quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Indiano faz mansão de 27 andares, mas não muda com medo de má sorte

Mansão vertical tem mais de 37 mil metros quadrados.
Bilionário desistiu de se mudar por influência de ciência milenar.

Do G1, em São Paulo
Considerada a mais cara do mundo, uma casa de 27 andares em Mumbai, na Índia, está abandonada porque os proprietários bilionários acreditam que terão má sorte se mudarem para a residência que custou US$ 1 bilhão (R$ 1,76 bilhão), segundo o jornal inglês "Daily Mail".
A casa foi construída pelo homem mais rico da Índia, Mukesh Ambani, que tem uma fortuna estimada em US$ 27 bilhões (R$ 47,65 bilhões). A mansão vertical chamada "Antilia" tem mais de 37 mil metros quadrados.
Ele desistiu de se mudar para a nova casa por influência da milenar ciência Vastu Shastra, uma versão indiana do feng shui.
Mukesh Ambani desistiu de se mudar para a nova casa por influência do Vastu Shastra. (Foto: Amit Dave/Reuters)

Mukesh Ambani desistiu de se mudar para a nova casa por influência do Vastu Shastra. (Foto: Amit Dave/Reuters)
Mansão vertical tem 27 andares tem mais de 37 mil metros quadrados. (Foto: AFP)

Mansão vertical tem 27 andares tem mais de 37 mil metros quadrados. (Foto: AFP)

Concurso do TSE sai até semana que vem

A comissão responsável pelo próximo concurso de cadastro reserva para servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou à imprensa que deve publicar o edital de abertura da seleção até a próxima semana. Os cargos oferecidos serão os de analista (especialidades judiciária, psicologia, análise de sistemas, arquivologia, biblioteconomia, estatística, engenharia elétrica, engenharia mecânica, administração, contabilidade e pedagogia) e de técnico judiciário nas especialidades administrativa e de programação de sistemas. A função de analista vai exigir nível superior de escolaridade enquanto que a de técnico exigirá nível médio.
A banca que vai elaborar as provas da seleção já está definida: será a Consulplan. A banca venceu o processo licitatório, também disputado por outras organizadoras como o Instituto Movens, a Fundação Universa, o Instituto Iades e a Fundação Antônio Cargos Bittencourt. No concurso de 2006, a organizadora foi o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB).
Remunerações
Um servidor que começa na carreira de técnico judiciário do TSE recebe R$ 4.656,09. Já os analistas recebem salário inicial de R$ 6.611,39. Esses valores apurados com o departamento de Gestão de Pessoas já incluem a Gratificação por Atividade Judiciária (GAJ) e benefícios como auxílioalimentação.
Cadastro reserva
Apesar de ser um concurso para preencher cadastro reserva, a expectativa é de que os candidatos aprovados sejam chamados assim que a seleção for homologada. “Considerando que atualmente existe um concurso vigente para o cargo de analista judiciário (área judiciária), e que para os demais cargos o concurso expirou no mês de abril de 2011, o novo certame será realizado para preencher cargos que vierem a vagar após a homologação”, explica Zélia de Miranda.
Na seleção realizada em 2006, o TSE ofereceu 280 vagas, sendo 138 para analistas e 142 para técnicos. Os candidatos graduados puderam se candidatar a cargos de advogado, psicólogo, biblioteconomista, arquivologista, engenheiro elétrico, engenheiro mecânico, estatístico, historiador e relações públicas, entre outros. Para nível técnico, houve 122 para área administrativa e 22 para apoio especializado.
Convocações
O TSE já convocou 737 candidatos aprovados no concurso de 2006, quer dizer, chamou mais que o dobro do número de vagas oferecidas. Segundo Zélia de Miranda, as convocações podem ser acompanhadas pela internet.

MEC anula Enem de alunos de escola que antecipou questões da prova

O Ministério da Educação anunciou no final da tarde desta quarta-feira (26) que os 639 estudantes do Colégio Christus, de Fortaleza, que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), terão suas notas anuladas e vão precisar fazer novamente a prova.
O MEC constatou que a escola distribuiu apostilas nas semanas anteriores ao exame com dez questões iguais e uma similar às que caíram nas provas realizadas no sábado (22) e domingo (23). Os candidatos do Christus poderão fazer novamente o Enem em 28 e 29 de novembro, dias nos quais o exame será aplicado para pessoas submetidas a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas. As questões do Enem que aparecem nas apostilas não serão canceladas. O MEC, por meio da autarquia Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), organizadora do Enem, justifica, em nota oficial, que o ocorrido configura uma quebra de isonomia e informa ainda que possíveis sanções contra o colégio ou seus proprietários vão depender da conclusão das investigações da Polícia Federal. Segundo a nota, “em caso de envolvimento da instituição ou de terceiros, o Inep manifesta desde já sua intenção de processá-los civil e criminalmente”.

