quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um único celular pode derrubar um vôo, diz Associação de Transporte Aéreo

Estudo da IATA conclui que um único aparelho ligado pode afetar seriamente o sistema do avião. BlackBerry e iPad são os piores, alerta Boeing.
Estudo conduzido pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) chegou a uma constatação que todos os passageiros conhecem, mas, nem por isso, respeitam: usar dispositivos eletrônicos como smartphones e tablets durante o voo pode causar acidentes às vezes, fatais.

A pesquisa, ainda não divulgada ao público, descobriu que graças a um único BlackBerry ou iPad o sistema do avião pode ser desligado, e o piloto automático, desativado. Além disso, os gadgets podem ser extremamente prejudiciais em caso de mau tempo, pois desestabilizam os instrumentos de orientação utilizados pelos pilotos.


A Associação, que reúne mais de 200 companhias de aviação, averiguou que, em seis anos, 75 incidentes, causados por passageiros que deixaram seus aparelhos ligados, mereceram atenção. Desses, em 26 verificou-se problemas com os controles do veículo e em 17 o sistema de navegação foi prejudicado.


Outro estudo, conduzido pela fabricante de aviões Boeing, concluiu que o dispositivo que causa maior interferência é o iPad, seguido pelo BlackBerry. Nos testes, apenas um deles enviava tantos sinais que o nível considerado seguro pela empresa para levantar voo era facilmente ultrapassado.


O documento da Boeing inclui, inclusive, testemunhos de pilotos, relatando problemas causados pelos aparelhos. "A 4500 pés (1370 metros), o piloto automático foi desabilitado e os alertas começaram a ser exibidos", diz um deles. "As aeromoças foram imediatamente impelidas a procurar por PAX (passageiros) que estivessem utilizando dispositivos eletrônicos. Elas reportaram quatro ocorrências (um celular e três iPods)".


Nos últimos anos, especialista têm alertado que a crescente obsessão por dispositivos móveis é capaz de criar uma "tempestade" de interferência, levando à falha de instrumentos e, em casos extremos, a sérios acidentes;


Membros da IATA insistem para que passageiros não ignorem mais os avisos quanto ao perigo de aparelhos conectados à rede. Eles são claros: o avião pode colidir por causa dos mesmos.


A interferência provocada por smartphones foi citada como um dos possíveis motivos para a queda de um avião na Nova Zelândia em 2003 o piloto estaria telefonando para casa. Oito pessoas morreram. Já em 2007, o equipamento de navegação de um Boeing 737 falhou logo após a decolagem nos Estados Unidos, e só foi reativado após avisaram um passageiro para que desligasse seus GPS.


Fonte: UOL | IDGNOW

Inscrições no Sisu começam na quarta-feira

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada), gerenciado pelo Ministério da Educação, abre na quarta-feira (15) as inscrições para vagas em universidades federais com base na nota do Enem 2010.

Até domingo (19), os candidatos podem se inscrever para concorrer a 26.336 vagas em 48 instituições. Todos os cursos começam no segundo semestre de 2011.


As inscrições devem ser feitas no site do Sisu. Nos cinco dias, o sistema funcionará das 6h às 23h59.


O acesso será feito com o número de inscrição e a senha do Enem 2010, que pode ser recuperada no site.


Na inscrição, é possível escolher dois cursos e selecionar um deles como primeira opção. O candidato também pode escolher concorrer às vagas reservadas a ações afirmativas.


Ao final de cada dia, é divulgada a nota mínima para aprovação, que pode mudar até domingo. Nesse período, os candidatos podem alterar as suas opções.


Por isso, o MEC recomenda que os candidatos acessem o sistema diariamente para verificarem se sua nota é suficiente para ingressar no curso pretendido.


Ao final da etapa de inscrição, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso. Serão feitas duas chamadas.


Os candidatos selecionados em primeira opção não serão convocados na chamada seguinte, mesmo que deixem de fazer a matrícula e percam a vaga.


Ao final das duas convocações, caso ainda haja oportunidades abertas, haverá uma lista de espera gerada pelo sistema.


Os candidatos não aprovados em primeira opção, em nenhuma das chamadas, devem manifestar interesse por essa lista entre os dias 2 e 7 de julho.



Fonte: Folha.com

A maturidade exigida no noivado: Noivar é muito mais que apenas colocar um anel no dedo da pessoa amada

Noivar é muito mais que apenas colocar um anel no dedo da pessoa amada. O noivado é um período em que os noivos, estando comprometidos com a promessa de casamento, passam a se preparar para viver maritalmente. Embora conhecendo as preocupações costumeiras, tanto para o homem como para a mulher, tais como moradia, subsistência, enxovais e todas as demais responsabilidades e obrigações contidas nesse compromisso, talvez a pergunta que sempre ronde os pensamentos dos namorados seja esta: “Quando é a melhor hora para assumir um compromisso maior com o (a) namorado (a)?”
Por maiores que sejam a proximidade e as afinidades entre os familiares dos namorados, o prazer de passearem juntos, entre outras coisas, a resposta para esse dilema não será tão fácil de ser assumida. A decisão de um próximo passo não será encontrada na resposta de uma simpatia ou, por exemplo, na leitura da sorte nas cartas do baralho. Muitas vezes, em razão do namoro já estar perto de completar um decênio, os dois se sentem na obrigação de mudar o “status”, passando de namorados a noivos. No entanto, apenas o tempo da longa convivência não pode servir como fundamento para a justificativa de assumir esse comprometimento.
Um namoro longo, muitas vezes, demonstra imaturidade ou camufla certa insegurança. Seja por medo de não encontrar alguém ou por interesse em eliminar a sensação de perda de tempo vivido nesse relacionamento, muitos casais aceleram os acontecimentos, forçando o noivado como forma de garantir o compromisso para o casamento desejado. Outros, em razão da intimidade vivida durante esse período, se sentem moralmente responsáveis por noivar, mesmo sem reconhecer alguma chance de desenvolver maiores vínculos com o (a) namorado (a).
O namoro é um período no qual o casal se dispõe a conhecer-se. É o início da experiência em que realmente se aprende a amar. De maneira muito especial, nesse tempo de convivência, um se permite ser edificado pelo outro. Inicia-se, nesse convívio, um processo de lapidação em que ambos se dedicam a trabalhar naqueles pontos de sua personalidade que pouco contribuirão para o bom relacionamento. Por mais delicado ou constrangedor que seja para alguém aceitar a interferência da pessoa amada em seu comportamento, ainda assim, aceitará se o desejo de fazer história com o outro for maior que seus caprichos.
De livre e espontânea vontade, os dois devem se prontificar a viver as exigências do amor com aquela pessoa que será seu cônjuge. Dessa forma, em razão dos frutos dessa entrega e ao perceberem o crescimento do relacionamento junto com o outro, assumem o próximo passo, acolhendo a ideia de continuarem a viver um maior comprometimento, dando sequência aos planos de vida a dois com o noivado.
Os únicos argumentos que devem justificar uma resposta positiva para um novo compromisso de vida estão fundamentados na confiança, na transparência e no amor maduro. Uma maturidade que exigirá do casal a capacidade de acolher as sugestões de mudanças que eles podem suportar e paciência para respeitar o tempo do outro nas situações em que não poderão interferir; sem tampouco desistirem do projeto de estabelecer e viver o crescimento proposto na vida a dois. Qualquer outra razão que não seja o crescimento na maturidade com a outra pessoa poderá sinalizar o fracasso do futuro e almejado sonho do casamento feliz.