terça-feira, 20 de abril de 2010

Lançamento da 7ª Feira de negócios do Seridó

O Governo do Estado, através da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico – Sedec, lança na próxima sexta-feira (23), na Casa do Empresário, ás 19h30, a 7ª Feira de Negócios do Seridó. O evento acontecerá de 10 a 12 de junho, na Ilha de Sant’Ana em Caicó, e esse ano tem a previsão inicial de 150 estandes dos setores de agronegócio, indústria, comércio, artesanato, turismo, serviços, além de prefeituras e órgãos do Governo do Estado.
Durante o lançamento, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Segundo de Paula, juntamente com a comissão organizadora do evento, apresentará o novo formato de ambientação e layout da Feira, que oferecerá mais espaço para produtos e serviços atendendo o perfil de cada empresa.
Nesta sétima edição o complexo da Ilha estará incorporado a Feira, ou seja, os quiosques hoje ocupados com a praça da alimentação e as entidades de classe (artesanato e bonelaria) estarão automaticamente inseridos no espaço da feira.
Uma nova programação cultural será apresentada em espaço ampliado para a participação de artistas regionais, valorização da cultura potiguar, além dos tradicionais shows encerrando a Feira todos os dias.
Outro destaque do evento será a Ação Cidadania que terá um dia voltado para prestação de atendimento gratuito a população na área de saúde e emissão de documentos. 
Para o secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Segundo de Paula, “as feiras de negócios são muito importantes, porque movimentam diversos setores da economia das regiões onde são realizadas. O Governo do Estado está sempre empenhado em promover ações que fortaleçam a economia norte-riograndense”, afirma. 
A 7ª Feira de Negócios do Seridó é uma promoção do Governo do Estado, através da Sedec em parceria com a CDL de Caicó, Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RN – FCDL, Junta Comercial do RN (Jucern), Prefeitura Municipal de Caicó, Sebrae, Fiern, Fecomércio, Sesc, Casa do empresário, Sindicato do Comercio Varejista e Associação Comercial Industrial do Seridó (Acisc).

Por: Robson Pires 

O Cristianismo e a Igreja Católica no século XXI

Do instigante diálogo entre Peter Seewald e o então Cardeal Joseph Ratzinger, o atual Pontífice Bento XVI, resultou o livro "O Sal da Terra – o Cristianismo e a Igreja Católica no século XXI". Na referida obra, encontramos algumas respostas do Santo Padre para alguns questionamentos do jornalista, o qual abandonara a fé católica havia muito tempo. Certa vez, Seewald lhe perguntou quantos caminhos existiam para Deus, e este afirmou: "Tantos quantos há pessoas".

Abaixo, reproduzimos algumas das perguntas extraídas do livro em questão, em comemoração ao aniversário de Santo Padre, o Papa Bento XVI.

O que o senhor considera mais fascinante em ser católico?

Fascinante é esta história viva, na qual entramos, o que, já em termos humanos, é algo de especial. Fascinante é que uma instituição com tantas fraquezas e falhas humanas se mantenha na sua continuidade e que eu, ao viver essa grande comunidade, possa saber que estou em comunhão com todos os vivos e mortos; e que nela também posso encontrar uma certeza sobre o essencial da minha vida, ou seja, o Deus que está voltando para mim; uma certeza sobre a qual posso fundar minha vida, com a qual posso viver e morrer.

A fé cristã não é uma teoria, mas sim um acontecimento. E isso é muito importante. O essencial, também no próprio Cristo, não é que Ele tenha anunciado determinadas ideias – o que Ele também fez obviamente - , mas eu me torno cristão, porque acredito nesse acontecimento. Deus entrou no mundo e agiu; é portanto, uma ação, uma realidade, não apenas um conjunto de ideias.

