quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Seis planetas e 54 possíveis ‘habitáveis’



Chegou ontem a notícia: a missão Kepler descobriu candidatos a planeta do tamanho da Terra e, mais ainda, os primeiros que estão na zona habitável de uma estrela! Resultados mais do que aguardados pelos astrônomos do mundo inteiro. Isso porque a missão espacial Kepler da NASA foi concebida na década de 1990 justamente com o intuito de detectar planetas que tivessem o tamanho da Terra e, por isso, deveriam ser rochosos.
Basicamente, hoje existem duas maneiras de detectar planetas fora do Sistema Solar, os exoplanetas. A primeira delas é baseada no “bamboleio” que os planetas provocam na estrela ao se movimentarem ao redor dela. Conforme a configuração nas órbitas, os planetas puxam mais ou menos a estrela e isso provoca um movimento sutil que pode ser detectado através de espectroscopia. Esse método funciona bem para detectar grandes planetas, que provocam grandes puxões nas estrelas.
A outra maneira é através de trânsitos, que nada mais são do que pequenos eclipses. Neste caso é preciso observar uma estrela por muito tempo, esperando por variações sutis de brilho. Toda vez que um planeta passa na frente da estrela, o brilho diminui. Muito sutilmente, mas diminui. Para descartar confusões – por exemplo, uma variação natural da própria estrela – é preciso observar pelo menos três desses trânsitos. Quando isso acontece, um candidato a planeta foi descoberto.
A detecção direta de um planeta, ou seja, a observação de um planeta em uma imagem é outra possibilidade. Mas ainda é muito difícil de ser implementada: o brilho da estrela é muito maior que o brilho do planeta e ele acaba ofuscado. Mas estamos progredindo nisso também!
A missão Kepler, depois de vários meses observando as constelações do Cisne e da Lira, encontrou uma estrela batizada de Kepler-11 (a uma distância de 2.000 anos-luz) e mostrou o mais impressionante sistema planetário já descoberto. A Kepler-11 é uma das 156 mil estrelas do tipo solar que serão monitoradas durante pelo menos 3 anos e meio.
A demora é fundamental, pois o objetivo é achar um planeta com as mesmas características que a Terra, que leva um ano para completar uma órbita. Para se fazer uma detecção segura de uma gêmea terrestre, são necessários no mínimo 3 anos de observações.
Em Kepler-11, foram achados seis possíveis planetas, cinco deles confinados em órbitas que caberiam dentro da órbita de Mercúrio. Na verdade, todo o sistema caberia dentro da órbita de Vênus.
Esses cinco planetas mais interiores devem ter, de acordo com modelos numéricos, massas entre 2,3 e 13,5 vezes a da Terra. O sexto planeta deve ser bem parecido com Urano ou Netuno em termos da massa, mas isso é apenas especulação, pois o modelos usados não forneceram resultados satisfatórios nesse caso. Aliás é bom que se diga, são resultados de modelos.
A descoberta precisa ser confirmada com meios mais diretos que simulação numérica e já há campanhas observacionais programadas para daqui a um ano com esse objetivo.
Impressiona também os números da missão. Até agora, a missão Kepler já descobriu 1.235 candidatos a planetas desde que foi lançada, em março de 2009 (confirmados são apenas 15). Desses planetas, 68 são aproximadamente do tamanho da Terra, 288 são chamados de “super Terra” pois são maiores que a Terra, mas ainda são menores que Netuno, portanto ainda podem ser rochosos.
Cinquenta e quatro planetas foram encontrados na zona habitável, que é a região em volta da estrela onde é possível encontrar água líquida em um planeta. Desse total, 5 candidatos têm o tamanho aproximado da Terra e são esses candidatos que serão prioridade nos próximos anos.
O que era ficção científica há 20 anos, hoje é uma realidade muito agradável. Como disse William Borucki, da NASA, nós saímos do zero para 54 candidatos na zona habitável! E os resultados têm mostrado que aproximadamente 20% das estrelas têm sistemas planetários e que, na maioria das vezes, são sistemas com múltiplos exoplanetas. Isso significa que deve existir muito mais astros do que antes se imaginava.

globo.com

Fórmula 1

 Para os fãs de Fórmula 1 a partir de hoje trarei reportagens sobre os carros que formarão o grid deste ano. Vamos começar com o primeiro:

RBR - A evolução Campeã?
Globo.com


Novo carro da RBR, o RB7
1 – Sebastian Vettel (ALE)
2 – Mark Webber (AUS)


Aquela velha máxima do futebol diz que “em time que está ganhando não se mexe”. No caso da Fórmula 1 é um pouco diferente. As mexidas acontecem, mas são muito poucas. Este é o caso do RB7, novo carro da RBR, projetado por Adrian Newey, o mago da aerodinâmica. Assim como no ano passado, o modelo será equipado com os motores Renault, mas ele contará com o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) neste ano, desenvolvido pela própria equipe austríaca. O desafio é grande: defender os títulos de pilotos e construtores. A dupla de pilotos permanece inalterada: o campeão Sebastian Vettel e o australiano Mark Webber.
Quanto ao design do carro, poucas alterações. Newey manteve a altura do bico do ano passado, indo na contramão dos outros times, que elevaram ainda mais a peça. Segundo o diretor-técnico da RBR, o grande desafio do projeto foi a adoção dos pneus Pirelli, de concepção bem diferente dos Bridgestone usados até o ano passado. O RB7 deve se beneficiar dos bons resultados dos últimos modelos da equipe, o RB5 e o RB6, que andaram muito bem. O modelo deste ano é uma evolução destes dois e os dados adquiridos nos anos anteriores, quando o time brigou pelo título, devem acelerar o desenvolvimento na temporada 2011.

