quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Coordenação do Dnocs afirma que não haverá mais festas de clubes as margens do Itans

Os clubes sociais que estiverem a 100m metros da área de preservação do Itans não poderão realizar festas. A informação foi confirmada pelo coordenador estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), José Eduardo. A medida que será cumprida pelo Dnocs foi uma determinação judicial. Alguns Clubes como Iate, Asdec, Clube dos Caminhoneiros e Pelicano terão que se adequar a legislação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e as áreas de preservação do açude serão reintegradas a União. Com isso, as festas não poderão mais ser realizadas.
Além dos clubes, as residências que estiverem a 100m do reservatório caicoense serão afetadas. De acordo com o Dnocs, toda a área será reincorporada a União e os moradores terão que se ausentar das casas. Já as residências que não estiverem dentro da área de preservação, mas nas proximidades do Itans, serão catalogadas pelos técnicos e os moradores terão que pagar aluguel a União em valor de mercado.

Vem aí a III Feira do Livro do Seridó

A Feira do Livro do Seridó vem, em sua terceira edição, para consolidar um projeto que já vem sendo um sucesso na Ilha de Santana, Caicó. O evento acontecerá do dia 22 ao dia 24 de setembro e contará com larga oferta de livros, palestras, oficinas e bate-papos com autores de renome nacional e local, além de uma intensa programação cultural desenvolvida para despertar no público seridoense o gosto pela leitura.

A Feira é um projeto idealizado e produzido pela Comunique Editora, empresa associada à Oficina da Notícia, em parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura de Caicó, e dará continuidade ao Circuito Potiguar do Livro, que teve sua abertura com a 7ª Feira do Livro de Mossoró, no mês passado, que superou expectativas de público.


Grandes nomes da literatura nacional e regional já marcaram presença no evento. Entre eles, podemos destacar: Claudia Matarazzo, Moacy Cirne, Gabriel, O Pensador, Tarcísio Gurgel e Vicente Serejo.


Haverá apresentações culturais com as escolas do município e uma exposição Fotográfica da Cidade de Caicó sobre as lentes de João Maria Alves.


Nesta edição o evento contará com um bate papo com Lobão sobre o seu livro "50 anos a mil" e Ailton Medeiros. Sem falar da participação do poeta e jornalista gaúcho Fabrício Carpinejar.

MP quer averiguar normas de acessibilidade ao Centro Administrativo de Caicó

O promotor público Vicente Elísio de Oliveira Neto instaurou procedimento, para averiguar possível inobservância das normas legais e técnicas asseguradoras da acessibilidade ao Centro Administrativo de Caicó.

Depois de denúncia de cidadão sobre a dificuldade de acesso ao prédio, foi aberto o Inquérito Civil Público, para apuração do fato acima descrito, com o respectivo registro e autuação.


Inclusive o representante do Ministério Público solicitará, através do Centro de Apoio Operacional (CAOP-Inclusão), para efetuar verificação in loco e confecção de laudo que detecte os obstáculos porventura encontrados no imóvel público, assim como aponte as reformas e equipamentos imprescindíveis à garantia da acessibilidade.

Aridez espiritual

Muitas vezes, podemos passar por algum período de aridez espiritual, isto é, não temos vontade de rezar, torna-se difícil participar da Santa Missa, a reza do terço fica pesada, entre outros. Até mesmo a Sagrada Comunhão se torna um sacrifício diante das dúvidas que podem atingir a nossa alma. Parece que o céu sumiu.

Como vencer esse estado de espírito no qual parece que Deus está longe e que nos falta a fé? Primeiro, é preciso verificar se esta situação não é tibieza, ou seja, causada por nossa culpa em não perseverar no cuidado da vida espiritual, e, sobretudo, verificar se não há pecados graves em nossa alma, que possam estar afugentando dela a graça de Deus.
Se não houver pecados na alma, então, é preciso antes de tudo, calma, paciência e perseverança nos exercícios espirituais: oração, vida sacramental, caridade, penitência, entre outros. Mesmo sem vontade ou sem gosto, continuar, sem jamais parar, os exercícios espirituais.

O Senhor, às vezes, permite essas provações para que aprendamos a “buscar mais o Deus das consolações do que as consolações de Deus”, como ensinou um santo. São João da Cruz, místico que tanto experimentou o que chamou de “noite escura da fé”, afirmou que “o progresso da pessoa é maior quando ela caminha às escuras e sem saber.”
Muitas vezes, nos deleitamos nas orações gostosas, cheias de fervor sensível, como crianças quando comem doces. Mas quando vem a luta deixamos a oração. Veja o que nos diz a Palavra de Deus: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?… Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos… Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida? Os primeiros nos educaram para pouco tempo, segundo a sua própria conveniência, ao passo que este o faz para nosso bem, para nos comunicar sua santidade” (Hb 12,5-10).
Deus nos quer santos, e é também algumas vezes pela provação e pela aridez espiritual que Ele arranca as ervas daninhas do jardim de nossas almas. Coragem, alma querida de Deus! Jesus disse que Ele é a videira verdadeira, e Seu Pai o bom agricultor, que podará todo ramo bom que der fruto, para que produza mais fruto (cf. Jo 15,1-2).

Não podemos querer apenas o açúcar do pão e renegar o pão do sacrifício. Às vezes, a meditação é difícil, a oração é penosa, distraída, surgem as noites e as trevas… Nessas horas é preciso silêncio, abandono, paciência. O Esposo há de voltar logo… Em breve vai raiar a aurora e os fantasmas vão sumir.

Quanto mais a noite fica escura, tanto mais perto nos aproximamos da aurora. Deus sabe pelo que estamos passando, louvado seja o Seu santo Nome! É hora de abandono em Suas mãos paternas.

Em meio às trevas alguns sentem o coração como se fosse de gelo, não sentem mais amor a Jesus, perdem a piedade, se sentem condenados. Que desoladora confusão espiritual! Nessas horas a única saída é fechar os olhos e dar as mãos a Jesus para ser guiado por Ele na fé; confiança e abandono, irmão! Só o Senhor sabe o caminho para sairmos deste matagal fechado e escuro.
Deus nos prepara para a contemplação pelas provas passivas, ensinam os santos. Ele as produz e a alma apenas tem que aceitar. É o duro caminho dos que querem a perfeição. Ele está purificando a alma; o Cirurgião Celeste está nos operando a alma.
São João da Cruz fala da famosa “noite dos sentidos” cheia de aridez e de provação, um verdadeiro martírio para a alma. Segundo o santo doutor, é Jesus que chama a alma a caminhar com Ele no deserto, mesmo queimando os pés e sendo queimado pelo sol, para se santificar.

Calma, alma querida de Deus, Ele faz isso porque o ama muito! O fogo bom não é aquele “fogo de palha”, alto e bonito, mas rápido, que logo se apaga; mas é o fogo baixo que pega na lenha grossa e permanece por muito tempo. O fogo de palha é só para começar…
É isso que está acontecendo; não se assuste; não se preocupe porque o gosto de rezar sumiu e se tornou agora um sacrifício penoso… Fé não é sentimento e muito menos sentimentalismo; fé é adesão, com a mente, a Deus, às Suas verdades e às Suas determinações. Não se preocupe em estar ou não “sentindo” fé ou devoção; apenas viva-a; vá à Missa, ao grupo de oração, ao terço, com ou sem vontade, com ou sem gosto, com ou sem sentimento. Assim, temos mais méritos ainda diante de Deus.

Nessa situação talvez você precise de um diretor espiritual, especialmente na Confissão, para uma boa orientação.

Felipe Aquino

POLÍTICA E RELIGIÃO

No jantar de despedida, depois de 25 anos de trabalho à frente da paróquia, o padre discursa:
- A primeira impressão que tive desta paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com as esposas dos amigos. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé.

Atrasado, chegou então o Presidente da Câmara para prestar uma homenagem ao Padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso:

- Nunca vou esquecer o dia em que o Padre chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar.Seguiu-se um silêncio assustador.

MORAL DA HISTÓRIA: Nunca chegue atrasado e quando isso acontecer FIQUE CALADO...