segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tríade

Estamos na Quaresma, então drante este período tratarei de vários assuntos relacionados, como vocês já devem ter notado.A língua portuguesa tem origem no latim, que era a língua falada na região do Lácio que hoje é a Itália. 

Os romanos levaram sua língua para a região de Portugal, nascendo ali o português, que foi trazido para o Brasil pelos nossos colonizadores. Assim, a palavra latina "virtus" originou em português a palavra "virtude", que significa um conjunto de qualidades próprias do homem. O homem nasceu para fazer o bem. Do Gênesis, primeiro livro da Bíblia, e que fala do começo do mundo, extraímos a fala de Deus: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança". Somos imagem e semelhança do Todo-poderoso, portanto, nascemos para cuidar bem das coisas que Ele criou para nós e também para viver bem uns com os outros. Nascemos para cultivar e praticar a virtude, que é a boa vontade de sempre fazer o bem.
As virtudes podem ser HUMANAS e TEOLOGAIS. Nós cultivamos e usamos as virtudes humanas para conviver bem com as outras pessoas, no meio da nossa família, na nossa comunidade e no mundo, enfim. Também devemos cultivar as virtudes teologais no nosso relacionamento com Deus.
Quando recebemos o sacramento do Batismo é infundida em nós a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacionar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando as virtudes teologais, que são três: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE.

Falando um pouco sobre futebol

O Atlético Clube Corintians de Caicó bateu o Potyguar de Currais Novos, pelo placar de 1 a 0, no estádio Marizão.
 
Com a vitória o time comandado pelo técnico Pedrinho Albuquerque, assumiu a vice-liderança no Campeonato Estadual, porque agora o Galo do Seridó tem 15 pontos na tabela de classificação, inclusive mesma pontuação América,que é líder.
 
No jogo de ontem, o gol do Corintians foi assinalado por Geovane aos 47 minutos da 1ª etapa.
 
 
O próximo confronto do Galo é no domingo, dia 28 de fevereiro, contra o América, e o jogo será no Machadão em Natal.
 
Já o Potyguar enfrenta o time do ABC, em Currais Novos.
 
Resultados:
 
América 0x0 Baraúnas
Potiguar(M) 3x2 Santa Cruz
ABC 1x1 Alecrim
Corintians 1x0 Potyguar (CN)
Centenário 1x0 Assu
 
Classificação:
 
1 – América – 15
2 – Corintians – 15
3 – ABC – 14
4 – ALECRIM – 12
5 – Potiguar (MO) – 10
6 – Baraúnas – 9
7 - Potyguar (CN) – 8
8 – Centenário – 8
9 - SANTA CRUZ – 6
10 - A.S.S.U - 5

Exercícios espirituais combatem o secularismo, indica Cardeal

De forma especial em um tempo fortemente marcado pelo secularismo, que às vezes não poupa nem mesmo o clero e religiosos, há a necessidade de se redescobrir o valor de uma prática antiga e garantida como os exercícios espirituais, para uma escuta mais intensa da Palavra de Deus.

É disso que está convencido o presidente da Federação Italiana de Exercícios Espirituais (Fies), Cardeal Salvatore De Giorgi, associação reconhecida pela Conferência Episcopal Italiana (CEI) e destinada a promover os chamados "tempos fortes" de espiritualidade.

A prática dos exercícios, no entanto, não conhece uma verdadeira crise. "Infelizmente não está crescendo, mas em processo de 'ajuste' do ritmo", observa o cardeal. Ele registra pontos a favor, particularmente entre os leigos e as novas gerações. "Especialmente entre os jovens que fazem a experiência de uma vida de comunidade".

Os sacerdotes, pelo dever do exemplo a que estão desafiados por seu ministério, são os primeiros a serem chamados para a revisão contínua da experiência interior. "Na vida de um sacerdote, os exercícios espirituais são o momento mais favorável para verificar sua fidelidade ao dom recebido, para a purificação contínua do coração, para a animação do ministério", acrescenta De Giorgi. "É por isso que os Papas, de Leão XIII a Bento XVI, propuseram e recomendaram, não tanto como uma obrigação canônica, mas como exigência urgente e insubstituível a necessidade da vida espiritual".

