quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Considerado maior do mundo, cajueiro invade área urbana e gera problemas em Parnamirim (RN)

O maior cajueiro do mundo, localizado no município de Parnamirim (RN), a 28 quilômetros de Natal, está causando sérios problemas de mobilidade no trânsito nas ruas da praia de Pirangi do Norte. A árvore, que é uma das atrações turísticas do Estado, está crescendo desordenadamente e já ocupa uma área de cerca de 8.500 m², segundo dados da prefeitura. Moradores reclamam que o cajueiro já invadiu três vias e obrigou a prefeitura a mudar o trânsito local.

Esta semana, o Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte) prometeu finalizar um projeto com as medidas que devem ser tomadas sobre o crescimento da árvore. O texto será entregue ao Ministério Público Estadual para ser avaliado e discutido com a população.

O cajueiro está localizado entre as avenidas São Sebastião e Deputado Márcio Marinho (RN-063), além da rua Doutor Carlos Varela Barca, que contam com apenas uma faixa para receber um grande fluxo de veículos. Engarrafamentos são constantes.
"O trânsito está insuportável. Não é só deixar crescer, crescer, tem de ter limites", diz o comerciante aposentado Mário Holanda, 69. Ele relata que durante a alta temporada, a circulação de veículos aumenta. "O ano todo sofremos com esse problema, que fica mais complicado agora."
Além de invadir as ruas, o cajueiro também está "empurrando" casas que foram construídas há mais de dez anos na mesma quadra da árvore gigante. O espaço tem cerca de 15 imóveis, que correm o risco de serem desapropriados para dar mais espaço para o cajueiro crescer.

Josilene Xavier, 66, diz que escolheu Parnamirim para fugir dos transtornos da capital, mas agora a família está preocupada com a proximidade do cajueiro. "As autoridades esperaram demais para começar a fazer um estudo do cajueiro. Apesar dele ser uma das atrações turísticas daqui, ele não é bem tratado. A prova disso é que ninguém toma providências e deixa-o crescer desordenadamente invadindo as ruas. Se algum carro estacionar na rua não passa mais nenhum veículo."
Para ela, o poder público não preparou a área para o crescimento da árvore e autorizou a construção de várias casas no entorno. "São três grandes vias que podem desaparecer e acabar com as residências. Se é para dar espaço porque não se pensou antes?", questiona.

Plano de manejo
O Idema está elaborando o plano de manejo do cajueiro gigante em conjunto com a Emater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), Setur (Secretaria Estadual de Turismo) e Emparn (Empresa de Pesquisa Agropecuária).

O órgão ambiental destacou que as alternativas estudadas "vão desde a desapropriação de imóveis no entorno do cajueiro até a construção de um túnel para a passagem dos veículos". "O Idema propõe a instalação de escoras para levantar os galhos que estão ocupando a estrada e fazer um suporte, chamado de caramanchão, para que o cajueiro continue crescendo acima dos veículos, em uma espécie de túnel", explica o diretor técnico Jamir Fernandes.

A poda de galhos condutores também seria outra solução, mas "não é simplesmente aparar uma parte do cajueiro, mas, sim 'reeducar' a árvore para um crescimento direcionado. Caso isso seja posto em prática, o cajueiro daria espaço maior para passagem de carros nas avenidas", afirma o Idema por meio de nota.

Segundo Fernandes, consta ainda no plano a sugestão para a retirada de outras duas árvores que estão dentro da área do cajueiro, para que ele tenha mais espaço para crescer. "Essas duas árvores ocupam juntas um espaço de aproximadamente 250 m²", disse Fernandes.

O estudo será entregue ao MP e, caso seja aprovado, será apresentado à população em audiência pública. A discussão ainda não tem data definida.

O órgão estadual informou ainda que iniciou estudos sobre o local somente há cinco meses, quando a Câmara de Vereadores de Parnamirim passou a responsabilidade para o Estado. Em junho, a Câmara de Vereadores aprovou uma lei tornando sem efeito a função de área de preservação e passando a competência sobre as decisões envolvendo o cajueiro para o governo do Estado.
Um grupo de moradores ingressou na Justiça com uma ação solicitando o corte de parte dos galhos "alimentadores" que estão invadindo as ruas, mas a Amopin (Associação dos Moradores de Pirangi do Norte) já sinalizou que também procurará meios judiciais de impedir a poda. A associação diz que a árvore está em período de floração e defende a tese de que a poda nesta época poderá afetar a saúde e sobrevivência da planta.

História
O Cajueiro de Pirangi, como é conhecido o maior pé de caju do mundo registrado no Guiness Book, é uma das atrações de quem visita o Rio Grande do Norte no período de alta temporada. É nesta época que a árvore gigante começa a florescer e, em janeiro, aparecem os primeiros frutos.

Segundo a Prefeitura de Parnamirim, a árvore tem 121 anos e foi plantada por um índio. Estudos apontaram que o cajueiro tem uma planta central e que seus galhos cresceram lateralmente, gerando outras ramificações com raízes de até 10 metros de profundidade.

Segundo dados municipais, o cajueiro já se espalhou por uma área de 8.500 metros quadrados e seu crescimento é explicado pela conjunção de anomalias genéticas. Os galhos crescem esparramados para os lados, se curvam devido ao peso, chegam ao solo e criam raízes. Depois, crescem para cima como se fossem troncos de um novo cajueiro estudos genéticos realizados em galhos e troncos que saem da planta central, porém, apontaram que eles são geneticamente iguais.
Fonte: UOL

FGTS lucra mais do que os grandes bancos do país

A combinação de crescimento econômico, aumento do emprego, juros elevados e captação de recursos a baixo custo fez o resultado do FGTS bater o dos grandes bancos do país nos últimos dois anos, informa reportagem de Sheila D'Amorim publicada na Folha desta quarta-feira.

Em 2009, após quitadas todas as despesas, sobraram R$ 11,4 bilhões no fundo, que é dos trabalhadores.

Esse valor é maior do que o lucro do Banco do Brasil e do Bradesco. No ano passado, foram outros R$ 13 bilhões, perdendo apenas para o ganho de R$ 13,3 bilhões registrado pelo Itaú Unibanco.

O lucro oficial do FGTS, no entanto, fica bem abaixo desse montante apurado porque o governo federal vem se apropriando de uma parte expressiva das receitas do fundo para financiar a construção de casas populares dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.

Além disso, o fundo ainda teve que fazer nesse período ajuste contábil referente à correção de planos econômicos que já foram pagos anteriormente aos trabalhadores, mas só estão sendo registrados agora.

Fonte: FOlha.com

Câmara gasta R$ 12 mi com novos computadores

Sob o argumento de que é preciso economizar papel, a Câmara dos Deputados irá instalar 800 computadores fixos nas bancadas de seus 16 plenários, além de adquirir 4.000 micros para renovar o estoque dos gabinetes e das dependências da Casa, informa reportagem de Maria Clara Cabral, publicada na Folha desta quarta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Ao custo de R$ 12,2 milhões, a medida será tomada apesar de cada um dos 513 deputados já possuir quatro computadores de mesa nos gabinetes, além de um laptop com acesso à rede sem fio da Câmara.

Os parlamentares, que normalmente são vistos com aparelhos próprios de última geração, também deverão ganhar tablets para uso no plenário principal.

A ideia é instalá-los em todas as bancadas para que o sistema de votações seja acompanhado online. Hoje a votação já pode ser acompanhada em dois grandes painéis e em monitores menores.
Fonte: Folha.com

Hoje (30/11) é o dia de Santo André, apóstolo

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

Evangelho (Mateus 4,18-22)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Agências do Banco do Brasil em Caicó e Currais Novos serão subordinadas a Mossoró

O Banco do Brasil (BB) está expandindo o seu modelo administrativo com a criação de duas novas superintendências regionais no Rio Grande do Norte, que responderão pela gestão das agências do BB localizadas em Natal e região metropolitana e em Mossoró e interior do Estado.
De acordo com o Banco do Brasil, a regional Mossoró abrangerá 108 municípios, dentre eles Caicó, Assu, Macau, Pau dos Ferros, Currais Novos. Segundo o órgão, as superintendências foram criadas em virtude da expansão dos negócios este ano, e da compra pelo BB do Banco Postal (marca dos Correios que designa sua atuação como correspondente na prestação de serviços bancários básicos em todo o território nacional).
V & C

MEC corta vagas de cursos de odontologia, farmácia e enfermagem de qualidade insatisfatória

O Ministério da Educação (MEC) anunciou hoje (29) o corte de mais 3.968 vagas em 148 cursos de enfermagem, odontologia e farmácia que obtiveram resultado insatisfatório em avaliações da pasta. Essas graduações ficaram com nota 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2010, indicador que afere a qualidade da oferta do ensino em uma escala que vai de 0 a 5. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União de hoje.
O corte faz parte do processo de supervisão pelo qual passarão esses cursos em função dos resultados considerados insuficientes. A maior redução foi na área de enfermagem: menos 2.572 vagas. Vinte cursos de odontologia foram afetados totalizando uma redução de 307 vagas. Em farmácia, as medidas atingem 40 graduações e reduzem 1.107 vagas.
O percentual de vagas suspensas variou de 20% a 65% da oferta original dependendo da nota alcançada pelo curso. No caso de graduações que já tinham conceito insatisfatório em 2007 e repetiram o mau desempenho em 2010 foi determinada uma redução adicional de 30%, segundo o MEC.
O ministério pretende suspender até o fim do ano 50 mil vagas em graduações na área da saúde, ciências contábeis e administração que tiveram resultado insatisfatório nas avaliações de 2009 ou 2010. Na avaliação do ano passado, 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2. A nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade.
As instituições de ensino terão o prazo de um ano para cumprir um termo de saneamento de deficiências e melhorar a qualidade da oferta. Após esse período, o MEC faz uma nova avaliação para verificar o cumprimento das exigências. Os cursos sob supervisão que estejam com pedidos de recredenciamento em tramitação no ministério terão os processos suspensos enquanto durar a medida cautelar.

Comperve divulga gabarito do segundo dia de provas do vestibular

A Comissão Permanente do Vestibular (Comperve) divulgou na tarde desta segunda-feira, 28, o gabarito referente ao segundo dia de provas do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), realizado na manhã de hoje.
As provas realizadas na manhã desta segunda-feira, de Língua Portuguesa, Literatura, Geografia e História, que totalizaram 44 questões, também foram disponibilizadas no site da Comissão. O vestibular da UFRN segue até esta terça-feira, 29, quando serão realizadas as questões discursivas.
Confira o gabarito do segundo dia de provas:
01 – C     23 – A
02 – B     24 – B
03 – A     25 – B
04 – D     26 – D
05 – D     27 – A
06 – A     28 – C
07 – D     29 – A
08 – C     30 – D
09 – A     31 – D
10 – D     32 – B
11 – B     33 – C
12 – C     34 – A
13 – C     35 – C
14 – A     36 – D
15 – C     37 – B
16 – D     38 – C
17 – A     39 – A
18 – A     40 – B
19 – D     41 – B
20 – B     42 – A
21 – D     43 – C
22 – C     44 – B
Para consultar as provas, basta acessar o site da Comperve.

Advento, a realização e confirmação da Aliança

Começamos novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando diz: “Vigiai!”, para não sermos surpreendidos.

A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.

Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.

Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.

O Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de um mundo totalmente afastado de Deus.

Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é “servo vigilante”.

Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.

Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Comperve divulga gabarito do primeiro dia do vestibular da UFRN

A Comissão Permanente do Vestibular (Comperve) divulgou, na tarde deste domingo, 27, o gabarito referente ao primeiro dia de provas do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O processo vale o ingresso do estudante na instituição no ano de 2012.
As provas da manhã deste domingo, que envolveram questões das disciplinas de biologia, química, física, matemática e língua estrangeira, totalizando 60 questões também foram disponibilizadas pela instituição. O vestibular segue até terça-feira, 29.
Confira o gabarito do primeiro dia de provas:
01 – C     31 – D
02 – C     32 – A
03 – A     33 – C
04 – D     34 – B
05 – B     35 – A
06 – D     36 – D
07 – A     37 – B
08 – D     38 – D
09 – C     39 – B
10 – C     40 – A
11 – B     41 – B
12 – C     42 – B
13 – A     43 – A
14 – B     44 – B
15 – A     45 – C
16 – C     46 – D
17 – B     47 – C
18 – A     48 – B
19 – C     49 – A
20 – D     50 – B
21 – C     51 – D
22 – D     52 – A
23 – A     53 – D
24 – A     54 – D
25 – D     55 – C
26 – A     56 – B
27 – A     57 – C
28 – D     58 – B
29 – B     59 – D
30 – C     60 – C
Para ter acesso às provas aplicadas na manhã deste domingo, basta acessar o site da Comperve.

Fonte: tnonline

Apostas na Mega da Virada começam hoje com prêmio de R$ 170 milhões

As apostas na Mega da Virada 2011, edição especial da Mega-Sena, começam nesta segunda-feira (28). A previsão inicial da Caixa Econômica Federal é que o prêmio ultrapasse os R$ 170 milhões, tornando-se um dos maiores da história das loterias no país.

Assim como aconteceu nas duas primeiras edições, o sorteio será realizado na noite do dia 31 de dezembro. Se não houver ganhadores na faixa principal (acertando as seis dezenas), o prêmio será dividido entre os acertadores da quina e assim por diante.

As apostas na Mega da Virada ficarão abertas até o dia do sorteio e custam o mesmo que a aposta regular (R$ 2,00). Apesar de as lotéricas começarem a registrar apostas para o sorteio da Mega da Virada, os sorteios regulares da Mega-Sena continuam a ser realizados normalmente.

Em 2010, a Mega da Virada pagou o maior prêmio da história das loterias na América Latina. Na ocasião foram sorteados R$ 194,3 milhões. Quatro apostadores acertaram os seis números e dividiram a premiação. Cada um levou para casa mais de R$ 48,5 milhões.

