terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O que dizer sobre o suicídio?

A Igreja sempre ensinou que não somos proprietários da nossa vida, e sim Deus, por isso não podemos pôr fim a ela.

“Cada um é responsável por sua vida diante de Deus, que lhe deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para honra dele e salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela” (Catecismo da Igreja Católica § 2280).

Por isso, o suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar e perpetuar a própria vida. É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. O suicídio ofende também o amor do próximo, porque rompe injustamente a comunhão com as pessoas amadas da família e da sociedade. E, muitas vezes, a família pode ficar desamparada com a morte do pai ou da mãe. E, sobretudo, ele [suicídio] é contrário ao amor do Deus vivo.

A prática do suicídio torna-se mais grave ainda se for usado como exemplo, especialmente para os jovens, para justificar que a vida não tem sentido e que por isso se pode eliminá-la. Uma mentalidade pagã que tem como único sentido para a vida o prazer, e quando este não é possível, pode querer suprimi-la. Cooperar com o suicídio de alguém é também falta grave. Infelizmente, alguns filósofos ateus propunham e ainda propõem essa prática [suicídio] diante de uma vida que consideram um absurdo e sem sentido. A vida humana, por mais debilitada e fraca que seja, é um belo dom de Deus, ensinava o saudoso Papa João Paulo II; e de forma alguma pode ser eliminada pela pessoa.

Infelizmente, hoje há “clínicas para matar” em países como a Holanda, Bélgica e Suíça, onde o “suicídio assistido” é legal. Então a pessoa chega viva a essas clínicas e sai morta delas. Uma gravíssima ofensa a Deus e à sociedade. Nos Estados Unidos da América faleceu há pouco alguém que ficou chamado de “doutor morte”, que inventou uma máquina para a pessoa se suicidar “sem sofrimento”.

Os eleitores de Zurique, Suíça, rejeitaram em 2010, em referendo, propostas para vetar o suicídio assistido e o "turismo do suicídio", que é a chegada ao país de estrangeiros em busca da morte. O suicídio assistido é permitido nesse país desde 1941. Estrangeiros terminais vão ao país europeu para cometer suicídio, aproveitando regras do país, um dos mais liberais do mundo. (Folha de São Paulo, 16/5/2011).

Mas a Igreja reconhece que as motivações ao suicídio podem ser complexas. Não podemos dizer que aquele que se suicidou esteja condenado por Deus. Antigamente muitos pensavam assim, mas a Igreja não confirma isso. Diz o Catecismo da Igreja Católica que: “Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo grave da provação, do sofrimento ou da tortura podem diminuir a responsabilidade do suicida” (CIC § 2282).

Sabemos que um momento grave de depressão, desespero, angústia prolongada, entre outros, podem debilitar psiquicamente a pessoa de maneira tão grave que ela possa buscar refúgio na morte, mesmo sem a desejar em si mesmo. Por isso a Igreja recomenda rezar pela alma do suicida, sem se desesperar de sua salvação.

Nosso Catecismo deixa claro que: “Não se deve desesperar da salvação das pessoas que se mataram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, dar-lhes ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida” (CIC § 2283).

O importante, então, é não se desesperar com a morte suicida da pessoa amada, mas oferecer a Deus por ela as orações e, principalmente, a Santa Missa pela salvação e sufrágio de sua alma.

Na biografia de São João Maria Vianney há um fato muito interessante. O santo celebrava a Missa e notou uma senhora vestida de preto chorando no fundo a igreja; seu marido havia se suicidado havia dias. No final da Celebração Eucarística esse santo foi ao encontro dela e disse-lhe: “Pode parar de chorar, seu marido se salvou, está no Purgatório. Reze pela alma dele”. Quando ela quis saber como, o santo respondeu: “Você se lembra que no mês de maio você rezava a Nossa Senhora, e ele, de vez em quando rezava com você; por isso ele foi salvo, Nossa Senhora conseguiu para ele a graça do arrependimento no último instante de vida”.












