sábado, 5 de fevereiro de 2011

Consumidor tem 90 dias para pedir ressarcimento por danos do apagão

Os moradores da região Nordeste, que sofreram com um apagão de cerca de quatro horas durante a madrugada desta sexta-feira, 4, e tiveram algum aparelho eletrônico danificado, deve procurar a distribuidora de energia em até 90 dias para pedir o ressarcimento.

Segundo resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 2004, que estabelece as disposições relativas ao ressarcimento de danos elétricos em equipamentos instalados em unidades consumidoras, causados por perturbação ocorrida no sistema elétrico, o consumidor tem o prazo de até 90 dias corridos, a contar da data provável da ocorrência do dano elétrico no equipamento, para solicitar o ressarcimento à distribuidora.


A solicitação de ressarcimento pode ser efetuada através do atendimento telefônico, das agências de atendimento, pela Internet e outros canais que a distribuidora dispuser. O consumidor pode optar também entre inspeção in loco do equipamento danificado ou disponibilizá-lo para inspeção mais detalhada pela distribuidora ou empresa por ela autorizada.


Já a distribuidora deverá informar ao consumidor a data e o horário aproximado para a inspeção ou disponibilização do equipamento e inspecionar e vistoriar o equipamento no prazo de até 10 dias corridos, contado a partir da data do pedido de ressarcimento.


Para eletrodomésticos usados na conservação de alimentos perecíveis, como geladeiras e freezers, a vistoria deve ocorrer em até 1 dia útil, informa a Aneel.


A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, no prazo máximo de 15 dias corridos, contado a partir da data da vistoria ou, na falta desta, a partir da data do pedido de ressarcimento, sobre o resultado do pedido de ressarcimento.


O ressarcimento poderá ser feito por meio de pagamento em moeda corrente ao solicitante ou, ainda, providenciar o conserto ou a substituição do equipamento danificado em até 20 dias corridos.


FOnte: o Estadão.

Orgulho italiano


Novo carro da Ferrari, o F150
5 – Fernando Alonso (ESP)
6 – Felipe Massa (BRA)

Assim como nos últimos dois anos, a Ferrari foi a primeira equipe a apresentar seu carro para a temporada 2011 da Fórmula 1. O time, aliás, será um dos três a organizar um lançamento formal para seu modelo – os outros dois serão a McLaren e a Virgin. Por corte de custos, a maioria mostrará suas novidades nos boxes dos circuitos dos testes de pré-temporada, que começam no dia 1º de fevereiro no circuito Ricardo Tormo, em Valência. Sobre o F150, que homenageia os 150 anos da unificação da Itália, é clara a manutenção da maioria dos conceitos do F10, de 2010. A pressão aumentou e a equipe tem de lutar por vitórias desde o primeiro GP.
A nova Ferrari F150 tem poucas alterações visíveis em relação ao modelo do ano passado. Por causa do novo regulamento, a equipe italiana adotou a asa traseira móvel, que será liberada em tentativas de ultrapassagens, e trouxe o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) de volta, agora mais leve e mais eficiente. Quanto ao design, a altura do bico aumentou para tentar ajudar a melhorar a passagem do fluxo de ar para as partes traseiras do carro. Além disso, as laterais do carro estão mais altas, com as entradas de ar para o radiador redimensionadas. A intenção é otimizar o espaço na parte central do carro por causa do Kers.

Visão frontal do novo carro da Ferrari, o F150

Além disso, os “chifres” colocados à frente do cockpit, lançados pela RBR em 2009 e adotados pelo time em 2010, foram eliminados no F150, que tem linhas mais suaves. Na traseira, o difusor duplo, proibido em 2011, foi trocado por um simples, menor e mais estreito, com menos eficiência aerodinâmica. Por causa da asa traseira móvel e do veto do regulamento ao duto aerodinâmico, lançado pela McLaren em 2010 e adotado pela maioria dos times, a chamada barbatana de tubarão sumiu da tampa do motor, que tem um desenho mais convencional. A entrada de ar para o propulsor, em cima do capacete do piloto, foi modificada e ficou mais achatada.
A adoção dos pneus Pirelli, nova fornecedora da Fórmula 1, provocou algumas mudanças nas suspensões, mas o conceito do carro permanece igual. Se o carro do ano passado dificultava o aquecimento dos compostos, neste ano isto deve ser uma qualidade. Esta característica ajuda a conservar a integridade da borracha que, segundo a fabricante italiana, deve se degradar mais rapidamente. Ou seja, um estilo mais suave de pilotagem deverá ser favorecido. E Fernando Alonso e Felipe Massa, pilotos da Ferrari, devem se entender bem com esta característica, como foi visto nos primeiros testes com os pneus, no ano passado em Abu Dhabi.

Visão traseira do novo carro da Ferrari, o F10

Ao contrário do ano passado, o tempo colaborou e Fernando Alonso pode realizar o shakedown – primeiras voltas para verificações dos sistemas – do carro no circuito particular de Fiorano, na parte da tarde. Neste sábado será a vez de Felipe Massa, que dará algumas voltas para filmagens promocionais. Mas a primeira atividade real do novo carro será nos testes coletivos de Valência, a partir da próxima terça-feira. Após o vice-campeonato conseguido em 2010, a pressão sobre a Ferrari está ainda maior. O presidente Luca di Montezemolo e os torcedores não vão aceitar menos que o título. Será que o F150 dá conta do recado?

globo.com