Reflexões Sobre Primado de Pedro

Jesus Cristo fundou uma Igreja monárquica, conferindo a S. Pedro o Primado de jurisdição sobre toda a Igreja.
Argumento escriturístico. O Primado de S. Pedro deduz-se das palavras da promessa e das palavras da colação do primado.
Palavras da promessa. As palavras com que Jesus Cristo prometeu a S. Pedro o primado de jurisdição foram conferidas em Cesaréia de Filipo. Jesus interrogara os discípulos para que dissessem que opiniões corriam a seu respeito. S. Pedro em seu próprio nome, por inspiração espontânea, confessou que “Jesus era o Cristo, o Filho de Deus vivo”.
Foi então que o Salvador lhe dirigiu as célebres palavras: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de João, porque não foram a carne nem o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra será desligado nos céus” (Mat. 16, 17-19).
Ponhamos em relevo três pontos deste texto, que provam a nossa tese: Jesus muda o nome de Simão em Pedro. Ora, segundo o uso bíblico, a mudança de nome é sinal de um benefício.
Quando Deus quis estabelecer uma aliança com Abraão e constituí-lo pai dos crentes mudou-lhe o nome de Abram em Abraão (Gen. 17, 4s).
No nosso caso, o novo nome dado por Jesus a Simão, simboliza a missão que Jesus quer lhe confiar. Para o futuro Simão chamar-se-á Pedro, porque há de ser a pedra, ou a rocha sobre a qual Jesus quer fundar a sua Igreja. O trocadilho, que tem toda a sua força na língua aramaica, na qual o nome “Kepha” dado por Jesus á Pedro é masculino e significa rocha, pedra, desaparece em grego e em latim, porque nessas línguas Pedro se diz Petros ou Petrus, e rocha, petra. Pedro será, com respeito à sociedade cristã, à Igreja de Cristo, o que é a rocha com respeito ao edifício: fundamento sólido que assegurará a estabilidade de todo o edifício, rochedo inabalável, que desafiará os séculos, e sobre o qual se virão quebrar as portas do inferno, ou por outras palavras, os assaltos e o poder do demônio.
Finalmente as chaves do reino dos céus foram confiadas a S. Pedro. A entrega das chaves é um privilégio insigne e especial que confere um poder absoluto. Compara-se o reino dos céus a uma casa. Ora, só poderá entrar em casa quem tem as chaves em seu poder, e aqueles a quem ele quiser abrir a porta. Pedro é constituído único intendente da casa cristã, único introdutor do reino de Deus. É inútil insistir mais. A promessa de Cristo é tão clara que não pode haver dúvida acerca da sua significação. Só a Pedro se muda o nome, só ele é chamado fundamento da futura Igreja, só a ele serão entregues as chaves; se as palavras têm algum sentido, só podem significar o primado de Pedro.
Objetam os adversários, segundo sempre a mesma tática, que a passagem da questão não é autêntica e que foi interpolada quando a Igreja tinha já completado a sua evolução e adquirido a forma católica. A prova está em que só Mateus refere as palavras de Nosso Senhor.
Resposta. A objeção fundada no silêncio de S. Marcos e de S. Lucas não tem valor algum. A dificuldade teria alguma força se os adversários conseguissem provar que a narração dessa passagem era exigida pelo assunto que tratavam. Ora, não conseguem fazer essa demonstração; logo, o silêncio dos dois sinóticos deve atribuir-se a motivos literários, que não admitiam a entrada do texto nas suas narrativas.
Palavras da colação. Duas passagens do Evangelho nos atestam que Jesus conferiu efetivamente a Pedro o poder supremo que lhe tinha prometido.
Missão, confiada a Pedro, de confirmar os seus irmãos. Algum tempo antes da Paixão, Jesus anunciou aos apóstolos a sua falta próxima. Quando predisse a de Pedro declarou que tinha orado especialmente por ele:
“Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu com insistência para vos joeirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que não desfaleça a tua fé; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos” (Luc. 22, 31s).
Quando os Apóstolos, depois de sucumbir à tentação, se erguerem de sua queda, purificados das fraquezas do passado pela prova, como o crivo que aparta a palha do grão, é Simão que tem a missão de os confirmar. Essa missão supõe evidentemente o primado de jurisdição.
S. Pedro é nomeado o pastor das ovelhas de Cristo. A cena passa-se após a Ressurreição. Eis como se refere S. João (João 21, 15-17): Três vezes perguntou Jesus a Pedro se o amava e três vezes Pedro fez protestos de amor e dedicação inabalável. Então o Salvador, sabendo que estava na véspera de deixar os seus discípulos, confia a Pedro a guarda do seu rebanho, isto é, confia-lhe e cuidado de toda a cristandade, dos cordeiros e das ovelhas.“Apascenta os meus cordeiros”, repete duas vezes; e à terceira: “apascenta as minhas ovelhas”.
Ora, conforme o uso corrente nas línguas orientais, a palavra “apascentar” significa governar. Apascentar os cordeiros e as ovelhas é, portanto, governar com autoridade soberana a Igreja de Cristo; é ser o chefe supremo; é ter o primado.
Argumento histórico. Se encararmos a questão somente sob o aspecto histórico, temos duas teses opostas ntre si: a racionalista e a católica.
Tese racionalista. Segundo os racionalistas, o texto “tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”“só teve o sentido e o alcance dogmático, que os teólogos papistas atribuíram no século III, quando os Bispos de Roma dele se tiveram necessidade de fundar as suas pretensões então nascentes” (Sabatier, op. cit., p. 209).
O Primado de S. Pedro nunca foi reconhecido pelos outros apóstolos, mormente por S. Paulo, que nem sempre nomeia Pedro em primeiro lugar (I Cor. 1, 12; 3, 22; Gal. 2, 9), nem receia “resistir-lhe abertamente” (Gal. 2, 11).
Tese católica. Nos Atos dos Apóstolos encontra, o historiador católico, numerosos testemunhos para provar que S. Pedro exerceu o primado desde os primeiros dias da Igreja nascente.
Depois da Ascensão, S. Pedro propõe a eleição de um discípulo para ocupar o lugar de Judas e completar o colégio dos Doze (At. 1, 15-22).
É ele o primeiro que prega o Evangelho aos judeus no dia de Pentecostes (At. 2, 14; 3, 16). É S. Pedro que, inspirado por Deus recebe na Igreja os primeiros gentios (At. 10, 1).
Visita as igrejas (At. 9, 32). No Concílio de Jerusalém põe termo à longa discussão que ali se trava, decidindo que não se deve impor a circuncisão aos pagãos convertidos, e ninguém ousou opor-se à sua decisão (At. 15, 7-12). Se S. Tiago fala, depois de S. Pedro ter emitido o seu parecer, não foi para discutir a sua opinião, mas unicamente porque, sendo Bispo de Igreja de Jerusalém, julgou que se deviam impor aos gentios algumas prescrições da lei mosaica, cuja infração podia escandalizar os cristãos de origem judaica, que constituíam a maior parte do seu rebanho. Pedia S. Tiago que os gentios se abstivessem:
Dos alimentos oferecidos aos ídolos;
Da impureza, que os pagãos não consideravam como falta grave;
Das carnes sufocadas;
Do sangue, cujo uso estava interdito aos judeus (At. 17, 20).
No parecer de S. Tiago essas prescrições evitariam o escândalo dos fracos e serviriam para aplanar dificuldades entre os cristãos de diversas proveniências.
Objetam alguns que S. Paulo nunca reconheceu o primado de S. Pedro. Como se explica neste caso que, três anos depois da conversão, foi a Jerusalém expressamente para o visitar? (Gal. I, 18s). Porque não foi antes a S. Tiago (que era o Bispo de Jerusalém) a aos outros? Não será esta uma prova evidente de que o reconhecia como chefe dos Apóstolos?
Porque é que S. Paulo, replicam, não nomeiam Pedro sempre em primeiro lugar? A razão é simples. S. Paulo nunca faz menção de todo o colégio apostólico, e apenas fala incidentalmente de alguns. As vezes, como sucede na sua Epístola aos Coríntios (I Cor. I, 12), nomeia-os em gradação ascendente, pondo o nome de Cristo depois do nome de S. Pedro. Mas, dizem os racionalistas, não devemos esquecer-nos do conflito de Antioquia, no qual S. Paulo resistiu aberta e publicamente a S. Pedro. Para que os adversários não julguem que procuramos fugir das dificuldades, referiremos aqui o caso com as próprias palavras de Paulo (Gal. 2, 11-14):
“Quando Cefas veio a Antioquia, eu resisti-lhe abertamente, porque era repreensível. Com efeito, antes de chegarem os que tinham estado com Tiago, ele comia com os gentios: mas depois que eles chegaram, subtraía-se e separava-se dos gentios, temendo ofender os que eram circuncidados. E os outros judeus consentiram na sua simulação. Mas quando eu vi que eles não andavam retamente conforme a verdade do Evangelho, disse a Cefas diante de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como os judeus, porque obrigas tu os gentios a viver como judeus?”
Como se vê nessa passagem, o conflito originou-se da famosa questão, levantada pelos judaizantes, a saber, e a lei judaica era obrigatória e se era preciso passar pela circuncisão para entrar na Igreja cristã. Ora, os dois apóstolos – fixemos bem este ponto – estiveram sempre de acordo, defendendo ambos a negativa; portanto, nunca houve conflito entre eles no terreno dogmático. O litígio consistia em que S. Pedro, para não provocar as recriminações dos judaizantes, absteve-se de comer com os gentios que se tinham convertido sem passar pelo judaísmo.
Esta maneira de proceder podia ser diversamente interpretada. Podia ser uma simples medida de prudência justificada pelo fim que se queria obter. Sendo um, apóstolo dos circuncidados e outro dos incircuncisos, não é para admirar que os dois apóstolos tenham adotado posturas diferentes nesta questão disciplinar. Não se conta porventura nos Atos dos Apóstolos que o próprio S. Paulo, numa circunstância idêntica, procedeu do mesmo modo, circuncidando Timóteo por causa dos judeus que havia naquelas regiões (Lístria e Icônio), apesar das suas convicções serem diversas? (At. 16, 3).
Também se podia tomar o procedimento de S. Pedro por covardia ou hipocrisia: deste modo o julgou S. Paulo. Pensou que para evitar as funestas consequências do procedimento de S. Pedro, devia repreendê-lo. É um caso de correção fraterna dada por um inferior, e na qual este parece ter faltado na moderação e deferência devidas a um superior hierárquico, deixando levar-se por um zelo indiscreto.
Se S. Paulo, objetamos nós, dava tanta importância ao procedimento de S. Pedro, não será porque a sua influência nas Igrejas era maior e mais incontestável? Logo, podemos concluir que o conflito de Antioquia, longe de ser um argumento contra o primado da Pedro, é testemunho em seu favor.

Notas
Texto Extraido do Manual de Apologética Conego A. Boulenger cit., p. 31-34

Fonte: catolicosdobrasil.com

domingo, 27 de novembro de 2011

Imagens católicas ou ídolos pagãos?

Fiquei muito satisfeito com a visita de dois Testemunhas de Jeová à minha casa. Foi muito desafiante ver que os dois eram bem firmes sobre sua crença. Um homem e uma mulher, Bíblia na mão, desejosos em começar a discussão. Uma foto colorida da estátua de Nossa Senhora de Fátima – a que verteu lágrimas em Nova Orleans – estava em um lugar bem proeminente na parede da sala. Os TJs não perderam tempo.
“Eu era católica, sabia?”, ela iniciou, “até que compreendi que estava adorando ídolos ao invés de Jeová”, disse candidamente. “Me livrei de todos os ídolos que tinha, e centrei minha atenção na Bíblia”. Imaginei que se meus visitantes fossem Anglicanos ou algum outro ministro protestante poderíamos ter tido uma discussão mais racional sobre este assunto. Mas não com TJs. A maioria dos anglicanos da Austrália não relutaria em ver estátuas da rainha Vitória nos parques públicos. O mesmo se aplica ao capitão Cook e outros grandes personagens da história daquele país. Nem os protestantes dos Estados Unidos – clássicos ou pentecostais – acreditam que o Memorial Lincon em Washington é um templo pagão para adoração de um ídolo de fundição cujas características são de um presidente já morto.
Não. Todos sabem que aquelas estátuas possuem um propósito específico, isto é, relembrar a nós da pessoa que é honrada, suas virtudes e feitos pelo bem da nação. Se alguém pichar as estátuas da rainha Vitória ou de Abraham Lincon não estará simplesmente desfigurando um pedaço de ferro fundido, mas a memória da pessoa e, conseqüentemente, os valores da nação que por extensão estão representadas na pessoa da estátua. É por isso que imagens são feitas para honrar grandes homens e mulheres, e é por isso que temos fotos de nossos queridos em lugares especiais em nossas casas, e, às vezes, beijamos a figura de um filho ou filha morta, ou por saudade do noivo que está viajando, como expressão de carinho a ele ou ela.
Mas todas estas considerações são totalmente estranhas aos TJs. Tive de falar em uma língua que eles entendessem. Então comecei: “Estou satisfeito em saber que você se livrou de todos os ídolos de sua casa e centrou sua atenção na Bíblia. Isto é ótimo. Agora, diga-me, o que você me diria se eu adquirisse um Bíblia de você, e, ao invés, de ler, eu chutasse ela através da porta, rasgasse ela e terminasse fazendo aviõezinhos com suas páginas, que lançaria pela janela até a rua. Agora, o que você diria?” Terminei de dizer sorrindo.
Ela respondeu, “Diria que você não tem respeito pela Palavra de Deus, e irá receber a ira de Jeová…” “Por enquanto é só” – disse eu – “Mas o livro da Bíblia não é só… papel? Para quê esse exagero todo? Um dicionário, uma lista telefônica, um jornal e uma Bíblia são, estritamente falando, apenas papel e tinta! Porque vocês TJs seriam indiferentes se eu fizesse aviõezinhos de papel com papel de uma lista telefônica, mas não ficariam se eu os fizesse usando o papel de uma Bíblia?”
O rapaz estava doido para falar: “A Bíblia contém a mensagem de Jeová, e suas páginas devem ser tratadas com reverência e respeito pelo que representam. Uma lista telefônica ou um dicionário não representam da Palavra de Jeová Deus”, ele concluiu, com um toque de seriedade pontifícia. “Pois é por esta mesma maneira que temos imagens”, eu disse. “Não é o ferro ou madeira ou outro material usado que se faz importante, mas a personalidade representada, a mensagem que elas trazem”.
“Devemos ser guiados pelo Bíblia, sabia” disse a mulher, bem treinada na maneira de mudar de assunto. “E a Bíblia é muito, muito clara quanto imagens e ídolos, sabia? Veja Ex 20,2-5. Aqui você vê os mandamentos de Jeová contra qualquer forma de ídolo ou estátuas, como preferir chamá-las. Posso ler para você na sua própria Bíblia, se preferir?” Ela tomou minha Bíblia da mesa de café, e suas mãos bem treinadas passearam pelas páginas. Então, com uma face ardente, ela leu bem alto: “Eu sou o Senhor teu Deus que te tirou do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que há embaixo da terra, nem do que há nas águas debaixo da terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto. Porque eu o Senhor teu Deus sou um Deus ciumento”.
Ela parou por um momento, para ter certeza que eu ouvi a mensagem, e, com um estudado aceno com a cabeça terminou dizendo que… “Como você vê, Jeová Deus abomina idolatria… sabia?”
“Sim, sabia”, respondi. “Mas Deus não está condenando pinturas ou esculturas como uma arte, mas apenas as imagens ou outras representações que eram adoradas pelo povo. Você retirou o texto de seu contexto natural e transformou-o em um pretexto contra a Igreja Católica. Se você verificar outros textos paralelos, verá que o que Deus condena é a escultura de ídolos com o propósito de adoração destes mesmos ídolos, que são vistos como ?deuses? pelo povo idólatra, e não meramente imagens representando heróis nacionais ou santos. Veja, por exemplo, Ex 20,23 e 34,17; Lv 19, 4.26; Dt 4,23-24.27,15.” (o leitor desta carta verifique, por favor, estas passagens).
“Quer dizer”, falou o rapaz, “Que você está me dizendo que, se o povo não adorar as imagens como deuses mas simplesmente as honrar como representações de pessoas virtuosas, Jeová não levará em consideração?”
“Matou a charada, meu rapaz”, respondi. “O que estou querendo dizer para você é ainda mais: Deus nosso Senhor ordenou que imagens fossem esculpidas! Ele disse ao povo para ter mais respeito a elas que qualquer Britânico teria com a imagem da rainha Vitória, ou qualquer patriota americano teria com o memorial Lincon … sabia?” Conclui, com algo meio teatral.
A moça deu uma risada irônica que ecoou pela sala, como morcegos com um radar defeituoso em uma pequena garagem. “Mas você não encontra isto na Bíblia!!!”, bradou ela. “É uma invenção católica romana, porque Jeová Deus nunca se contradiria! Como poderia condenar ídolos e depois ordenar que fossem esculpidos? Não pode ser, sabia disso?”
“Claro que não pode ser!”, disse. “Isto não foi o que eu disse. Deus nosso Senhor condena a feitura de ÍDOLOS para adoração, mas ordena a escultura de IMAGENS para veneração”
O rapaz estava tão ansioso que sua transpiração atravessava sua nuca: eles achavam que finalmente tinham me encurralado. Deixei que eles tivessem alguns momentos de alegria, mas não muitos. “Posso mostrar a você na Bíblia”? perguntei.
“Seja nosso guia”, responderam em uníssono. Peguei a Bíblia na mesa do café, enquanto eles se sentavam alegres e triunfantes. “Aqui está”, disse. “Vocês sabem que o lugar mais sagrado mundo era o santuário que guardava a Arca da Aliança. Ela era tão sagrada que nenhum outro senão o sumo sacerdote podia toca-la. Ela continha as tábuas dos mandamentos. Em Ex 25,8 Deus diz: ?devem fazer um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles?. Agora, notem que Deus não disse que o santuário deveria ser para simboliza-lo, mas pêra Ele próprio. Ali Ele habitaria, no meio do povo. Agora, os versos 10 a 16 nos falam sobre a Arca da Aliança. Nos vv 17-21 Deus diz: ?Farás também o propiciatório [uma tampa, um opérculo, para a Arca, no qual o sumo sacerdote aspergirá sangue na festa reconciliação] de ouro puro… Farás dois querubins de ouro batido nas duas extremidades do propiciatório, cubram ambos os lados, estendendo as asas e cobrindo o oráculo, e estejam olhando um para o outro com os rostos voltados para o propiciatório, na qual porás o testemunho que eu hei de dar.”
Esperei um momento, e conclui: “Claro, poderíamos questionar sobre o estilo atual destas imagens de querubins, mas o assunto que permanece é que Deus ordenou que eles fossem esculpidos e colocados na arca.”
Meus visitantes TJs estavam silenciosos, olhando para mim. “Não é incrível”, continuei, indiferente, “que Deus Nosso Senhor se renderia a tantos detalhes para descrever as imagens que Ele quisesse ter entre os mais sagrados objetos da terra, a Arca da Aliança?”
“Mas estes eram apenas um símbolo dos querubins do paraíso, sabia?”, disse a dama. “Não eram querubins reais, ou ídolos para ser adorados”.
“Claro que não!”, respondi, enfaticamente. “Eram imagens de querubins, o que é precisamente o que a Igreja Católica ensina” Não são ídolos, de outro modo Deus estaria se contradizendo, condenando e ordenando a mesma coisa. O propiciatório e as imagens dos querubins representavam o trono de Deus no céu, de onde Ele governa o universo.
“Além disso, no v. 22 do mesmo capítulo do Êxodo, falando sobre o propiciatório com suas duas imagens de querubim, Deus diz: ?De lá te darei as minhas ordens, em cima do propiciatório e do meio dos dois querubins, que estão sobre a arca do testemunho, e te darei todas as coisas que por meio de ti intimarei aos filhos de Israel?”.
Meus visitantes estavam meio abalados. “Como vocês vêem”, conclui, “Era entre duas imagens que Deus falava a seu povo. Certamente Deus não ordenaria a Moisés esculpir ídolos na Arca da Aliança, porque idolatria era – e é – uma abominação aos olhos do Senhor”.
Deixei alguns segundos se passarem, e toquei a trombeta para uma outra batalha: “Quando Salomão construiu o templo, foi para cumprir uma ordem de Deus para construir uma morada para Ele, Deus, representada pela Arca. Vejam em Rs 7 (ou 1 Samuel na sua Bíblia). O profeta Natan diz: ?Diz o Senhor: Edifique uma morada para que eu possa habitar? – note como Deus não diz uma casa para a Arca habitar, mas uma morada para Ele mesmo. Ele estava presente onde a Arca estava, e com as famosas imagens”
“Não havia idolatria no templo, Jeová abomina idolatria”, disse o rapaz, tentando achar um ponto essencial.
“Perfeitamente”, respondi. Estava surpreendido o quanto concordava com meus amigos TJs. “Quando Salomão terminou o templo o livro dos reis diz (1 Rs 6,22-35), ?Nada havia no templo que não estivesse coberto de ouro, também cobriu de orou o altar do oráculo?, mas agora vem a maravilha. ?Pôs no oráculo dois querubins feitos de madeira de oliveira, de dez côvados de altura… Pôs os querubins no meio do templo interior. Tinham as suas asas estendidas, de sorte que uma asa tocava a parede, e a asa do outro querubim tocava na outra parede; e as asas juntavam-se no meio do templo. Cobriu também de ouro os querubins?”.
Meus visitantes seguravam seus fôlegos. Continuei: “Vocês sabem o tamanho daqueles querubins? Os do propiciatório eram comparativamente pequenos, como as imagens dos católicos em suas casas, mas aquelas duas gigantes mediriam hoje 10 cúbitos (1 cúbito = 50 cm) de altura, o que seriam cerca de 5 metros de altura! Agora, é uma grande imagem, se me perguntarem! São maiores que as da Basílica de São Pedro no Vaticano…!”