Felipe Aquino

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

IFRN divulga editais para contratação de professores; salários R$ 2,762,36

IFRN lança edital para contratação de professores substitutos nas áreas de  Eletrônica e Sistemas de Informação.
IFRN lança edital para contratação de professores substitutos
A Pró-Reitoria de Ensino do IFRN, Proen, três editais para concurso público de professores. Ao todo, são 98 vagas em 24 áreas de conhecimento (Agronomia; Alimentos; Arte; Biologia; Construção Civil; Educação; Educação a Distância; Educação Física; Eletroeletrônica; Espanhol; Filosofia; Geografia; Gestão e Negócios; História; Língua Portuguesa; Manutenção de Equipamentos de Informática; Matemática; Mecânica; Produção Cultural; Química; Sistemas de Informação; Sociologia; Têxtil; e Turismo e Hospitalidade) e 44 disciplinas, para diversos campi do IFRN.
As inscrições serão realizadas a partir das 10h do dia 13 de dezembro e vão até às 22h o dia 1º de janeiro através do site do IFRN e da Funcern. A remuneração inicial é de R$ 2.762,36.

Santa Sé é novo membro da Organização Internacional para Imigração

A partir desta segunda-feira, 5, a Santa Sé passa a fazer parte da Organização Internacional para a Imigração - organismo da Organização das Nações Unidas (ONU) - como Estado membro. O pedido feito por parte do Vaticano foi acolhido, durante a sessão plenária, pelos Estados membros desta organização internacional com sede em Genebra.

"Neste momento, enquanto vemos no mundo um crescimento contínuo dos imigrantes, refugiados e tantas pessoas que se mudam por diversas razões, é importante estar presente e participar dos esforços da comunidade internacional para fazer algo específico. Uma voz ética na interpretação desta nova situação”, salienta o representante permanente da Santa Sé na ONU, arcebispo Silvano Maria Tomasi.

O representante da Santa Sé destaca que muitas pessoas tentam fugir de seus países, como da África do Norte, em direção à Europa, ou da África pelo Mar Vermelho em direção ao Iêmen. “Portanto, é importante que a Santa Sé tenha decido entrar nesta organização, de maneira plena, justamente para ressaltar sua participação neste grande fenômeno, ao mesmo tempo em que a crise econômica tende a crescer”, explica Dom Tomasi.

O arcebispo esclarece que, de maneira prática, a Santa Sé terá uma voz nas discussões sociais, mostrando as exigências humanas nas diferentes partes do mundo. Segundo ele, a nível de Igreja, existe uma vasta rede de organizações católicas, o que prova que, de algum modo, a Igreja está envolvida diretamente no serviço em prol dos imigrantes.

“Este tipo de colaboração com as estruturas existentes na comunidade internacional, portanto, é um passo lógico e operacional que comporta colocar-se a serviço de maneira ainda mais eficaz”, salienta o arcebispo.


Orientações do Papa e experiência da Igreja

A representação da Santa Sé seguirá as orientações do Santo Padre e a experiência secular da Igreja neste campo, porque, segundo Dom Tomasi, as organizações católicas servem realmente com generosidade todas as pessoas, independente de sua fé religiosa, etnia ou situação legal.

“É a dignidade da pessoa humana que conta e que frequentemente é colocada em risco, como nas situações de marginalização criadas na mudança de um país para outro”, destaca.

Segundo o arcebispo, a Santa Sé, acima de tudo, fará uma leitura ética deste fenômeno, em benefício da defesa da pessoa humana e sua dignidade.

“Queremos dar um serviço segundo nossa consciência. Desta maneira, respeitando as nossas convicções e os nossos princípios, faremos tudo num contexto democrático de maneira que os serviços sociais sejam oferecidos às pessoas que deles necessitam”, afirma o representante da Santa Sé.

