segunda-feira, 17 de maio de 2010

Governo do RN inicia obras de estádio para Copa 2014 nesta segunda


Começa segunda-feira (17) a obra do estádio das Dunas – Novo Machadão. A informação foi confirmada na última sexta-feira (14) pelo secretário Fernando Fernandes, da Secopa (Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa do Mundo de 2014), após ter participado da assinatura da Ordem de serviço do Governo do Estado com a empresa IM Engenharia, vencedora do contrato emergencial da Fase 1, publicação do Diário Oficial de quarta-feira (12). A obra prevê a demolição do pórtico (entrada do Centro Administrativo), construção de novo acesso, remoção da creche e terraplanagem. O investimento é da ordem de R$ 352 mil.
Fernando Fernandes confirma que a visita do Cômite Organizador da Copa 2014, prevista para terça-feira (18), já poderá observar o trabalho da equipe da empresa contratada. “O período de conclusão dessa obra é de 60 dias. A empresa vencedora da licitação atendeu todas as exigências do processo legal de licitação, atendendo toda documentação solicitada. Para isso, é preciso ter um acervo técnico e obra estimada por R$ 390 mil foi contrata por valor bem menor”, revela.
Prevista na Fase 1 da obra dos Estádio das Dunas – Novo Machadão -, a creche será relocada. Foi alugado um novo imóvel, localizado à Rua Moura Rabelo, no bairro de Candelária, onde as crianças terão uma nova estrutura, com mudanças feitas sem atrapalhar o período de atividades regulares, evitando assim prejuízos para os alunos.
“O Governo do Estado continuará disponibilizando os profissionais, sendo todos mantidos, não sofrendo nem tipo de continuidade dos professores e alunos. Com isso, a creche que está no projeto passará pelas mudanças necessárias para o andamento já previsto da obra inicial”, afirma Fernandes.

DN Online

Aulas noturnas de direção são obrigatórias a partir de hoje

Agência Brasil


A partir de hoje, 17, será obrigatória a aplicação de aulas noturnas de direção a futuros motoristas. A Resolução 347/2010 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina que 20% das aulas práticas de direção veicular sejam feitas no período noturno.

A medida não traz acréscimo na carga horária. Das 20 horas de aula exigidas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ou da Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC), por exemplo, 4 horas serão destinadas ao período da noite. Nos casos de adição ou mudança de categoria, serão 3 horas de aula das 15 exigidas.
O diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres da Silva, considera a aprovação da lei uma grande conquista. Segundo ele a fiscalização ficará a cargo dos departamentos de Trânsito (Detran) de cada localidade. “O próprio Detran vai fiscalizar, como ele já faz. Apenas será adicionada mais essa atribuição às inspeções.”
“Essa lei foi criada com o intuito de formar um condutor mais bem capacitado. O novo motorista deve aprender a dirigir no período noturno. Tem que se acostumar com a luminosidade, saber calcular a distância baseado-se nos faróis, dar seta, dentre outras coisas”, disse Alfredo Peres da Silva.
De acordo com o diretor de ensino da Autoescola Brasília, Alfredo Carneiro dos Santos Júnior, essa nova lei é importante para que o futuro condutor saiba dirigir à noite. “É necessário que realmente haja por parte do órgão fiscalizador uma inspeção para verificar a aplicação das aulas noturnas. Não adianta estabelecer a lei e não fiscalizar”.
A estudante Ketty Lara, que se prepara para obter a carteira de motorista, acha que as aulas noturnas são fundamentais na formação. “Precisamos aprender a dirigir com todas as condições adversas de tempo principalmente à noite que tem pouca luminosidade. Quem dirige à noite pela primeira vez pode ter dificuldade”, finaliza a aprendiz.
A lei é válida em todo território nacional, para todas as pessoas que darão entrada ao processo de habilitação a partir de segunda-feira, 17.

Lampião não morreu em Angicos e viveu até os 96 anos, diz escritor


Depois de Elvis Presley, Raul Seixas e até Michael Jackson, quem diria, até Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, considerado o maior cangaceiro de todos os tempos, não morreu! Quer dizer, pelo menos não da maneira como a maioria das pessoas conhece e que está relatada nos livros de história: durante um tiroteio, na emboscada de Angicos, em Sergipe, em 1938. Logo após esse célebre episódio, Virgulino Ferreira teria vivido como comerciante e fazendeiro no Norte de Minas, e morreu com 96 anos, em 1993, em Buritis (MG). Isso é o que garante o escritor, pesquisador e fotógrafo José Geraldo Aguiar, 60 anos, autor do livro Lampião, o invencível: duas vidas e duas mortes (Editora Thesaurus). 
Na obra, Aguiar expõe o 'outro lado da moeda' e mostra por meio de entrevistas, documentos e até depoimentos do suposto Lampião sobre como se deu essa sobrevida. "O que para o homem sábio é descoberta, para os outros pode ser loucura. Muita gente acha que sou louco, mas muitos acreditam em mim. Foram 17 anos de muita pesquisa e um árduo trabalho e eu tenho a convicção de que o homem que conheci e convivi durante cinco meses era realmente o Lampião", assegura o escritor. 
José Geraldo Aguiar sempre foi um grande admirador do "senhor absoluto do Sertão" e, vez por outra, ouvia rumores de que havia um homem em sua cidade, São Francisco (MG), à beira do rio de mesmo nome, que todos julgavam ser Lampião. "O Rio São Francisco era a estrada do Sertão. Então, vários cangaceiros acabaram indo para essas bandas. Logo após a batalha de Angicos, em que ele foi dado como morto. Lampião fugiu, passou pela Bahia, Piauí, até que, em 1950, ele e Maria Bonita acabaram se estabelecendo em Minas. Ele viveu na clandestinidade e chegou a ter 13 identidades falsas", afirma o pesquisador. 
Segundo a versão de Aguiar, Lampião era um sujeito muito astuto, inteligente e não condizia com seu temperamento ser morto da maneira que foi, com um tiro, e degolado, posteriormente. "Ele fugiu. Ele era uma pessoa de famamundial. A morte dele foi uma farsa. Uma satisfação à sociedade. Ele disse a seus comandados que iria fazer uma grande viagem. E tenho inúmeros depoimentos no meu livro que comprovam essa versão de que ele realmente viveu em Minas até os 90 anos", enfatiza. E com relação à famosa cabeça que seria de Lampião e que foi, inclusive, fotografada? "Não era dele. Abordo isso no meu livro também. Temos até historiadores que afirmam de que aquela cabeça pertencia, na verdade, a um outro cangaceiro, de nome Zé do Sapo", diz . 
Por Ana Clara Brant, do Correio Braziliense