Não dei trégua aos meus visitantes: “Mas não haviam somente imagens de querubins que ?Jeová? ordenou que fossem esculpidas para o Santo dos Santos: Também haviam esculturas nas paredes, assim como vocês vêem nas Igrejas católicas e nos monumentos. Aqui está, o mesmo capítulo, versos 29 a 35: ?Fez adornar todas as paredes do templo em roda com várias molduras e relevos, figurando nelas querubins, palmas, e diversas figuras…?. Os mesmos querubins e palmas foram esculpidas nas portas do oráculo, que foram revestidos de ouro, e na entrada dos pilares do Templo: todas as imagens foram revestidas de ouro. Mesmo o famoso véu do templo tinha querubins desenhados nele, como vocês podem ler em 2 Cr 3,7.”
Tomei um pouco de ar e disparei: “Agora eu pergunto para vocês: Deus contradisse a si mesmo quando condenou a escultura de ídolos e logo depois ordenou a escultura de imagens colocadas no lugar mais sagrado do mundo, que Ele mesmo escolheu para habitar? Ou Ele sabia muito bem a diferença entre ÍDOLOS para adoração e IMAGENS para veneração?”
Meus visitantes tinham de dizer alguma coisa. O rapaz gaguejou: “Mas estas decorações foram idéia de Salomão, não de Jeová…” disse, meio que convencido.
“Nem tanto!” disse a ele. “As decorações seguem o rumo que Deus deu a Moisés para a Arca da Aliança e a Salomão para as imagens gigantes de querubins no Santo dos Santos. Além disso, Deus mesmo consagrou o templo e habitou nele, no dia da Dedicação. Você pode ver tudo isso no livro dos Reis. Vou ler somente alguns versos para vocês (eles não gostam muito quando católicos lêem a Bíblia para eles, mas eles não tinham escolha)”.
“Sim, a dedicação do templo, vamos lá: ?Os sacerdotes trouxeram a Arca da Aliança do Senhor para este lugar, no oráculo do templo, para dentro do Santo dos Santos sob as asas dos querubins… Quando os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor, e os sacerdotes não podiam mais ministrar por causa da nuvem: PORQUE A GLÓRIA DE DEUS TINHA ENCHIDO A CASA DO SENHOR?”.
“Vocês podem imaginar?”, comentei. “A glória do Senhor encheu uma morada repleta de imagens!”.
Meus visitantes ficaram pensando. E pensar é uma coisa muito boa para fazer: “Incrível, não é? A glória de Deus descendo sobre uma multidão de imagens, todas revestidas de ouro! Lembrem-se que o bezerro de ouro que os hebreus fizeram na no Monte Sinai também era revestido de ouro: isto foi condenado por Deus porque foi usado com o propósito de adoração como a um deus, mas não os querubins de ouro do santuário. Deus quis que eles fossem esculpidos para serem uma representação de Seu Trono no céu, tanto os querubins quanto os serafins
O bezerro era um ídolo, e devia ser destruído. Os querubins eram imagens, ordenadas por Deus para serem esculpidas, e glorificadas por sua própria presença. Esta é a diferença. Na Bíblia você pode ler que no livro da Sabedoria, 14,12-29, as grandes condenações à idolatria.”
Neste momento minha esposa entrou na sala carregando uma bandeja: café, chá, biscoitos, e água gelada (o verão na Austrália é muito quente). Assim que colocou os itens na mesa, pegou o fim da minha leitura e sabia exatamente de onde eu estava vindo. Antes de sair ela lançou um pequeno desafio aos TJs, para ver se eles tombariam. E eles tombaram. Ela disse: “Deus ordenou que imagens fossem esculpidas somente na Arca e no Santo dos Santos, certo? Com certeza não há em nenhum lugar na Bíblia onde as imagens representem alguma coisa santa? Mas Deus ordenou a Moisés que fizesse uma imagem de uma serpente e colocasse em uma vara. E, milagrosamente, aquele que fosse mordido por uma serpente seria curado pelo simples olhar para a serpente de bronze”
Minha esposa ainda completou: “Milagres ocorreram através de uma imagem! Incrível como Deus pode confundir Seus inimigos…”
Tive, então, de completar o assunto sobre a serpente: “Agora, o bonito é que os hebreus eram tão curvados à idolatria que começaram a adorar a serpente como a um deus. O resultado, o Rei Ezequias teve de destruí-la. Vejam em 2 Rs 18,4. Trabalho bem feito! Vamos examinar isto: enquanto eles a usaram como uma imagem milagrosa por onde Deus curava as pessoas estava tudo bem. Deus concedia cura através dela. Mas quando eles começaram a adorar a imagem como um deus, quando começaram a queimar incenso a ela como um sinal de adoração, ela tinha de ser destruída. Não porque era um imagem de escultura, mas por causa do mal uso que fizeram dela. O princípio permanece: o abuso não destrói o uso.”
“Mas, mas… estas coisas aconteceram somente nos dias das Escrituras dos hebreus, sabia?”, disse a moça TJ. “Estamos vivendo agora no tempo comum, e as escrituras cristãs gregas nos libertaram dos preceitos da lei antiga, sabia? Jesus aboliu tudo e recomeçou uma nova”.
“É só isso?”, eu perguntei. “Então, em sua opinião, Jesus veio para destruir, não para cumprir; para abolir, não para trazer a perfeição; para encobrir,não para fazer as profecias do Antigo Testamento tornarem-se realidade no Novo. Não, meus amigos, Jesus deixou muito claro no sermão da montanha que Ele ?não veio para destruir, mas para cumprir?. Ele também disse que o povo não devia crer que Ele veio ?destruir a lei e os profetas?. Isto está em Mt 5,17. o que os hebreus possuíam apenas em figura, nós temos em realidade. Mas não preste atenção só em mim: veja as palavras de Jesus quando Ele diz ?assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve o Filho do Homem ser erguido, e todos que nele acreditarem não cairão, mas terão a vida eterna? (Jo 3,16).
Meus visitantes provavelmente não tinham percebido ainda que a serpente de bronze era um prefiguração de Jesus na cruz para trazer cura espiritual e vida eterna para aqueles que olharem para Ele com os olhos da fé. “Mas”, iniciou o rapaz, “isto é muito interessante para os pontos de vista arqueológicos, claro, mas os cristãos primitivos não se reuniam em volta de uma serpente para veneração, sabia?”
“Seu sarcasmos não adiantou muito”, respondi. “Você entendeu perfeitamente bem que a serpente era um símbolo no Antigo Testamento – veja Adão e Eva – e Jesus tomou nossos pecados sobre Ele para nos reconciliar com Deus. As serpentes fizeram as pessoas sofrerem e morrerem, assim como os pecados nos fazem sofrer e morrer eternamente.. os hebreus foram curados fazendo a vontade de Deus assim como foi dito a Moisés, o representante de Deus na terra: olhando para a serpente em uma vara, após terem pedido o perdão de Deus por Moisés. Quando nos arrependemos, somos curados dos nossos pecados por fazer a vontade de Deus como nos foi dito pela Igreja, a representante de Deus na terra: olhando com os olhos espirituais para Jesus na cruz, e pedindo a misericórdia de Deus através de seus sacerdotes, a quem Deus deu o poder de perdoar pecados. Jo 20,23″.
“Mas foi a igreja católica quem inventou a confissão dos pecados por um padre, sabia?”, disse a jovem moça TJ. “Por favor, não mude de assunto”, respondi. “Fiz uma alusão à confissão somente para mostrar a realidade da crucificação de Jesus e a cura do povo no Novo Testamento sendo prefigurados pela serpente de bronze em um vara curando as pessoas no Antigo Testamento. Se vocês não podem ver isto, realmente me preocupo com vocês”.
“Não há nenhuma menção na Bíblia de que os primeiros cristãos dos tempos pré-constantinianos se preocupavam com pinturas, imagens ou outras ?obras de arte?”.
“Se você conhecesse a história dos primeiros cristãos, saberia que as catacumbas primitivas até hoje ainda possuem pinturas representando Jesus como o bom pastor, pão e peixe, a Arca de Noé e muitas outras representações. Se for à Roma, poderá vê-las se quiser. Um imenso número deles são da era pré-constantiniana. Você pode dizer que os primeiros cristãos não desenvolveram a arte de esculpir imagens ou pinturas religiosas nesta época: ora, eles eram perseguidos até a morte, e quando se é perseguido até a morte creio que não sobra muito tempo para desenvolver habilidades artísticas, você teria?”.
Não achei que meus visitantes estavam entendendo o que estava falando. Eles pareciam interessados em mudar o assunto para a Confissão. Mas eu não estava interessado em começar uma nova discussão. Quando nos dirigíamos em direção à porta, minha esposa disse a eles, “não é interessante São Paulo dizer que Jesus é a imagem de Deus? Ele geralmente usa a palavra ?ícone? para dizer ?imagem?. Veja na carta aos Hebreus 1,3″.
Como eles não comentaram, ela continuou: “E vocês sabiam qual foi o primeiro artista que produziu a primeira imagem, para ser respeitada e amada, ser cuidada e honrada, certamente, mas não para ser adorada como deus?” Nossos amigos subitamente pararam, cheios de curiosidade. “Quem foi este?”, disse o jovem. “Com certeza Jeová não gostaria de uma imagem de si mesmo. Quem foi?”.
“Você disse agora mesmo!”, respondeu minha esposa dando seu sorriso costumeiro. “Foi Deus mesmo o grande artista da primeira imagem de si mesmo – e não estou falando de Jesus…”
quando nossos visitantes chegaram à porta, ela concluiu: “Leiam em Gênesis 1,26-27: Deus disse, ?façamos o homem à nossa imagem e semelhança… Deus criou o homem em sua imagem. Na imagem de Deus foram criados os homens. Homem e mulher os criou?”. Agora eu tinha certeza que os TJs não tinham prestado atenção a isso. “Sim, meus amigos”, continuou, “em linguagem Bíblica, o casamento cristão é a primeira e maior imagem de Deus na terra – e Deus mesmo fez esta imagem, este ícone, esta representação dele mesmo, não para ser adorada, mas para ser amada, respeitada, honrada. Tenham um bom dia, e venham novamente!”.
Quando fechamos a porta, desejamos que nossos visitantes pensassem sobre as passagens Bíblicas e nos argumentos que demos para que considerassem.
Os cristãos devem perceber que a veneração dos ícones, e depois das imagens, tem sido uma tradição cristã desde das épocas das catacumbas. A primeira vez que uma oposição ocorreu contra seu uso foi no século 8 pelo imperador Bizantino Leão, o Isáurico. Influenciado pelo islamismo e pelo maniqueísmo, foi o grande promotor da heresia conhecida como iconoclasmo. Esta heresia foi condenada no 2º Concílio de Nicéia em 787 d.C. e não retornarama te a revolta de Lutero em 1517. é interessante notar que nas igrejas ortodoxas, que quebraram a unidade com Roma séculos antes de Lutero, mantiveram a tradição do uso dos ícones na liturgia e nas devoções de maneira intacta até hoje.

