quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Meia-entrada e uma verdade inteira

A aprovação do Estatuto da Juventude na Câmara e, particularmente, do artigo que versa sobre meia-entrada tem gerado algumas críticas que, por estarem baseadas em meias verdades, geram uma percepção errada da lei e das suas consequências. Para esclarecer a questão da meia-entrada, é preciso tratar da verdade inteira sobre o projeto.

Por Manuela d´Ávila*


Em primeiro lugar, a lei estabelece meia-entrada tão somente para os jovens estudantes até 29 anos, e não para todos os jovens, como muitos editoriais de imprensa fazem parecer ser. Cerca de 88% dos jovens que frequentam a escola em algum nível pertencem às classes C, D e E.

Em segundo lugar, o projeto simplesmente regulamenta uma lei que já existe nos 11 estados que são os maiores centros de consumo cultural do Brasil e, mais do que isso, sem limite de idade. Ou seja, esse direito já existe e a economia brasileira já o subsidia. O estatuto simplesmente regulamenta nacionalmente a lei, estabelecendo, inclusive, um limite de idade.

Na prática, a lei não implica nenhuma “conta a mais” para o consumidor, mas o inverso. A cultura é um direito básico e um bem que tem de ser acessível a todos, a eles também.

Esclarecido que não há “nenhuma conta extra a pagar”, o mais importante é o mérito do projeto. Os países mais avançados, não por acaso, são os que mantêm mais tempo os seus jovens na escola e nas universidades. Fazer isso no Brasil e praticar a educação integral significa não só manter o estudante dentro do espaço físico das escolas, mas, também, construir – num país ainda pobre – um conjunto de incentivos e facilitadores para que o estudante conclua todo o ciclo de estudos.

Por isso, existem a meia-passagem estudantil e as bolsas de ensino médio, de graduação e pós-graduação (vejam o exitoso programa Universidade para Todos – ProUni). Por isso, também, o Bolsa-Família é vinculado à permanência das crianças na escola.

O acesso à cultura – inclusive aos espetáculos de excelência que têm preços inacessíveis para quem estuda – é um desses incentivos. Ver ao vivo João Gilberto ou Fernanda Montenegro não pode ser um privilégio de elite. Eles são patrimônio da cultura brasileira e devem, por isso, ser acessíveis a todos.

Como garantimos isso? Através de subsídio do Estado (evitando que espetáculos financiados através de incentivo fiscal tenham preços inacessíveis) ou do sistema de cotas (estipulando um limite de meias-entradas nos espetáculos). Estas saídas estamos construindo para tirar a conta do consumidor direto de cultura!

Outro aspecto importante: o estatuto – que regulamenta inúmeros direitos importantes para a juventude – não é obra de uma única deputada. Foi aprovado pela unanimidade do Congresso, produzindo, inclusive, consensos entre a bancada evangélica e os defensores dos direitos homoafetivos. Uma lei que nasce de um processo assim não pode ser caricaturizada como produto da pressão de “claques estudantis”.

Pelo contrário, ela é exemplo de diálogo no melhor espírito republicano, sem envolver barganhas, cargos ou emendas. Tanto que o projeto foi consensual justamente por ter sido aquele com maior participação popular da história da Câmara.

*Manuela D'Ávila é deputada federal pelo PCdoB do Rio Grande do Sul e relatora do estatuto de Juventude

EXPOBONÉ 2011

PROGRAMAÇÃO GERAL - EXPOBONÉ 2011
26 a 28 de outubro 2011 – de quarta a sexta-feira , 17h às 23h
Local: Complexo Turístico Ilha de Sant’Ana - Caicó RN

Quarta-feira – 26.10.2011
17 às 23h Feira Expoboné Nordeste
Exposição – Historia do boné
17h Palestra – As tendências de tecidos – Vicunha – Francisco Gonzales (Diretor de novos produtos)
18h Palestra – As novas tecnologias para a costura – Pesponto – Gastão Luiz Oppermann (Diretor de vendas)
19h Palestra – Sistema CAD – Audaces – Paulo Cunha (Diretor de marketing)
20h Palestra – Sistema para a gestão das bonelarias – Virtual AGE – Karen Morelli (Diretora de marketing)
21h Desfiles de bonés e acessórios
22h Apresentação Cultural
23h Encerramento

Quinta-feira – 27.10.2011
17 às 23h Feira Expoboné Nordeste
Exposição – Historia do boné
15h Palestra - A influência da China sobre o setor têxtil brasileiro – ABIT – Renato Jardim (Consultor)
16 às 20h Encontro de Negócios
19h Palestra – Sistema CAD – Audaces – Paulo Cunha (Diretor de marketing)
21h Desfiles de bonés e acessórios
22h Apresentação Cultural
23h Encerramento

Sexta-feira – 28.10.2011

17 às 23h Feira Expoboné Nordeste
Exposição – Historia do boné
18h Oficina da ABNT – 4h de duração - José Augusto Abreu (Consultor)
21h Desfiles de bonés e acessórios
22h Apresentação Cultural
23h Encerramento

Fonte:
www.expobone.com.br

Mulher Maçã diz que seu sucesso veio junto com o da Apple

No dia seguinte ao da morte do fundador da Apple, a Mulher Maçã soltou uma nota em que lamentou a morte de Steve Jobs, que ela chama de 'Esteve Jobs'

Por que você ficou tão abalada com a morte de Steve Jobs? 
Ele parecia uma pessoa do meu convívio, sabe? Foi tipo a morte do Senna. Eram meus ídolos.
Em que Jobs inspirou sua vida? 
Sou fã dos produtos dele. Até brincavam que eu era dona da empresa, também. Você sabe, né? Eu sou a Mulher Maçã. Meu sucesso veio junto com o da Apple, sabe?
Dona?
Uma vez, uma pessoa estava na dúvida se comprava um iPhone 4.  Eu falei que era bom, e a pessoa comprou.
Só por isso? 
O meu apelido é o nome da empresa dele. É uma coisa que a gente tem em comum, sabe?
Sei. 
Tem outra coisa. Eu admirava o Jobs por causa da invenção desses telefones ultra-mega-modernos. E, por causa do símbolo que temos em comum, nunca vou me esquecer dele. Assim, é uma coisa que eu vou levar até a morte. Realmente é... ai... é triste, né?
Sua voz está embargada? 
Desculpa. Nossa, eu chorei quando soube da morte dele. É sério.
E de onde vem seu apelido?
Desde o tempo de colégio, por causa do formato do bumbum. Mas depois as pessoas passaram a me associar à Apple por causa da minha mania dessas coisas de computador, sabe?

Fonte: folha.com