Além disso, completou-se recentemente o aniversário de oitenta anos da encíclica Mens Nostra, dedicada por Pio XI, em 20 de dezembro de 1929, à "importância dos exercícios espirituais".

"O quadro sócio-religioso-cultural da época, que levou o Papa Ratti a dar relevo à 'suma importância, utilidade e adequação destes santos retiros' era, sem dúvida, menos complexo e menos comprometido que o de hoje, o do secularismo que coloca Deus entre parênteses, do materialismo que de fato o nega, do cientificismo que pretende tomar o seu lugar, do relativismo ético que rejeita todas as normas morais absolutas e transcendentes", explica o purpurado italiano.

Todavia, a análise que Pio XI faz da crise de seu tempo é "clara e lúcida" e ainda apresenta enormes pontos de atualidade. "A grande doença da era moderna - lê-se na Mens nostra -, principal fonte dos males que todos nós condenamos, é a falta de reflexão". Uma falta que produz escravos do materialismo e da corrida às riquezas, "que minimiza gradualmente na mente todos os ideais nobres".


Os Exercícios

A experiência dos exercícios espirituais é uma prática que, baseando-se na grande tradição do passado, requer ajustes contínuos para as necessidades do momento. Muita coisa mudou desde o tempo de Santo Inácio de Loyola, célebre fundador dos exercícios.

Já o Papa Paulo VI, em 1965, no discurso à primeira reunião da Fies, recorda o Cardeal De Giorgi, "fez uma vibrante e estimulante exortação para se reformular os exercícios: 'Ai se os Exercícios Espirituais se tornassem uma repetição formal ou, eu diria, um esquema preguiçoso. Há toda uma reformulação dos exercícios que esperamos, sinceramente, que os nossos bravos padres saibam fazer', disse o Papa".

O secretário nacional da Fies, padre Estanislau Renzi, destaca o trabalho desenvolvido especialmente entre os jovens: "Eles vivem agora em um mundo que ama o barulho, não o silêncio e o recolhimento, e desejam se ver livres de leis e de disciplina". Para eles, de acordo com padre Renzi, é "difícil falar sobre a busca da vontade de Deus na disposição da própria vida".

No entanto, há muitos, entre 20 e 30 anos, que praticam os exercícios espirituais frequentando assiduamente cursos, por vezes, nos fins de semana, em casas de espiritualidade, cujos representantes lhes oferecem a oportunidade para rezar e refletir individualmente e em comunidade, a fim de discernir as escolhas de vida e fazer o seu caminho espiritual na Igreja. Os cursos estão abertos a todos os jovens que querem crescer na fé e aprofundá-la, a fim de esforçar-se para ordenar suas vidas de acordo com o projeto de Deus.

Padre Renzi também enfatiza que os exercícios espirituais não são apenas um momento de estudo ou simples meditação e oração. É também um tempo de busca e orientação interior. "Tal como caminhar, andar, correr são exercícios físicos - escreveu Santo Inácio -, os Exercícios Espirituais também devem preparar a alma para remover todos os afetos desordenados e, após retirá-los, tentar encontrar a disposição da vontade de Deus na própria vida, para a salvação da própria alma", ressalta.

Nesse sentido, afirma o secretário da Fies, citando os ensinamentos de Bento XVI, se "a secularização, que muitas vezes se transforma em secularismo e abandona o sentido positivo da secularidade, coloca uma dura prova para a vida cristã dos fiéis e pastores, os exercícios espirituais, enquanto escuta ruminada e longa da Palavra de Deus, permitem discernir a vontade de Deus e, de acordo com ela, superar a mentalidade na qual Deus está ausente e permite, ao mesmo tempo, lutar para viver em comunhão com Deus e nossos irmãos".

Enfim, os exercícios espirituais se apresentam como uma solução para renovar a vida cristã e responder aos graves desafios colocados pela sociedade secular e pela indiferença religiosa.

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Para nunca um Seridoense esquecer

“Eu descobri, quando saí daqui para a Europa, que o Seridó é algo de muito especial. É uma região abençoada e eu procurei voltar ao Seridó com vontade de ser seridoense, mesmo com a cabeça cheia de filosofia, de teologia, de sociologia...dessas coisas todas. Ser seridoense. Eu procurei ser fiel aos apelos do Seridó, culturais e ao povo do Seridó".

Monsenhor Ausônio Tércio de Araújo