segunda-feira, 11 de abril de 2011

Preço da "corrida" de mototaxi aumenta em Caicó

O preço da "corrida" de mototaxi aumentou 50% nos últimos dias em Caicó. A medida foi adotada depois do aumento no valor da gasolina nos Postos de Combustíveis.

Em geral, o preço cobrado pelo serviço em Caicó era em torno de R$ 2,00. Após o aumento, o serviço pode chegar a custar de R$ 3,00 A R$ 5,00, dependendo da distância percorrida dentre dos limites urbanos do município.

Segundo declarações da governadora Rosalaba Ciarlini(DEM), em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi, não é a favor deste aumento absurdo no estado, em especial na capital Natal. Ela afirmou que querem pegar carona no ICMS para aumentar os preços.

Para a governadora, a manifestação da população é válida, já que o aumento deveria ser de cinco centavos. Maior que isso foi “ganância de dono de posto”, afirmou.
Fonte: Wllana Dantas

Multirão de confissões em Caicó

Com a proximidade da Semana Santa, as paróquias da Diocese de Caicó, estão se preparando para os multirões de confissões que iniciam nesta segunda(11). O primeiro bairro beneficiado será o Paulo VI, onde haverá confissões a partir das 19h, na área Pastoral Autônoma São Francisco de Assis.

O sacramento da confissão prega a admissão dos pecados. Ao acusar seus pecados ao sacerdote, os cristãos são libertados dos mesmos, o que facilita a sua reconciliação com os outros. Desta forma, na Semana Santa, a confissão torna-se fundamental entre os católicos, visto que é um tempo específico de conversão e renovação, pois antecede a Páscoa, que é, por sua vez, passagem do pecado para a vida de graça através da ressurreição de Jesus Cristo.  

Confira a programação dos multirões:

11/04 – Área Pastoral Autônoma São Francisco de Assis – Paulo VI (às 19h);
12/04 – Paróquia de São José – Paraíba (8h às 11h 30; 14h às 18h e 19h 30);
14/04 – Paróquia de Sant’ Ana – Centro (8h às 11h 30; 14h às 18h e 19h 30);
15/04 – Paróquia de Santa Cruz – Barra Nova (8h às 11h 30 e 14h às 18h);
18/04 – Capela de São Joaquim – Boa Passagem (às19h);
19/04 – Paróquia de Santo Estevão – Castelo Branco 8h às 11h 30 e 19h.

Por que existe o sofrimento? O sofrimento da humanidade é também fruto do pecado

Saber sofrer é saber viver. Jesus Cristo nos faz compreender o significado do sofrimento. Ninguém sofreu como Ele e ninguém como Ele soube enfrentar o sofrimento e dar-lhe um sentido transcendente.

Um dia, Karl Wuysman, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo. O fato de Jesus ter sofrido como ninguém, e ser Deus e Santo, mostra que o sofrimento não é castigo. Uma prova de que Deus não deseja o sofrimento e não o manda como castigo a ninguém um sinal forte de que o Reino de Deus já estava entre nós eram as curas, os milagres, os exorcismos, entre outros, que Jesus fazia, isto é, vitórias sobre o mal e sobre o sofrimento. Alguns perguntam: “Se Deus existe, então, como pode permitir tanta desgraça?”

A resposta católica para o problema do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho († 430) e por São Tomás de Aquino († 1274): "A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem" (Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2). "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28).

Deus, sendo perfeitíssimo, não pode ser a causa do mal, logo, é a própria criatura que pode falhar, já que não é perfeita como seu Criador. Mas, o mal pode ser também o uso mau de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas não na mão do assassino... O sofrimento da humanidade, sobretudo, é também fruto do pecado. São Paulo disse que "o salário do pecado é a morte" (Rm 6,23).


Nossos erros geram sofrimentos para nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer pelas consequências deles [pecados]. O Papa João Paulo II, em 11/02/84, na Carta Apostólica sobre o sofrimento declarou que: "O sentido do sofrimento é tão profundo quanto o homem mesmo, precisamente porque manifesta, a seu modo, a profundidade própria do homem e ultrapassa esta. O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem" (Dor Salvífica, n. 2).

Para que o homem fosse "grande", digno, nobre, Deus o fez livre, inteligente, com sensibilidade, vontade, memória, entre  outros. Deus Pai não poderia impedir o homem de Lhe dizer "não": senão lhe tiraria a liberdade e este seria apenas um robô, uma marionete, um teleguiado. E o Altíssimo não quis isso.

Deus não é paternalista, é Pai: não fica "passando a mão por cima" dos erros dos filhos. Esta é a lei da justiça: quem erra, deve arcar com as consequências de seus erros. "Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes" (Sb 1,13).
Felipe Aquino