Todas as grandes culturas que conhecemos tiveram ou têm a religião como fator comum mais importante. Parece existir uma espécie de uníssomo das doutrinas, por exemplo, na exortação à moderação, na advertência contra o egocentrismo e a autonomia. Então, por que razão as religiões não haveriam de ser todas iguais? Por que razão o Deus dos cristãos haveria de ser melhor do que o Deus do índio? E por que razão haveria de existir uma única religião que levasse à salvação?

Essa proposta, que foi feita desde o início da investigação histórica das religiões no Ilusionismo, mas que também tinha sugerido antes, já é contraditória quando se consideram as próprias religiões. É que não são iguais. Há graus diferentes e há religiões manifestamente doentes, que também podem ser destrutivas para o homem.

A crítica marxista da religião tem razão na medida em que há religiões de práticas religiosas que são alienantes para o homem. Lembremo-nos, por exemplo, de que, na África, a crença nos espíritos ainda continua a ser um grande obstáculo para o desenvolvimento da terra e para a construção de uma estrutura econômica moderna. Se preciso me proteger dos espíritos por todos os lados e se um medo irracional determina todo o meu sentimento de vida, então o que deveria ser a religião certamente não é vivido como deve ser, no mais profundo de mim mesmo. E, assim, também podemos verificar que no cosmos religioso indiano (o nome hinduísmo é, antes de mais nada, uma designação enganadora que engloba uma multiplicidade de religiões) existem formas muito diferentes; algumas muito elevadas, puras, marcadas pela ideia do amor, mas também algumas formas muito cruéis, das quais fazem parte ritos homicidas.

Sabemos que os sacrifícios humanos marcam de forma horrível uma parte da história das religiões; sabemos que a religião política se transformou num instrumento de destruição e de opressão; conhecemos patologias na própria religião cristã. A queima das bruxas é a retomada de um costume germânico que tinha sido superado com dificuldade por meio da evangelização na Alta Idade Média e que depois, na Baixa Idade Media, voltou a surgir com o enfraquecimento da fé. Resumindo: os deuses não são todos iguais, há figuras divinas muito negativas, quer pensemos nos cosmos religioso grego, quer, por exemplo, no indiano. A ideia de igualdade das religiões fracassa, muito simplesmente, perante o fato da história das religiões.

Mas não seria possível aceitar também que alguém possa alcançar a salvação através de outra fé que não a católica?

Isso é uma questão completamente diferente. É perfeitamente possível alguém receber da sua religião as orientações que o ajudam a tornar-se uma pessoa mais pura e, graças às quais, se quisermos usar essa expressão, também agrada a Deus e alcança a salvação. Isso não está, de modo algum, excluído; pelo contrário, acontecerá certamente em grande medida. Só que deduzir daí que as próprias religiões são simplesmente iguais, que estão uma para as outras como num grande concerto, numa grande sinfonia, em que todas, afinal, têm o mesmo significado, isso seria errado.

As religiões também podem tornar mais difícil para o homem ser bom. Isso até pode acontecer no Cristianismo, devido à vivência errada do que é ser cristão, as figuras sectárias, etc. Nessa medida, também a purificação da religião na história das religiões e no cosmos das religiões é sempre uma enorme necessidade, para que não se torne um impedimento para a relação correta com Deus, mas realmente encaminhe o homem.

Eu diria que se o Cristianismo, a partir da figura de Jesus Cristo, se apresentou como verdadeira religião na história das religiões, isso significa que na figura de Cristo surgiu, pela Palavra de Deus, a força realmente purificadora. Não é necessariamente sempre bem vividas pelos cristãos, mas é o critério e a direção das purificações indispensáveis, para que a religião não se torne um sistema de opressão e alienação, mas sim um caminho que conduza o homem a Deus e a si mesmo.

cancaonova.com

Organizador do Caicó Fest realiza ação social. Serão distribuídos 1500 abadas para crianças de escolas públicas e privadas.