Tradução de Rondinelly Ribeiro.

Fonte: catolicosdobrasil.com.br

1º Domingo do Advento, Primeiro dia do ANo Litúrgico da Igreja

Evangelho (Marcos 13,33-37)

 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando.
35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo.
37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 26 de novembro de 2011

No Advento, cristãos se preparam para segunda vinda de Jesus

Neste domingo, 27, tem início o novo Ano Litúrgico, com a primeira semana do Advento, cujo nome significa "que está por vir".  A Igreja convida os fiéis, neste tempo, a viverem a expectativa para o Natal, com esperança e vigilância.

O advento corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal e a liturgia deste período tem dois aspectos: nas duas primeiras semanas, acontece a preparação e reflexão para a segunda vinda gloriosa e definitiva de Jesus, e nas duas últimas, os fiéis são motivados a uma preparação especial para a celebração do nascimento de Jesus. 

De acordo com o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, o Advento é "o tempo de alegria e de satisfação interior, da comoção e da harmonia, da ânsia fundamental, que caracterizam todos aqueles que esperam por algo importante e decisivo, e que têm certeza de que vai mudar a sua vida", destaca em seu artigo publicado pela arquidiocese.

O sacerdote do Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador, conhecidos como Salvistas, padre Leão Pedro, ressalta também que neste período a Igreja convida os cristãos a viverem com maior afinco a participação em sua comunidade. "É um tempo de estar em comunhão com a Igreja. Cada fiel deve se preparar para viver esse tempo como uma noiva se prepara para receber o noivo, em atitude de continua oração", explica.

Nestes dias, até mesmo os sinais e enfeites utilizados nas igrejas e nas casas dos fiéis exteriorizam essa expectativa: a montagem da Árvore de Natal, do presépio, na liturgia se utiliza a cor roxa, não se canta o glória (guardando-o para a Noite de Natal), os instrumentos e as flores são usados com mais moderação, para não antecipar a grande festa do dia 25. 

Fonte: cancaonova.com

Rejeição à divisão do Pará passa de 60% dos eleitores, diz Datafolha

Do G1, em Brasília

Divisão do Pará (Foto: Editoria de Arye/G1)
Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (25) mostra que se mantém majoritária, entre os eleitores do Pará, a rejeição à divisão do estado em três. No levantamento, 61% são contra a criação do Tapajós e 62% a do Carajás.
Os números indicam leve alta em relação à última sondagem, de 11 de novembro. No início do mês, 58% se diziam contra a criação dos dois novos estados. No caso do Tapajós, a oscilação para cima da rejeição se deu dentro da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais. Já a rejeição ao Carajás, ultrapassa, chegando a 4 pontos.

A pesquisa foi encomendada pelas TVs Liberal e Tapajós, afiliadas da TV Globo no Pará. Foram ouvidas 1.015 pessoas entre os dias 21 e 24 de novembro. Foi a primeira pesquisa feita após o início da campanha de TV.
Em relação ao primeiro levantamento, oscilou para baixo, também dentro da margem de erro, o apoio à criação dos dois estados e também o percentual dos que ainda não sabem como votar.
Antes, o apoio para a criação do Tapajós alcançava 33%; agora está em 30%. Apoiavam o Carajás 33%; hoje, são 31%. Os que não sabem sobre o Tapajós caíram de 10% para 9% e sobre o Carajás, de 8% para 7%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 50287/2011. O plebiscito que decidirá a divisão, restrito aos eleitores do Pará, está marcado para o dia 11 de dezembro. Caso os paraenses optem pela criação dos outros dois estados, a decisão final ainda passa pelo Congresso e pela presidente Dilma Rousseff.

Vestibular 2012 da UFRN começa neste domingo com mais de 30 mil inscritos

A partir deste domingo, 27, tem início as provas para o vestibular 2012 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mais de 30 mil candidatos concorrem as 6.209 vagas oferecidas pela Instituição, distribuídas nos campi de Natal, Currais Novos, Mossoró, Caicó e Santa Cruz. O curso de Medicina será mais uma vez o mais concorrido, com 38,3 candidatos por vaga, seguido dos cursos de Psicologia, com concorrência de 17,36; Engenharia Civil, com 12,62, e Arquitetura e Urbanismo, que tem 11,80 candidatos por vaga. As provas serão realizadas entre os dias 27 e 29 a partir das 8h, com duração de 4 horas e 30 minutos. Para os candidatos com necessidades especiais, o tempo para realização das provas é maior; 5 horas e 30 minutos. No primeiro dia, serão aplicadas as provas de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (Física, Química, Biologia e Matemática), além de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Língua Estrangeira). No segundo dia do Vestibular 2012, além da Redação, serão aplicadas as provas de Linguagens e Ciências Humanas, distribuídas nas disciplinas de Português, Literatura, História e Geografia. Já as do terceiro e último dia, acontecem as provas discursivas específicas de cada área.
Serão utilizados 54 prédios para a aplicação das provas, onde atuarão 3 mil e 200 fiscais do processo seletivo. Além deles, trabalharão no Vestibular 2012 da UFRN um total de 123 coordenadores e auxiliares, 193 pessoas para o apoio e 110 seguranças. Para a presidente da Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE), Magda Maria Pinheiro de Melo, a recomendação é voltada para os estudantes nos dias que antecedem as provas. “É recomendado aos candidatos que visitem com antecedência os prédios onde vão fazer as provas, o que pode evitar transtornos, como atraso no dia do Vestibular”, alertou, lembrando que os portões dos prédios serão fechados às 8h, em ponto. Magda Melo falou ainda que os alunos precisam levar os documentos de identificação aceitos no processo seletivo, para não correrem o risco de não fazer as provas. “Muitos alunos levam carteira de estudante pensando que serve como documento oficial, mas não é aceito. Apenas a carteira de identidade e carteira de motorista, com foto, servem como identificação para o Vestibular”, finalizou.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Barrichello sofre "bullying" de mais novos, mas refuta parar no quintal de casa

Os cabelos estão escassos. A estreia na Fórmula 1 aconteceu há 19 anos. E ele ainda pode fazer sua última corrida na categoria no próximo domingo justamente no local que é praticamente o quintal da casa de seus avós na Zona Sul de São Paulo. Pode parecer pouco, mas essas informações bastaram para que Rubens Barrichello virasse alvo de "bullying" na entrevista coletiva oficial do GP Brasil.

Na quinta-feira, Bruno Senna e Felipe Massa não pouparam as brincadeiras com a idade de Barrichello. "Ele tinha bastante cabelo naquela época", se intrometeu Massa quando Rubinho respondia uma pergunta sobre sua primeira corrida do veterano em 1993.


Depois foi a vez do caçula Bruno Senna também responder a uma brincadeira de Rubinho: "Bem, veremos quando eu chegar na sua idade", respondeu Bruno a Barrichello quando o mais experiente brincou ao falar que o sobrinho de Ayrton Senna estava com boa aparência no filme sobre o tio.


Barrichello estreou em 1993 na Fórmula 1. Nesse período, 13 pilotos brasileiros entraram e saíram da categoria. E só Felipe Massa e Bruno Senna estarão no grid no domingo.


Em meio às brincadeiras, Barrichello corre sem aspirar grandes resultados, pelos resultados ruins que o carro da Williams apresentou desde o início da temporada. Neste ano ele pontuou em apenas duas corridas, em Mônaco e no Canadá, ambos com o nono lugar, somando o total de quatro pontos, enquanto o companheiro Pastor Maldonado somou apenas um tento.


O piloto é recordista de provas disputadas, se preparando para a sua 326ª corrida da carreira. Ele ainda não tem um contrato para 2012, quando pode completar duas décadas na F-1. E se nega a fazer uma despedida em Interlagos, local de amor e ódio nesses últimos 19 anos.


Barrichello viveu de tudo nas 19 provas disputadas no autódromo brasileiro, com direito a três pole positions, corridas destacadas com carros medianos, um pódio com a Ferrari e o impressionante número de 11 abandonos, sendo dois quando ele liderava e se não fossem as quebras tinha boas chances de conseguir o que nunca alcançou na pista: a vitória.


"Acho que seria triste eu estar preocupado com o meu futuro. Eu tive 19 amáveis temporadas, você pode ver o quanto desejo ao Bruno todo o sucesso no futuro, ele está tendo seu segundo ano, um e meio mais precisamente, trabalhando duro para ficar. Eu estive aqui por 19 temporadas, tenho feito isso por muito tempo e ainda tenho muita disposição, então me sinto bem. Não estou pedindo favor a ninguém", afirma Barrichello.


Enquanto ainda há indefinição sobre seu futuro, Barrichello recebe apoio para permanecer até de quem não se esperava tanto, como o alemão Michael Schumacher, apontado como um desafeto de Rubinho após o período de dupla na Ferrari.


"Cruzo meus dedos para que não importe só o dinheiro e sim a qualidade, pois ele [Barrichello] deveria ter um lugar no ano que vem", afirmou Michael Schumacher sobre a situação do piloto que foi seu vice-campeão duas vezes.


Fonte: UOL

Brasil poupa titulares e sofre para vencer a lanterna China na Copa do Mundo de vôlei

Depois de uma vitória arrasadora contra a Rússia na quinta-feira, a seleção brasileira masculina teve dificuldades para vencer a China na Copa do Mundo de vôlei no Japão por 3 sets a 2 (23-25, 25-10, 25-18, 19-25, 15-8) na madrugada desta sexta-feira. Com o resultado, a equipe verde e amarela soma apenas dois pontos, enquanto a China, que venceu seus dois primeiros sets no torneio, garantiu seu primeiro ponto no Japão, já que vitória em jogo de cinco sets garante dois pontos ao time vencedor e um ao perdedor pelo regulamente da competição.

Para o jogo desta sexta-feira, o técnico Bernardinho resolveu dar folga aos seus principais jogadores, apenas Murilo e Escadinha foram mantidos na equipe e o Brasil foi para quadra com a seguinte formação: Bruninho, Theo, Rodrigão, Gustavo, João Paulo Bravo, Murilo e o líbero Escadinha.


A partida começou com as duas equipes trocando bolas e se revezando na liderança do placar, porém depois da primeira parada técnica, a China aproveitou a desatenção dos brasileiros e abriu três pontos de vantagem (12 a 9), obrigando Bernardinho parar o jogo.


Porém, o tempo técnico pedido pelo treinador brasileiro foi insuficiente para acordar a equipe brasileira que permitiu que os chineses aumentassem a vantagem e os rivais asiáticos chegaram a segunda parada técnica com cinco pontos de frente no marcador (16 a 11). No final do set, o Brasil ainda tentou buscar a virada, diminuiu a vantagem do adversário para dois pontos (22 a 20), mas já era tarde e a China venceu o set por 25 a 23.


Depois da derrota na primeira parcial, o Brasil voltou ligado para o 2º set e abriu três pontos de vantagem logo no início. A seleção brasileira manteve o ritmo forte chegou ao primeiro tempo técnico vencendo por 8 a 2 e controlou o jogo até fechar o set em 25 a 10, em um ponto de saque do levantador Marlon, que entrou durante a inversão 5-1.


O equilíbrio marcou o início do 3º set, mas o Brasil conseguiu abrir uma boa vantagem após o primeiro tempo técnico: 14 a 9. A China esboçou uma reação, mas o time de Bernardinho soube controlar e fechou o set novamente com um ace de Marlon em 25 a 18.


O 4º set também começou muito equilibrado, com nenhuma das equipes conseguindo abrir no placar, mas o Brasil voltou a sofrer um “apagão” e China abriu 16 a 12. A equipe brasileira não conseguiu igualar o marcador e ainda viu a China aumentar a vantagem para 22 a 17. Os chineses venceram por 25 a 19, garantiram o tie-break e o primeiro ponto da equipe na competição.


Para o set de desempate, Bernardinho mudou a equipe e colocou Lucão em quadra no lugar de Gustavo, enquanto que Wallace substitui Theo. As mudanças deram resultados e o time entrou ligado para evitar uma possível decepcionante derrota. A seleção brasileira abriu logo 4 a 1 e ainda aumentou a vantagem para 7 a 2, encaminhando a vitória. Sem dificuldades, o Brasil fechou o set por 15 a 8, em um bloqueio de Lucão, e o jogo em 3 sets a 2.


Apesar da vitória, o Brasil perdeu a liderança da competição. O time comandado por Bernardinho soma 12 pontos, a mesma pontuação que Rússia, que leva vantagens nos critérios de desempate. As duas seleções podem ser ultrapassadas pela Polônia, que ainda joga na rodada desta sexta-feira da Copa do Mundo.


A partida contra a China foi a última do Brasil em Kumamoto. Agora, para a disputa da terceira fase do torneio, a seleção brasileira segue para Hamamatsu, onde enfrentará Argentina, Cuba e Sérvia.


Fonte: UOL

Mudança de ano

Na Festa de Cristo Rei, quando Jesus é proclamado Rei do universo, normalmente no mês de novembro, terminamos o Ano Litúrgico. O domingo seguinte é o primeiro do Advento, de preparação para o Natal. Portanto, iniciando novo tempo, um novo ano, que começa com a preparação e o nascimento de Jesus Cristo.

Todo final de ano é oportunidade de revisão, de analisar o passado com olhar de esperança, porque temos em vista um futuro a ser construído. Olhar principalmente as atitudes de negligência praticadas quando deveríamos agir com determinação na construção do bem e de um mundo mais digno e fraterno para todos, sem distinção de classe ou raça.

É hora de colocar a nossa confiança toda em Deus.

A história de cada pessoa vai tomando rumos que têm de ser trabalhados em diversas dimensões: social, religiosa, política, econômica, psicológica, entre outras. É um caminho de libertação, que só tem plena realização numa confiança plena em Cristo, que é Rei e Salvador do universo.

Jesus Cristo é o Pastor que cuida do rebanho, busca a ovelha que estiver perdida e a apascenta com carinho e justiça. O Senhor não tolera exploração de uma ovelha sobre a outra e as trata com respeito. Assim dever fazer todo aquele que está à frente de uma comunidade, de um povo, com o objetivo de prestar serviço.

No tratamento com as pessoas, duas palavras são determinantes e ajudam no relacionamento. Uma é a vigilância, a preocupação constante e o cuidado feito com responsabilidade por quem de direito. Outra é a insensatez, as práticas de irresponsabilidade, que desabonam a autenticidade de quem age.

Devemos entender que a justiça se confunde com a prática de amor ao próximo. Ela cria espaço de convivência e de relacionamento fraterno entre as pessoas, possibilitando um mundo melhor e um novo ano de vitórias. O reino de Jesus Cristo é de amor, de paz, de justiça e fraternidade. Aí não pode haver lugar para o egoísmo. Que o novo ano litúrgico seja de acolhida fraterna.


Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Crise na vocação sacerdotal não é culpa do celibato


O celibato, um carisma e um mistério a ser decifrado e decodificado, salienta o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Pedro Brito Guimarães.

Para o Arcebispo de Palmas (TO), ser celibatário é uma graça que quando acolhida e vivida se multiplica. “Todo dom exige uma resposta, que eu chamaria de contra-dom. O melhor da graça é a ação de graça", destaca.

E em resposta às críticas quanto dizem que o celibato mais atrapalharia do que ajudaria a vida da Igreja, Dom Pedro reforça que existem outros fatores que contribuem para a crise das vocações sacerdotais e que atribuir tudo ao celibato é “desconhecer os outros mecanismos que fazem a cabeça das famílias e da juventude e movem a sociedade como um todo”.

Dom Pedro foi um dos palestrantes do Simpósio Nacional O dom do celibato na vida e na missão da Igreja*, concluido nesta quarta-feira, 23, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Confira a entrevista exclusiva de Dom Pedro ao noticias.cancaonova.com.

noticias.cancaonova.com - Os ministérios ordenados e a vida consagrada possuem como característica marcante a vivência do dom do celibato. Que relevância esse assume no mundo contemporâneo?

