sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

SESC/Seridó movimenta Caicó com programação de verão no mês de janeiro

O diretor do SESC Seridó, Jorge Araújo, confirmou que a programação do Circuito Verão SESC/Inter TV Cabugi está fechada para Caicó nos dias 21, 22, 28 e 29 no Iate Clube. “Aliar saúde e diversão é uma das intenções da iniciativa”, lembrou o diretor.
Uma grande arena será montada no Caicó Iate Clube, às margens do açude Itans com arquibancada, aulas de ginástica, alongamento, jump, dança, caminhada ecológica, gincanas recreativas e outras atividades. O público terá acesso gratuito ao evento.
Programação de torneios:
Data: 21 e 22, 28 e 29
Horário: 09h às 13h
Torneios: Beach Soccer, Futevôlei: 21 e 22 e Vôlei de praia: 28 e 29
Programação musical:
  • Dia 21: Deixe de Brincadeira (13h)
  • Dia 22: Banda Detona (13h)
  • Dia 28: Mimosos (13h)
  • Dia 29: Circuito Musical (13h)

Na Liturgia da Palavra fiéis escutam Deus, explica Dom Murilo

Na Liturgia da Palavra os fiéis se reúnem para escutar a Deus, é Ele próprio quem lhes fala. O cristianismo é a única religião em que não é o ser humano que vai até Deus, mas é Deus que vem até o homem e diz o que Ele quer.

O Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, explica que na Liturgia da Palavra temos a Palavra de Deus que foi transmitida antes de Cristo, no Antigo Testamento, a Palavra transmitida pelo próprio Cristo, no Evangelho, e aquela transmitida depois de Cristo, nos Atos dos Apóstolos, nas Cartas e no Apocalipse.

Na Liturgia da Palavra são proclamados alguns trechos da Sagrada Escritura para nos mostrar que eles têm valor permanente, eles têm caráter eterno que vai além do tempo e da cultura.

“Na Santa Missa, a Liturgia da Palavra está em primeiro lugar, como em todos os Sacramentos, para nos dizer ‘antes de receber um dom de Deus, vamos ouvir o que Ele quer nos dizer’. Assim, essa proclamação da Palavra tem um valor máximo para nós, porque essa Palavra de Deus nos introduz a Sua intimidade”, enfatiza o Arcebispo de Salvador.

Estruturação da Liturgia

A Liturgia foi se estruturando ao longo dos séculos conforme as inspirações do Espírito Santo. As primeiras comunidades cristãs começaram a fazer a proclamação da Palavra de acordo com a tradicional cultura judaica – fazendo a leitura da escritura e a oração do salmo – e acrescentaram a proclamação da Palavras de Jesus.

“Além do Antigo Ttestamento, aquelas primeiras comunidades falavam sobre os fatos da vida de Jesus e Seus ensinamentos”, explica Dom Murilo.

Essa transmissão da Palavra de Cristo foi feita primeiramente de forma oral. O Segundo Testamento foi escrito ao longo do primeiro século depois de Cristo.

Compreensão da Palavra
Com o passar dos séculos, as homilias, que são as explicações desses Textos Sagrados, foram confiadas aos ministros preparados e ordenados, para evitar aquilo que é um risco ainda hoje o “achismo”. “Quem tem a graça de interpretar a Palavra é a Igreja, pois foi ela quem recebeu esta Palavra”, salienta Dom Murilo.

No dia 11 de outubro, serão comemorados os 50 anos da abertura do Concilio Vaticano II. Dom Murilo salienta que este Concílio deu grande valor a proclamação da Palavra, com ele as leituras começaram a ser feitas nos diversos idiomas, não só em Latim, e também a partir dele, os leigos começaram a ter mais espaço nas Celebrações Litúrgicas.

Dom da proclamação
Para Dom Murilo, a capacidade de proclamar a Palavra é um dom, assim como cantar, ornamentar a igreja, organizar eventos ou acolher pessoas.

“A boa leitura é essencial. Para saber como fazer veja as celebrações no Vaticano que são transmitidas pela TV Canção Nova, mesmo que em outro idioma, veja como a pronúncia é clara e feita pausadamente”, aconselha o Arcebispo Primaz.


Fonte: cancaonova.com

Os ensinamentos de São Paulo

Quero meditar com você um pouco daquilo que o apóstolo Paulo deixou como ensinamento para nós cristãos. As treze cartas dele são a base para a teologia católica. Nas duas cartas que ele escreveu para São Tito e São Timóteo, que eram bispos, deu todas as direções de como deveria ser a Igreja. Essas direções são seguidas até hoje pela Igreja.