STF mantém exame da Ordem dos Advogados para exercício da profissão

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram hoje, por unanimidade, que o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para admissão na carreira é constitucional. Eles negaram o recurso de um bacharel de direito que pretendia ingressar na advocacia sem precisar da aprovação no teste. Como o caso tem repercussão geral, o que foi decidido hoje será aplicado em todos os processos semelhantes que correm na Justiça.
O recurso em análise era do bacharel João Volante, de 56 anos de idade, do Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito (MNBD). Sua defesa alegava que o exame não poderia ser aplicado pela OAB e sim, pelo próprio Estado. Também dizia que apenas a faculdade tem o papel de qualificar os estudantes de direito e que a aplicação do exame fere o direito constitucional ao livre exercício da profissão. O relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, entendeu que o perigo de dano pela prática da advocacia sem conhecimento justifica a restrição ao direito de exercício da profissão. “Quando o risco da atividade profissional é suportado pela coletividade cabe limitar o acesso à profissão”, disse, lembrando que a própria Constituição tem essa ressalva.
Os ministros repetiram, em geral, os mesmos argumentos de Marco Aurélio, em um julgamento longo, que durou cerca de seis horas. O ministro Joaquim Barbosa não participou da sessão por estar fazendo exames de saúde em São Paulo. Apesar da defesa da necessidade do exame de ordem para selecionar profissionais qualificados, os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes fizeram críticas ao formato usado pela OAB atualmente. “Se o problema está com a forma do exame de ordem, deve-se atacar não sua constitucionalidade, mas a própria lei que o regula”, propôs Fux. As principais críticas dos bachareis sobre a forma do exame são o alto nível de exigência das provas, os altos custos de inscrição (R$ 200 foram cobrados na última edição) e o monopólio da OAB na elaboração do teste, sem qualquer tipo de fiscalização. “É preciso que haja abertura para o controle social do exame, para que ele cumpra a sua função, a sua missão institucional”, disse Gilmar Mendes.
O julgamento atraiu centenas de advogados ao STF, que fizeram fila para entrar no plenário, mas muitos ficaram de fora por falta de espaço. Durante o voto do ministro Ayres Britto, quando se formou a maioria constitucional de seis votos, alguns dos presentes começaram a gritar palavras de ordem. Eles foram retirados pela segurança do Tribunal. Já do lado de fora, uma mulher de cerca de 40 anos desmaiou. Segundo a assessoria do Supremo, era uma advogada do Rio Grande do Sul que foi atendida no posto médico local e passa bem. O exame de ordem foi criado em 1994, com a aprovação da Lei do Estatuto da Advocacia e da OAB, cujos dispositivos estão sendo questionados no STF. Desde então, milhares de candidatos vêm sendo reprovados a exemplo do que ocorreu na edição mais recente, em que apenas 15% foram aprovados, ou seja, 18 mil dos 121 inscritos. De 1997 para cá, o número de cursos de direito passou de 200 para 1,1 mil. Os cursos formam anualmente cerca de 90 mil bacharéis.

ANS: 20 milhões de brasileiros têm planos de saúde com avaliação ruim ou mediana

Cerca de 20 milhões de brasileiros têm planos de saúde considerados ruins ou medianos em avaliação feita pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Esses brasileiros representam 45% dos usuários de planos de saúde no Brasil.

A ANS analisou, no total, 1.103 planos. Desse total, 743 tiveram pontuação inferior a 0,60, numa escala que vai até 1. Dentro desse universo, 437 planos tiveram nota entre as duas faixas mais baixas de pontuação; 306 planos registraram a pontuação média.


A avaliação foi feita de acordo com quatro quesitos: qualidade da assistência prestada ao cliente, estrutura de atendimento oferecida, situação econômico-financeira e atendimento.


Os planos foram, então, classificados pelo Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) em cinco faixas de pontuação: de 0,00 a 0,19; de 0,20 a 0,39; de 0,40 a 0,59; de 0,60 a 0,79; e de 0,80 a 1,00. O consumidor pode descobrir a nota de seu plano no site da agência.


De todos os planos analisados, 360 tiveram pontuação acima da média --eles correspondem a 32% do total e represetam 25,7 milhões de clientes. Entre eles, porém, só 46 planos tiveram a nota máxima.


"Em termos relativos, não houve grande melhora nessa avaliação, feita em 2010, em relação àquela feita no ano de 2009", diz o coordenador do programa de qualificação da ANS, João Matos. "Mas percebemos uma tendência de melhora ao longo do tempo, se considerarmos o resultado de 2007, por exemplo."

Em 2007, o índice de operadoras com resultados entre as duas maiores faixas de pontuação era de 11%.

'Muitas empresas têm problemas financeiros', diz advogado

O resultado apresentado ainda é preocupante, na opinião do advogado especializado em planos de saúde Julius Conforti.

"É um contrassenso. O mercado de saúde privado está em plena ascensão, é rentável, a demanda é grande e o serviço é caro, mas muitas empresas têm problemas financeiros", diz.


Conforti considera que um dos principais problemas das empresas é a má gestão.

"Em alguns casos, elas também tentam angariar clientes oferecendo planos por preços que não se sustentam."
Para a professora adjunta da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e especialista no mercado de planos de saúde Lígia Bahia, a qualidade das redes credenciadas tem piorado.

"Os preços dos planos aumentaram, mas o repasse para os profissionais da saúde não aumentou na mesma proporção", afirma.


Empresas podem sofrer intervenção da ANS

O coordenador do programa de qualificação da ANS, João Matos, diz que as empresas mal avaliadas podem ser alvo de ações administrativas da agência. A ANS pode, por exemplo, nomear uma espécie de interventor para acompanhar a situação da empresa de perto.

Matos afirma que a divulgação da avaliação tem por objetivo, principalmente, ajudar o consumidor final.


"O grande cliente desse serviço é o usuário. O índice pode ajudá-lo a nortear sua escolha, além de estimular a concorrência entre as empresas."


Confira 5 dicas para escolher seu plano de saúde

Converse com quem já tem plano e peça informações sobre a qualidade do atendimento
Peça informações sobre o plano para médicos de sua confiança
Evite planos de empresas que já sofreram algum tipo de intervenção da ANS. A informação pode ser obtida no Disque ANS (0800-701-9656)
Consulte as listas de reclamações de órgãos como Procon e própria ANS
Opte por empresas com rede credenciada ampla e espalhada pela cidade em que você mora.


Fonte: UOL