Novo carro da RBR, o RB7

Além disso, a tampa do motor foi modificada. Com a proibição das barbatanas de tubarão conectadas à asa traseira no regulamento deste ano, a equipe apostou em uma solução intermediária: a peça termina ainda em cima da tampa do motor, mas deverá ser útil no direcionamento do fluxo de ar para a asa traseira. O aerofólio, aliás, também sofreu alterações, com uma curvatura maior das lâminas e uma peça central, semelhante à terminação da antiga barbatana. As laterais também estão maiores, para que o Kers pudesse ser acomodado.
Equipe que mais cresceu nos últimos anos, a RBR encarará um grande desafio nesta temporada. Será o time capaz de defender os títulos do ano passado com sucesso? A tarefa é complicada, já que na Fórmula 1 é mais complicado se manter no topo do que chegar nele. Sebastian Vettel e Mark Webber, ao volante do RB7, serão peças importantes neste processo. O fato é que Christian Horner, chefe do time, deu um show de esportividade no fim da temporada passada, mas terá de mostrar pulso firme neste ano. A competição deverá ser ainda mais acirrada do que em 2010 e a RBR não pode perder pontos bobos por erros dos pilotos e da equipe.

Novo carro da RBR, o RB7

Alagamento é alvo de investigação em Jucurutu

O problema de alagamentos em Jucurutu será alvo de investigação do Ministério Público Estadual. Na edição do Diário Oficial de ontem, uma portaria assinada pelo promotor Paulo Carvalho Ribeiro solicita informações à Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Jucurutu e ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O prefeito de Jucurutu, Júnior Queiroz, afirma que a culpa pelos alagamentos é do Dnocs, enquanto o órgão federal explica que a última enchente, que resultou no desalojamento de quase 500 pessoas, não tinha como ser evitada.
cedida
Cerca de 500 pessoas ficaram desalojadas com os alagamentos ocorridos no município de Jucurutu
Cerca de 500 pessoas ficaram desalojadas com os alagamentos ocorridos no município de Jucurutu
No dia 25 de janeiro, uma chuva de 176,3mm resultou no alagamento de dezenas de casas no bairro Vila Santa Isabel e Conjunto do Dnocs, em Jucurutu. A Prefeitura afirmou que as bombas que o motivo para o alagamento, recorrente na região, são os diques construídos pelo Dnocs para barrar a água no Rio Piranhas/Açu e a falta de manutenção das comportas de maré e bombas do local. “O dique foi construído pelo Dnocs, o sistema operacional das bombas e comportas são de responsabilidade do Dnocs e o Dnocs tem apenas um funcionário na cidade para tomar conta disso tudo. A manutenção é precária e quase não existe”, acusou o prefeito Júnior Queiroz.
Afirmando que o diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes, sequer atende aos seus telefonemas, Júnior Queiroz disse que tentou entrar em contato com o órgão durante o período posterior à enchente para que fosse oferecido auxílio ao município, mas que nada foi feito. Por isso, além das informações que forem solicitadas pelo MP, Júnior Queiroz garante que também vai fazer a denúncia contra o diretor do Dnocs. “Não temos nenhum convênio com o Dnocs. Todos aqueles equipamentos são de responsabilidade deles. Vou denunciar que ele (Elias Fernandes), por ser um servidor público, não poderia deixar de me dar a devida atenção”, disse Queiroz.
Por outro lado, o Dnocs afirma que não havia possibilidade de evitar a enchente. O coordenador do Dnocs no Estado, José Eduardo Alves, informou que as duas bombas que estavam funcionando no dia da chuva – uma estava de reserva – queimaram quando a casa de bombas foi alagada e, mesmo que não tivessem quebrado, não haveria como evitar a inundação devido à intensidade da chuva. “Não há como prever uma chuva com aquela intensidade, ainda mais no mês de janeiro”, disse José Eduardo. O coordenador explicou que novas bombas serão providenciadas, mas ainda não há a definição de quando estarão funcionando. “Dependemos dos repasses do Governo Federal”, explicou.
Sobre a suposta assistência que o órgão deveria dar às famílias desalojadas, José Eduardo Alves explicou que a responsabilidade do Dnocs é sobre apenas 15 casas que foram construídas pelo próprio departamento há mais de 30 anos. De acordo com ele, já estão sendo erguidas novas moradias para substituir as que foram construídas pelo Dnocs. “A responsabilidade sobre as outras casas não é nossa. É da Prefeitura”, garantiu José Eduardo Alves.
O MP deu prazo de 10 dias para que a Prefeitura envie informações sobre algum convênio realizado com o Dnocs para a manutenção e conservação dos diques e das bombas, além de ter solicitado ao Dnocs informações sobre os equipamentos e, aos Bombeiros, o laudo da vistoria realizada no dia 25 de janeiro.

Fonte: Cardoso Silva

Governo do estado devolverá comando da Ilha de Sant’Ana à prefeitura

A secretária estadual de Infra-Estrutura, Kátia Pinto, anunciou que a gestão do Complexo Turístico Ilha de Santana continuará com a prefeitura de Caicó, sendo o governo do estado parceiro na manutenção através de convênio, o qual deve valer a partir do carnaval 2011.
Sobre o estádio Marizão, a comissão ouviu da secretaria que a estrutura passará por reforma, ainda esse, e a sua administração será responsabilidade da LCD, enquanto a Liga de Futsal gerenciará o Ginásio Poliesportivo Monsenhor Antenor Salvino – o Nonozão, na Ilha de Santana.
Pense num lenga-lenga é isso!!!