sábado, 10 de setembro de 2011

IFRN continua com inscrições abertas para concurso público

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) abriu concurso público com 28 vagas de níveis médio, técnico e superior. A banca organizadora do certame será o Instituto Saber e as remunerações variam de R$1821,94 a2.989,33. 
Para participar, o candidato deverá preencher uma ficha de inscrição pelo site da organizadora até o dia 12 de setembro. A taxa que efetivará o cadastro é de R$ 45 para os cargos de nível intermediário e R$ 74 para os de nível superior. 
Os inscritos que tiverem nível médio e especialização em curso técnico poderão se candidatar às oportunidades de técnico de laboratório nas áreas agrícolas, de alimentos, biologia, edificações, eletricidade e eletrônica, eletrotécnica, estradas, manutenção e suporte de computadores, mecânica, pesca, química, sistemas de computação, têxtil e zootecnia. Quem tiver formação superior poderá concorrer ao cargo de engenheiro químico. 
Os novos profissionais atuarão em Ipanguaçu, Currais Novos, Pau dos Ferros, Natal, Santa Cruz, Macau, João Câmara, Apodi e Caicó. Todas as funções terão regime de 40 horas semanais.

Tiririca responde o que todo mundo queria saber

Vocês lembram qual era o slogan da campanha política do humorista Tiririca para ganhar uma cadeira de deputado federal em São Paulo? Pois bem, eu vou relembrar para você: "Você sabe o que faz um deputado federal? Eu também não sei, vote em mim que eu te conto". Numa recente entrevista ao jornal O Globo, o deputado "palhaço" respondeu o que todo mundo queria saber após sua eleição. Eis a resposta do que faz um deputado federal segundo Tiririca: "É uma pessoa que trabalha muito e produz pouco".

Só lembrando, Tiririca foi o campeão de votos das eleições de 2010, conquistando nas urnas paulistas, mais de um milhão de votos. 

Uol.com

Embaixador vê corrupção na gestão de Lula

A diplomacia americana considera que a corrupção durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva era 'generalizada e persistente' e atingia todos os Três Poderes. A avaliação foi revelada em uma carta enviada há um ano e meio pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, ao procurador-geral americano, Eric Holder.

Na carta, que servia como uma preparação para a visita de Holder ao Brasil, Shannon fez ainda um raio X da Justiça brasileira, acusando-a de 'despreparada' e 'disfuncional'. O documento foi revelado esta semana pelo WikiLeaks.


Essa não é a primeira revelação sobre os comentários da diplomacia americana sobre a corrupção no Brasil. Documentos de 2004 e 2005 revelaram a mesma preocupação e mesmo o risco de os escândalos do mensalão acabarem imobilizando o governo.


Mas o que fica claro é que, mesmo no último ano do governo Lula, a percepção americana não havia mudado sobre a presença da corrupção na administração. E o fenômeno não se limitaria aos Três Poderes. Segundo Shannon, as forças de ordem também seriam prejudicadas por 'falta de treinamento, rivalidades burocráticas, corrupção em algumas agências e uma força policial muito pequena para cobrir um país com 200 milhões de habitantes'.


Outra constatação da diplomacia americana foi sobre os problemas enfrentados pela Justiça no Brasil. 'Apesar de muitos juristas serem de alto nível, o sistema judiciário brasileiro é frequentemente descrito como sendo disfuncional, permeado por jurisdições que se acumulam, falta de treinamento, burocracia e atrasos', escreveu o embaixador.


Para Shannon, 'polícia, procuradores e juízes precisam de treinamento adicional' no Brasil. 'Procuradores e juízes, em especial, precisam de treinamento básico para ajudá-los a caminhar em direção a um sistema acusatório mais eficiente', escreveu.


Cooperação. A preocupação não se limita a comentários distantes sobre a situação no Brasil. Shannon deixa claro que são os interesses americanos que podem sair prejudicados. 'Com seu crescente papel econômico e diplomático, os interesses americanos em termos de Justiça no Brasil também aumentam, já que o incremento do comércio, viagens, comunicação e finanças no Brasil também trazem oportunidades de exploração criminosa.'


O diplomata aponta que a cooperação na área de Justiça com o Brasil é considerada no governo Obama como uma das prioridade para permitir que os Estados Unidos 'atinjam seus objetivos na América do Sul'. Para isso, sugere programas para o treinamento de juízes e policiais para lidar com o crime organizado.


A ajuda não seria desinteressada. 'Procuradores e juízes precisam treinamento especializado em áreas de especial interesse para os EUA: gangues, crime organizado, drogas, tráfico de pessoas e lavagem de dinheiro', escreveu.


Fonte: Estadao.br