Um ponto muito importante é sobre a evangelização. O apóstolo dos gentios diz que pregar o Evangelho, para ele, não é motivo de glória, mas, sim, uma missão que lhe é imposta. “Ai de mim se não evangelizar”, afirma.

Paulo tinha como lema evangelizar; o resto para ele não tinha importância. Nós também devemos pensar assim! Evangelizar não significa que devemos obrigar todos a serem bons cristãos, mas devemos anunciar; não impor, mas propor. O mais miserável dos cristãos é aquele que não evangeliza sua família. Os jovens, hoje, não sabem quase nada de religião. Antigamente, os catequistas eram os pais, lamentavelmente, a família está sumindo. Muitas crianças não sabem nem quem é Jesus e muitos pais vivem como se Deus não existisse.

A primeira evangelização tem que ser da criança, pois ela é mais fácil de ser evangelizada. Mas, para isso, é preciso que a mãe e o pai a evangelize. Se eu tivesse um medalha de ouro, a daria para um bom catequista que evangeliza as crianças e fala de Deus para elas.

São Paulo disse a Timóteo: “Prega a Palavra, insiste oportuna e inoportunamente [...]. Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação” (II Timóteo 4.2a.3a). As pessoas, hoje, se atiram às fábulas; aparece qualquer um com seitas e as pessoas vão atrás, largam o Cristianismo. Portanto, você, cristão católico, pregue insistentemente a verdade!

Paulo disse que Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. A grande vontade de Jesus é que ninguém se perca. O Senhor disse que quando Ele encontra a ovelha perdida fica mais feliz do que com as 99 que não se perderam. Isso nos deve dar vontade de evangelizar! Imaginem a festa que vai haver no céu com as ovelhas perdidas que retornaram ao Senhor. Se você converter apenas duas pessoas, seu marido e seu filho, vai haver uma festa no céu.

Por que eu preciso evangelizar? Porque Deus ama a todos e deu o Sangue por cada um de nós! O amor de Cristo me constrange, me deixa envergonhado, Ele morreu por mim. São Ligório dizia que se existisse somente você, Jesus morreria somente por você. O amor de Cristo é individual, por isso, precisamos dar uma resposta a Ele. Semeie o Evangelho, seja pessoalmente, seja pela internet, ou qualquer outro meio.

A força mais poderosa para se evangelizar é a santidade. Quem é que mudou o mundo? Os santos! E nenhum deles usou a rádio, a internet, a televisão. Eles usaram a Palavra de Deus, evangelizaram com sua santidade. Santa Terezinha do Menino Jesus entrou no convento com 15 anos e morreu com 24; nunca fez palestra para ninguém, só escreveu um livro porque foi obrigada, mas evangelizou porque ela era santa.

A evangelização é importantíssima, mas, antes de cuidar do irmão precisamos cuidar da nossa evangelização, senão começamos a dar contratestemunho e as obras não adiantaram de nada. Nós nascemos predestinados para o céu.

A Igreja é a coluna e o alicerce da verdade, sem ela ninguém se salva. O credo se reza há dois mil anos e por que não muda? Porque o que é verdade não muda. A Igreja não tem dúvida daquilo que é essencial para nossa salvação.

Já tivemos 266 Papas, nunca um Pontífice cancelou um ensinamento da Igreja. Nunca na história dos 21 Concílios se cancelou uma doutrina da Igreja. São Paulo diz que Deus quer que todos se salvem, que cheguem à verdade e é por isso que, hoje, para sermos evangelizadores como o grande apóstolo, precisamos ser fiéis à Igreja.

Mas você pode dizer: “A Igreja errou no passado”. Uma coisa são os erros dos filhos da Igreja, outra coisa é a Igreja, que é santa. Os erros são nossos; houve, sim, Papas pecadores, bispos que erraram, que se tornaram até hereges. A Igreja tem muitos filhos indignos, mas ela é santa, tem muitos santos. A Igreja Católica já canonizou mais de 20 mil santos.

Ninguém ama a Cristo se não ama a Igreja. Muitos casamentos não dão certo porque não teve amor; tem muito amor falso, tem muita gente vivendo apenas um sentimentalismo. Jesus é o modelo de amar e, assim, nos ensinou a amar: “Amais-vos como eu vos amei”. Não existe amor sem cruz, sem renúncia. Não existe amor por alguém se você não disser "não" para você. O dia em que nos amarmos como Cristo nos amou o mundo vai mudar.

(artigo transcrito de pregação em 25/01/2009)
Felipe Aquino