesmos vieram de lutas populares ou representam interesses dos “donos da situação”? É bom perguntar: quais as razões que os levaram a postos de liderança? Tudo indica que os mesmos estão longe do povo e não os representa, basta escutar o questionamento do povo em suas lutas e decepções. Estas perguntas valem, e, é muito salutar neste período. Respondamos com fé e sem as exultações do período eleitoral.

Com Jesus, a Igreja afirma que se os nossos lideres não assume o bem social, os mesmos entraram neste espaço pulando “as cercas” e como tais são “ladrões e assaltantes” (cf. Jo 10,1) e conseqüentemente vieram “para roubar, matar e destruir” (cf. Jo 10,10). Para responder a legislação das relações homossexuais a Igreja propõe a Pastoral Familiar. Para os novos cargos políticos, a Igreja convida os fieis cristãos a se apresentarem como candidatos e no caso de serem eleitos, muita ascese para não de deixar levar pelo pensar e agir das elites dominantes. A fome assola nossas comunidades a Igreja insiste na organização popular. O povo precisa se organizar para enfrentar a questão da saúde, educação. Contar miséria nunca dá em nada, apenas cria mais ódio e revanche. Contra o enriquecimento repentino dos lideres políticos a Igreja convida a vida simples e comedida. Contra o acumulo de bens a Igreja apresenta a Doutrina Social da Igreja que tem como afirmação base o principio: todo bem tem hipoteca social. Quanto ao desenvolvimento a todo custa a Igreja lembra que “a criação geme em dores de parto” e precisamos fazer acontecer um desenvolvimento que venha em favor de toda a criação e seja sustentável.

Por falar em lideres, que bom pensar em nossos lideres eclesiais! A Igreja convida-nos a rezar pelas vocações sacerdotais e religiosas, pois esta foi preocupação de Jesus em uma noitada de oração (cf. Lc 6,12). Esta vocação deve ser proposta a toda Igreja, em especial a Igreja local. A Diocese de Caicó tem investido satisfatoriamente nesta perspectiva, a todos que entram nesta luta o reconhecimento da fé eclesial. 

Por Pe Neto
Diocese de Caicó

É preciso testemunhar Cristo também nas redes sociais, diz Papa

Existe um estilo cristão presente também no mundo digital, um estilo baseado numa comunicação honesta e aberta, responsável e respeitosa com o outro. Foi o que salientou o Papa Bento XVI em sua mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado neste domingo, 5.

Acesse
.: Mensagem do Papa para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais


Comunicar o Evangelho por meio das novas mídias, segundo o Papa, significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele.

“Também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele”, ressaltou Bento XVI.

As redes sociais já fazem parte do cotidiano das pessoas, logo, o Papa aconselha aos cristãos que se unam com confiança, criatividade, consciência e responsabilidade, para que estas não sejam meios de simples satisfação do desejo de estar presente.

A web, salientou o Pontífice, contribui para o desenvolvimento de formas novas, e mais complexas, de consciência intelectual e espiritual. “Somos chamados a anunciar neste campo, também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição”, enfatizou.

Os jovens são os mais envolvidos nesses novos meios de comunicação, mas o Santo Padre alerta que é preciso estar atento para evitar seus perigos da rede, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. “Na busca de partilha, de 'amizades', confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio 'perfil' público”, aconselhou Bento XVI.


Fonte: Canção Nova