Dom Pedro Brito Guimarães - O celibato é realmente uma característica marcante da vida e da missão do ministro ordenado e das pessoas de vida consagrada. O celibato é realmente um dom, um carisma e um mistério a ser decifrado e decodificado. Dom significa dizer que ele não me pertence, que me é dado, doado e por mim recebido gratuitamente. Dom nos remete a Deus, doador de todos os dons e bens da salvação.

Somente Deus tem um dom como este, tão absoluto e radical, para doar a quem Ele escolhe, para estar com Ele, e o enviar em missão. Ser celibatário é uma graça e uma vocação. Por isto só vive bem o celibato quem é agraciado com este dom, carisma, mistério e ministério.

No entanto, para o sacerdote ministerial é também uma norma canônica, enquanto que para as pessoas de vida consagrada é um voto, um dos três conselhos evangélicos. Isto faz a diferença do dom do celibato para o ministro ordenado e a pessoa de vida consagrada.

noticias.cancaonova.com - Há uma ideia propagada de que o celibato mais atrapalharia do que ajudaria a vida da Igreja, como no que diz respeito ao número de vocações e à vida afetivo-sexual dos consagrados. Nessa perspectiva, por que o celibato é defendido como um dom? Como ressaltar esse aspecto?

Dom Pedro - Não sei quem é o autor desta idéia. Sei apenas que ela é muito difusa e serve de pretexto e justificativa. Esta é uma tese que por si só não se sustenta. E onde o celibato não é obrigatório, o que justifica a carência de ministério ordenado? Existem outros fatores que contribuem em muito para a crise das vocações sacerdotais.

Certamente o celibato é um desses fatores. Mas não pode ser o bode expiatório. Não o único nem o maior e nem ainda o mais importante. A crise porque passam as vocações é uma crise de sentido da vida, de falta de doação, de espírito de serviço e vivência do evangelho. Atribuir tudo ao celibato é desconhecer os outros mecanismos que fazem a cabeça das famílias e da juventude e movem a sociedade como um todo. 

Confesso que gostaria de saber o porquê, assim eu iria atrás da solução. Em poucas palavras, a crise vocacional para o celibato é crise sócio-cultural e pró-existencial, trazida pela mudança de época. Acho que a chave está aqui.


noticias.cancaonova.com - No que diz respeito ao celibato, ele é um dom mas, ao mesmo tempo, algo que se aprende. Como os consagrados podem viver um processo de formação permanente neste sentido? De que forma a Igreja no Brasil trabalha ou pensa em trabalhar com essa temática?

Dom Pedro - Todo dom exige uma resposta, que eu chamaria de contra-dom. O melhor da graça é a ação de graça. O melhor do dom é a capacidade de pô-lo em prática e de vê-lo multiplicado. Cairia bem aqui uma reflexão sobre as parábolas dos talentos (Mt 25,14-30) e das moedas de prata (Lc 19,11-28). Tudo é aprendizagem. Somos todos aprendizes, na vida e na história, na Igreja e na sociedade, inclusive do celibato.

Ninguém nasce sabendo: se aprende a falar, falando, caminhar, caminhando, nadar, nadando... Com o celibato não é diferente. Nascemos celibatários, mas temos que a prender a ser e a viver o celibato. Aprendemos a ser celibatário sendo, vivendo, se formando, se informando, se doando, com e como Jesus e na sua escola.

O testemunho de pessoas sadias, santas, maduras, pró-existentes, equilibradas, realizadas, ajuda muito nesta escola vivencial. Mas requer também dedicação, curtição, investimento, empenho, estudo, formação da mente, do coração e da alma. 
 
Fonte: cancaonova.com

A superação de nossos problemas

Diante dos inesperados acontecimentos que surgem em nossas relações, aprendemos que, somente a partir deles, vamos crescer e amadurecer dentro de nossos relacionamentos.

É bom saber que crise alguma dura para sempre, tampouco é inédita. E para o nosso conforto, de alguma forma, sempre haverá perto de nós alguém que já tenha vivido uma história tão delicada quanto a nossa e, que tendo enfrentado situações semelhantes, apesar de toda dificuldade, naquele momento conseguiu encontrar soluções alternativas, fazendo dessa experiência uma lição de vida.

Assim, para aqueles que estão envoltos nos ventos das adversidades, fica a certeza de que também será possível vencê-las tomando como estímulo a história de superação de outras pessoas que passaram por provações. Isso não significa que os procedimentos que alguém tenha tomado para resolver um impasse seja exatamente o que precisaremos fazer.

As pessoas são diferentes, trazem hábitos e comportamentos próprios, dessa forma, aquelas atitudes que foram assumidas por outras pessoas poderão nos servir apenas como pistas para as alternativas que podemos optar diante do nosso problema. Contudo, conhecer outras histórias de superação nos enche da certeza de que também seremos capazes de vencer nossos obstáculos e dilemas que, por ora, enfrentamos nos desafios da nossa convivência.

Para essa retomada da esperança diante das adversidades, basta recobrar outros momentos de nossa história, quando, naquela ocasião, determinado problema nos parecia também não ter solução. Se as crises financeiras que atingiram alguns países os fizeram fortes após uma nova atitude e investidas para sair dos problemas; o mesmo acontece em nossas vidas, quando nos colocamos dispostos a viver o resgate dos laços dos nossos relacionamentos.

Lembremo-nos de alguns impasses que foram superados há 2 ou 3 anos… Quem sabe não encontremos outros que tenham sido recentemente superados. Para todos eles a solução comum para o problema foi a descoberta de que a resposta estava simplesmente no desejo de recomeçar.

Todas essas fases foram vencidas e, hoje, essas histórias fazem parte de mais um capítulo que vai compor o nosso filme autobiográfico das “causas superadas”. Talvez, no futuro, poucas pessoas venham a se interessar em assistir o nosso “filme”, mas as lembranças dos acontecimentos, os quais um dia foram superados, não permitirão que o desânimo nos faça desistir do propósito de viver um “longa-metragem” com quem escolhemos contracenar nesta vida.

Um abraço!
Dado Moura

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aneel aprova sistema de cobrança que pode baratear conta de luz

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um novo sistema de cobrança de tarifa nesta terça-feira (22). A medida deve entrar em vigor dentro de dois anos, será opcional e depende do desenvolvimento de "medidores eletrônicos de energia". O novo sistema de cobrança estabelece preços de energia específicos de acordo com o horário.
O consumidor residencial, que hoje paga uma tarifa única independentemente do período do dia, poderá optar pelo plano que prevê energia mais barata nos horários de menor demanda. Pelo novo sistema, cada distribuidora de energia terá que definir um intervalo de três horas, entre as 17h e 22h, em que o consumo de energia elétrica será mais caro. Neste horário de pico, a energia custará cinco vezes mais do que no horário de baixo consumo (madrugada) e três vezes mais do que no horário intermediário (restante do dia).
"A nova modalidade torna-se vantajosa para consumidores com flexibilidade para alterar seus hábitos de consumo durante os horários de maior carregamento do sistema elétrico, apresentando redução em suas faturas", argumentou o diretor Edvaldo Santana, relator da matéria, em seu voto.

O diretor garante, porém, que a conta de luz não ficará mais cara para os consumidores que não têm flexibilidade de uso da energia elétrica. "Ressalta-se que não haverá majoração de custos para aqueles que a tarifa branca não é vantajosa, haja vista que continuarão na modalidade convencional", garantiu Santana.
Conforme a nova estrutura tarifária do setor de distribuição aprovada pela Aneel, o horário de pico terá três horas de duração. A faixa intermediária durará duas horas - uma antes e outra após o horário de pico. Os horários de maior e menor demanda serão fixados pelas distribuidoras, mas terão de ser submetidos a audiência pública e aprovados pela Aneel.
Opcional
A nova modalidade tarifária terá caráter opcional, exceto para a cobrança de iluminação pública e para o mercado de baixa renda, com vigência a partir de janeiro de 2014. Em 2013, serão feitas as simulações dos valores das tarifas e os resultados serão divulgados pela Aneel, a fim de que o consumidor saiba se será vantajoso ou não para ele aderir ao novo sistema.

A alteração da forma de cobrança também dependerá da implantação dos medidores eletrônicos de energia, os chamados "medidores inteligentes", que ainda estão em fase de desenvolvimento no país.
A Aneel também vai criar "bandeiras tarifárias" nas cores verde, amarela e vermelha, para alertar toda a sociedade sobre os custos de geração de energia ao longo do tempo. Quando a Aneel anunciar a "bandeira verde", isso indicará um cenário de custos baixos para gerar a energia que chega ao consumidor.

A "bandeira amarela" representará um sinal de atenção, pois alertará que os custos de geração estão aumentando. Já a "bandeira vermelha" indicará que uma situação mais grave, na qual, para suprir a demanda, estão sendo acionadas uma grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas, por exemplo.
Com a implementação das bandeiras tarifárias, o consumidor saberá se a energia que ele está recebendo em sua casa está mais cara ou mais barata em função da abundância ou falta de chuvas, que afetam diretamente o nível dos reservatórios e, consequentemente, o preço da tarifa. Hoje, o impacto da falta de chuvas e da necessidade do acionamento de térmicas, por exemplo, só é sentido pelo consumidor na época do reajuste da tarifa.

FONTE-GLOBO.COM