O Caicó Fest - 5ª edição - traz uma das maiores inovações no que se refere a Micareta no interior do estado.
Nesse ano, o organizador do evento, Anderson Ugiette,decidiu realizar uma ação social de incentivo aos estudos para crianças de escolas públicas e privadas.
Nos anos anteriores os abadas eram vendidos ao preço de R$15. Em 2010 será diferente. A partir da próxima semana, o organizador acompanhado de uma equipe, estará passando nas escolas para fazer a seleção dos cinco alunos que obtiverem as melhores notas de cada sala. No dia 02 de maio o bloco sairá às ruas. A concentração será em frente a Olinda Pneus na avenida Cel. Martiniano e o percurso será animado por Marquinhos Carreira e Banda Sakulejo.
O Bloco infantil - Algodão Doce - 3º ano, reunirá cerca de 1.500 crianças acompanhadas de um responsável, o que totalizará aproximadamente 3000 pessoas na avenida.
Anderson decidiu realizar essa ação social depois de uma conversa com Ricardo Chaves. "Em conversa com Ricardo Chaves eu disse a ele que quando adolescente sempre tive vontade de sair em seu bloco, mas devido  as minhas condições, não tinha dinheiro para comprar um abada", afirmou.
Ainda segundo o organizador, no ano passado eu ele viu muitas crianças pedindo aos pais um abada e a maioria não tinha condição de comprar. "Eu me coloquei no lugar deles e me achei na obrigação de realizar essa ação", acrescentou.
A princípio seriam distribuídos 1000 abadas. Contudo, com a ajuda de Jorge do Sesc Seridó serão 1500 abadas.
Além dele, o evento conta com o apoio da Maja Veiculos,  Eletrocenter, Tele Cel, Nape Informática, Brooker, Mundo do Real, Pizzaiolo, Ideal Veiculos, Peru veiculos, Art Gênius, Nape Informática, Rangel do Sebrae, Vereador Almir, Vereador Nildon Dantas e Vereador Sandoval.

Caixa destinará R$ 33 milhões para projetos culturais em 2011

A Caixa Econômica Federal lançou quatro editais de apoio a projetos culturais que somam R$ 33,1 milhões em investimentos para teatro, dança, artesanato, entre outras atividades. Diferentemente de anos anteriores, a partir de 2010 todas as inscrições de projetos só poderão ser feitas via internet.
A presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, acredita que a regionalização dos investimentos é um dos aspectos mais relevantes da política do banco cujo intuito é incentivar a diversidade cultural do país.
“Nossa política de regionalização começou em 2004 e vem se aprimorando. Trabalhamos com macro-regiões e a concorrência ocorre dentro da própria região, pois percebemos que um projeto do Pará, por exemplo, muitas vezes não tinha condições de competir com um do Rio. Agora se permite uma participação de produções que ficam fora do circuito Sul-Sudeste, mas que têm muita relevância do ponto de vista cultural e regional.”
Os programas de Adoção de Entidades Culturais e de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro fundiram-se no programa Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro, que vai destinar R$ 3 milhões para projetos de preservação, acessibilidade e divulgação cultural nacional.
O edital que destinará maior quantidade de recursos será o de Ocupação dos Espaços Culturais. Serão R$ 26 milhões para a seleção de projetos de artes visuais, cênicas, música, entre outros a serem expostos ou realizados nos espaços Culturais da Caixa, hoje localizados em Brasília, no Rio, em Curitiba, Salvador e São Paulo.
Maria Fernanda adiantou que em meados do ano que vem o banco vai inaugurar três novos espaços culturais: em Porto Alegre, Fortaleza e Recife. A presidente do banco lembrou que os ingressos de espetáculos e exposições vendidos pelos centros culturais da Caixa não custam mais de R$ 10, o que afirma a política da Caixa de tornar a cultura mais acessível à população de baixa renda .
O Programa de Apoio a Festivais de Teatro e Dança vai selecionar cerca de 50 projetos com patrocínios no valor de R$ 3,5 milhões. O edital de Apoio ao Artesanato Brasileiro vai investir um total de R$ 600 mil em projetos de capacitação de artesãos, aquisição de equipamentos, matéria-prima e comercialização dos trabalhos produzidos.