sexta-feira, 23 de julho de 2010

Governo quer contratar 1,2 mil temporários

O Governo do Estado encaminhou ontem para a Assembleia Legislativa um pedido de autorização para contratar 1.220 professores temporários – a serem firmados nos próximos 30 dias – e também para realizar um concurso público visando a contratação efetiva de 4.000 profissionais. De acordo com a subsecretária da Secretaria de Educação do Estado (Seec), Cátia Araújo Lopes, no caso do concurso público, este deverá ser realizado entre os meses de agosto a dezembro deste ano e a nomeação dos aprovados somente se dará em meados de janeiro de 2011, pelo menos dois meses após o final do período eleitoral. “A contratação dos temporários poderá ser feita em 30 dias por ser um processo simplificado de seleção de currículos, via internet”, afirmou a subsecretária.
Os 1220 professores contratados por tempo determinado pelo governo devem onerar o erário em, no mínimo R$ 1,08 milhão/mês. Cátia Lopes informou que os salários básicos, neste caso, são de R$ 889. Já no que concerne aos servidores efetivos, que serão admitidos por meio de concurso público, devem ser remunerados de acordo com o plano de vencimentos da própria categoria. Os salários iniciais são de R$ 1.1180.
Cátia assinalou ainda que não acredita em problemas com a Justiça Eleitoral porque a medida adotada pelo governo é em obediência a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado junto ao Ministério Público Estadual. “Estamos atendendo ao termo de ajuste e este foi feito porque as salas de aula estão sem professores”, ressaltou. Ela observou ainda que há hoje um déficit de 880 profissionais do ensino entre as 730 escolas estaduais espalhadas pelo Rio Grande do Norte. “Os 1220 temporários devem cobrir a demanda após licenças de diversos tipos que os profissionais do quadro efetivo estão usufruindo”.
Em reportagem  em maio deste ano, o secretário de Educação, informou que as quatro mil vagas devem ser distribuídas em 1,5 mil para professores polivalentes e 2,5 mil para ensinos Fundamental e Médio. “Fizemos acordo sobre o concurso com a (então) governadora Wilma de Faria. Mas como é ano eleitoral e não podemos nomear concursados”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário