sexta-feira, 14 de maio de 2010

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 44º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Queridos irmãos e irmãs!

O tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra» insere-se perfeitamente no trajecto do Ano Sacerdotal e traz à ribalta a reflexão sobre um âmbito vasto e delicado da pastoral como é o da comunicação e do mundo digital, que oferece ao sacerdote novas possibilidades para exercer o seu serviço à Palavra e da Palavra. Os meios modernos de comunicação fazem parte, desde há muito tempo, dos instrumentos ordinários através dos quais as comunidades eclesiais se exprimem, entrando em contacto com o seu próprio território e estabelecendo, muito frequentemente, formas de diálogo mais abrangentes, mas a sua recente e incisiva difusão e a sua notável influência tornam cada vez mais importante e útil o seu uso no ministério sacerdotal.
A tarefa primária do sacerdote é anunciar Cristo, Palavra de Deus encarnada, e comunicar a multiforme graça divina portadora de salvação mediante os sacramentos. Convocada pela Palavra, a Igreja coloca-se como sinal e instrumento da comunhão que Deus realiza com o homem e que todo o sacerdote é chamado a edificar n’Ele e com Ele. Aqui reside a altíssima dignidade e beleza da missão sacerdotal, na qual se concretiza de modo privilegiado aquilo que afirma o apóstolo Paulo: «Na verdade, a Escritura diz: “Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido”. […] Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Mas como hão-de invocar Aquele em quem não acreditam? E como hão-de acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, se não houver quem lhes pregue? E como hão-de pregar, se não forem enviados?» (Rm 10,11.13-15).
Hoje, para dar respostas adequadas a estas questões no âmbito das grandes mudanças culturais, particularmente sentidas no mundo juvenil, tornaram-se um instrumento útil as vias de comunicação abertas pelas conquistas tecnológicas. De facto, pondo à nossa disposição meios que permitem uma capacidade de expressão praticamente ilimitada, o mundo digital abre perspectivas e concretizações notáveis ao incitamento paulino: «Ai de mim se não anunciar o Evangelho!» (1 Cor 9,16). Por conseguinte, com a sua difusão, não só aumenta a responsabilidade do anúncio, mas esta torna-se também mais premente reclamando um compromisso mais motivado e eficaz. A este respeito, o sacerdote acaba por encontrar-se como que no limiar de uma «história nova», porque quanto mais intensas forem as relações criadas pelas modernas tecnologias e mais ampliadas forem as fronteiras pelo mundo digital, tanto mais será chamado o sacerdote a ocupar-se disso pastoralmente, multiplicando o seu empenho em colocar os media ao serviço da Palavra.
Contudo, a divulgação dos «multimédia» e o diversificado «espectro de funções» da própria comunicação podem comportar o risco de uma utilização determinada principalmente pela mera exigência de marcar presença e de considerar erroneamente a internet apenas como um espaço a ser ocupado. Ora, aos presbíteros é pedida a capacidade de estarem presentes no mundo digital em constante fidelidade à mensagem evangélica, para desempenharem o próprio papel de animadores de comunidades, que hoje se exprimem cada vez mais frequentemente através das muitas «vozes» que surgem do mundo digital, e anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis inclusive para a evangelização e a catequese.
Através dos meios modernos de comunicação, o sacerdote poderá dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar os homens de hoje a descobrirem o rosto de Cristo, conjugando o uso oportuno e competente de tais meios – adquirido já no período de formação – com uma sólida preparação teológica e uma espiritualidade sacerdotal forte, alimentada pelo diálogo contínuo com o Senhor. No impacto com o mundo digital, mais do que a mão do operador dos media, o presbítero deve fazer transparecer o seu coração de consagrado, para dar uma alma não só ao seu serviço pastoral, mas também ao fluxo comunicativo ininterrupto da «rede».
Também no mundo digital deve ficar patente que a amorosa atenção de Deus em Cristo por nós não é algo do passado nem uma teoria erudita, mas uma realidade absolutamente concreta e actual. De facto, a pastoral no mundo digital há-de conseguir mostrar, aos homens do nosso tempo e à humanidade desorientada de hoje, que «Deus está próximo, que, em Cristo, somos todos parte uns dos outros» [Bento XVI, Discurso à Cúria Romana na apresentação dos votos de Natal: «L’Osservatore Romano» (21-22 de Dezembro de 2009) pág. 6].
Quem melhor do que um homem de Deus poderá desenvolver e pôr em prática, mediante as próprias competências no âmbito dos novos meios digitais, uma pastoral que torne Deus vivo e actual na realidade de hoje e apresente a sabedoria religiosa do passado como riqueza donde haurir para se viver dignamente o tempo presente e construir adequadamente o futuro? A tarefa de quem opera, como consagrado, nos media é aplanar a estrada para novos encontros, assegurando sempre a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais; oferecendo, às pessoas que vivem nesta nossa era «digital», os sinais necessários para reconhecerem o Senhor; dando-lhes a oportunidade de se educarem para a expectativa e a esperança, abeirando-se da Palavra de Deus que salva e favorece o desenvolvimento humano integral. A Palavra poderá assim fazer-se ao largo no meio das numerosas encruzilhadas criadas pelo denso emaranhado das auto-estradas que sulcam o ciberespaço e afirmar o direito de cidadania de Deus em todas as épocas, a fim de que, através das novas formas de comunicação, Ele possa passar pelas ruas das cidades e deter-se no limiar das casas e dos corações, fazendo ouvir de novo a sua voz: «Eu estou à porta e chamo. Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo» (Ap 3, 20).
Na Mensagem do ano passado para idêntica ocasião, encorajei os responsáveis pelos processos de comunicação a promoverem uma cultura que respeite a dignidade e o valor da pessoa humana. Este é um dos caminhos onde a Igreja é chamada a exercer uma «diaconia da cultura» no actual «continente digital». Com o Evangelho nas mãos e no coração, é preciso reafirmar que é tempo também de continuar a preparar caminhos que conduzam à Palavra de Deus, não descurando uma atenção particular por quem se encontra em condição de busca, mas antes procurando mantê-la desperta como primeiro passo para a evangelização. Efectivamente, uma pastoral no mundo digital é chamada a ter em conta também aqueles que não acreditam, caíram no desânimo e cultivam no coração desejos de absoluto e de verdades não caducas, dado que os novos meios permitem entrar em contacto com crentes de todas as religiões, com não-crentes e pessoas de todas as culturas. Do mesmo modo que o profeta Isaías chegou a imaginar uma casa de oração para todos os povos (cf. Is 56,7), não se poderá porventura prever que a internet possa dar espaço – como o «pátio dos gentios» do Templo de Jerusalém – também àqueles para quem Deus é ainda um desconhecido?
O desenvolvimento das novas tecnologias e, na sua dimensão global, todo o mundo digital representam um grande recurso, tanto para a humanidade no seu todo como para o homem na singularidade do seu ser, e um estímulo para o confronto e o diálogo. Mas aquelas apresentam-se igualmente como uma grande oportunidade para os crentes. De facto nenhum caminho pode, nem deve, ser vedado a quem, em nome de Cristo ressuscitado, se empenha em tornar-se cada vez mais solidário com o homem. Por conseguinte e antes de mais nada, os novos media oferecem aos presbíteros perspectivas sempre novas e, pastoralmente, ilimitadas, que os solicitam a valorizar a dimensão universal da Igreja para uma comunhão ampla e concreta; a ser no mundo de hoje testemunhas da vida sempre nova, gerada pela escuta do Evangelho de Jesus, o Filho eterno que veio ao nosso meio para nos salvar. Mas, é preciso não esquecer que a fecundidade do ministério sacerdotal deriva primariamente de Cristo encontrado e escutado na oração, anunciado com a pregação e o testemunho da vida, conhecido, amado e celebrado nos sacramentos sobretudo da Santíssima Eucaristia e da Reconciliação.
A vós, queridos Sacerdotes, renovo o convite a que aproveiteis com sabedoria as singulares oportunidades oferecidas pela comunicação moderna. Que o Senhor vos torne apaixonados anunciadores da Boa Nova na «ágora» moderna criada pelos meios actuais de comunicação.
Com estes votos, invoco sobre vós a protecção da Mãe de Deus e do Santo Cura d’Ars e, com afecto, concedo a cada um a Bênção Apostólica.
Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – de 2010. 
 
BENEDICTUS PP. XVI

Sai resultado do concurso da Prefeitura de Caicó


Já está disponível no site da Funcern (www.funcern.br) o resultado oficial do concurso público da Prefeitura de Caicó. A relação dos aprovados foi entregue nesta manhã de sexta-feira (14) ao prefeito Bibi Costa, pelas mãos do diretor do IFRN, Wilde Leiros. A expectativa é que sejam preenchidas de imediato cerca de 30% das mais de oitocentas vagas oferecidas no concurso.
Os aprovados no Processo Seletivo de 2008, cujos contratos terminam agora no mês de julho, e que foram aprovados neste concurso, serão prioritariamente convocados. Quem não foi aprovado, será afastado das suas funções, abrindo vagas para novas convocações. O concurso tem validade de dois anos, com direito a ser prorrogado por mais dois. Para facilitar a localização do candidato, digite no campo LOCALIZAR do documento pdf o nome completo

Juristas divergem sobre validade e constitucionalidade da 'ficha limpa'


A validade do projeto de lei da "ficha limpa", que proíbe a candidatura de políticos condenados na segunda instância, é tema de divergência entre juristas consultados pelo G1. Embora o texto indique que as novas regras entram em vigor na data da publicação, cada um interpreta de uma forma o prazo-limite da sanção para que a lei, se for aprovada, seja aplicada no pleito de outubro.
Outro ponto de discórdia é a constitucionalidade da lei, que poderia ferir o princípio de que qualquer cidadão só é considerado culpado quando não há mais possibilidade de recurso judicial.
O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados nesta terça (11) e já está no Senado, onde deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário - há possibilidade de ir direto ao plenário, mas ainda não há definição. Caso haja alguma alteração no texto, precisa voltar a ser analisado pelos deputados. Só depois é que o projeto vai à sanção do presidente da República e vira lei.
 
"No meu estado (RN), há casos de alguns ex-prefeitos condenados em segunda instância. Mas o número é muito baixo. Mas acho que a discussão não deve ser esta, mas sim a eficácia pedagógica da lei. Os políticos saberem que há outras consequências práticas para quem comete irregularidades"
Desembargador Cláudio Santos, vice-presidente do TRE-RN

G1.com

Ladrões roubam bolsa de mulher dentro de delegacia no interior de SP


Dois ladrões lutaram com uma mulher, roubaram a bolsa dela, e policiais que assistiam à cena nada fizeram para ajudá-la. Foi tudo dentro de uma delegacia em Salto, interior de São Paulo

A mulher, que não quis se identificar, foi até a delegacia registrar um boletim de ocorrência, porque o celular dela tinha sido clonado. Enquanto esperava, os bandidos chegaram.

O alvo dos ladrões era a bolsa da comerciante, que carregava R$ 13,5 mil. Ela havia sacado a quantia no banco horas antes.

“Entrou um rapaz alto, forte dizendo ‘eu quero a bolsa’. Ele puxou a bolsa de um lado, eu puxei do outro. Eu arremessei a bolsa por cima do balcão, que passou por cima das atendentes e caiu do lado de dentro. Ele subiu no balcão, pulou do lado de dentro, pegou a bolsa e eu pendurei nele”, conta a vítima.

Na luta com os bandidos, ela machucou o braço. “Como ele viu que não se livraria de mim de jeito nenhum, ele gritou para o comparsa dele: ‘atira nela’. Daí, eu soltei”, diz a mulher.
Segundo a vítima, dois escrivães que estavam na delegacia viram tudo e não fizeram nada. “O escrivão disse depois que não intercedeu porque achou que era uma briga de marido e mulher. Eu achei um absurdo”, afirma a vítima.

O delegado confirmou a história, mas não quis gravar entrevista. A bolsa foi encontrada jogada na rua sem o dinheiro.

G1.com

10 mandamento para ter paz na família

 
1° Tenha fé e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo.
2) Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor.
3) Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família, pois a criança aprende brincando e a diversão aproxima as pessoas.
4) Eduque seu filho através da conversa, do carinho e do apoio e tome cuidado: quem bate para ensinar está ensinando a bater
.5) Participe com sua família da vida da comunidade, evitando as más companhias e diversões que incentivam a violência.
6) Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo.
7) Partilhe seus sentimentos com sinceridade, dizendo o que você pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer.
8) Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo.
9) Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser.
10) Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor que podemos demonstrar.

Pastoral da Criança

CNBB criará manual para instruir bispos sobre casos de abuso sexual


A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) criará um manual para orientar bispos em casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes em suas dioceses. Além da parte teórica, com informações sobre a legislação civil e canônica, o material terá instruções práticas como o afastamento imediato de padres que cometam o crime.
As informações sobre a cartilha foram anunciadas hoje (13) durante o encerramento da 48ª assembleia da instituição. O documento definitivo ainda não tem prazo para ser finalizado. Segundo o presidente da CNBB, dom Geraldo Rocha, o documento será concluído o mais breve possível, pois as recentes denúncias de abuso sexual envolvendo padres exigem medidas urgentes.
Em documento, a CNBB reconhece o “mal irreparável causado às vítimas, pede perdão e oferece apoio espiritual e psicológico”.
Quanto à indenização das famílias que tiveram parentes vítimas de abuso sexual, o assessor jurídico da CNBB, Hugo Sarubbi, disse que a fixação desse tipo de compensação cabe ao Poder Judiciário.
“Não é possível falar de política padrão para indenização, depende de cada caso. Não cabe à Igreja definir uma política indenizatória, cabe ao Poder Judiciário estipular cada indenização”, destaca o assessor jurídico.
O texto afirma ainda que a formação de novos padres deve ater-se às Instruções de Discernimento Vocacional, conforme Congregação para a Educação Católica de novembro de 2005.
De acordo com essas instruções, a Igreja não pode admitir ao seminário e às ordens sacras aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada cultura gay.
“A posição da CNBB não deve ser interpretada como discriminatória às pessoas que trazem características homossexuais. A Igreja tem o direito de estabelecer critérios para a formação de sacerdotes. O celibato deve ser adotado plenamente”, salienta dom Geraldo.
O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Barbosa, ponderou que os critérios não dizem respeito apenas a homossexuais. “O mais importante é o compromisso que a pessoa assume com a igreja. Os mesmos critérios valem tanto para homossexuais como para heterossexuais”, destaca.

Agência Brasil