Fonte: cancaonova.com

domingo, 4 de dezembro de 2011

2º Domingo do Advento

Evangelho (Marcos 1,1-8)

Domingo, 4 de Dezembro de 2011

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


1
Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
2
Está escrito no Livro do profeta Isaías: “Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho. 3Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas!’”
4
Foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. 5Toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam ao seu encontro. Confessavam seus pecados e João os batizava no rio Jordão.
6
João se vestia com uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. 7E pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. 8Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Mudar é preciso

A palavra “mudança” faz parte do calendário do tempo do Advento. Mudar do pior para o melhor, das práticas de morte para aquelas de vida. Este é o sentido verdadeiro do Natal, para o qual estamos caminhando, revigorando forças no perdão de Deus.

O itinerário leva em conta uma vida melhor, que depende de humildade, de testemunho pessoal como grandeza evangélica e de reconhecimento da bondade do Senhor da vida. Jesus nasce no Natal fazendo-se carne para resgatar a humanidade da morte.

Deus não quer a perdição de ninguém, mas diz que “mudar é preciso”. Não quer que estejamos mergulhados no mal. Por isso, o Natal pode transformar-se em tempo de salvação, de enraizamento na vida de Deus e de felicidade verdadeira.

A maior mudança é confirmada com o encorajamento e a renovação da confiança no amor de Deus. Isso ocasiona compromisso sério com o bem e a vida digna. É muito mais do que um Natal apenas de muitas festividades.
O Advento é um tempo de bênção para quem o vivencia. Ele pode nos encaminhar para novos horizontes, ajudar-nos a superar grandes barreiras e dificuldades, porque o Senhor vem ao encontro das pessoas, como o pastor que vai em busca das ovelhas.
Nascendo em Belém de Judá, Jesus resgata vidas ameaçadas e cuida das pessoas enfraquecidas e indefesas, porque Sua vida significa vida do povo. A libertação é para todos, é um Natal sem fronteiras, não só como momento histórico, mas como vida nova.
O nascimento de Jesus dá início a uma nova criação, a um coração e espírito novos e a presença do motivador da paz. Isso exige que celebremos o Natal de forma coerente com a fé cristã. No Menino do Natal a vida toma sentido na história humana.
Celebrar festas natalinas supõe fidelidade aos princípios da fé cristã e da confiança nos planos de Deus. Ele não quer a perdição de ninguém, mas mudança, chegando ao conhecimento da verdade, que é Ele mesmo. Isso supõe viver na santidade e justiça em busca do bem de todos.
 
Fonte: cancaonova.com

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Para refletirmos um pouco.

Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto. Sempre sua meta principalera tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe. Os estudantes sempre tinham medo de argui-lo por causa da sua lógica impecável. Por20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam. No final de todo semestre, no último dia, fazia amesma pergunta à sua classe de 300 alunos: - Se há alguém aqui queainda acredita em Jesus, que fique de pé! Em 20 anos ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria : - Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse. Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso! E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços. E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a DEMONSTRAÇÃO.A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar de pé. Bem.... há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a
classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé... ao menos era seu desejo. Finalmente o dia chegou. O professor disse: - Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé! O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala. O professor gritou: - Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre! E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar. O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... encarou o jovem e... saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmementepara a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre seu poder através de Jesus. Muitas vezes passamos por situações em que acreditamos que "nosso giz" vai quebrar, mas Deus, com sua infinita sabedoria e poder faz o contrário.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Considerado maior do mundo, cajueiro invade área urbana e gera problemas em Parnamirim (RN)

O maior cajueiro do mundo, localizado no município de Parnamirim (RN), a 28 quilômetros de Natal, está causando sérios problemas de mobilidade no trânsito nas ruas da praia de Pirangi do Norte. A árvore, que é uma das atrações turísticas do Estado, está crescendo desordenadamente e já ocupa uma área de cerca de 8.500 m², segundo dados da prefeitura. Moradores reclamam que o cajueiro já invadiu três vias e obrigou a prefeitura a mudar o trânsito local.

Esta semana, o Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte) prometeu finalizar um projeto com as medidas que devem ser tomadas sobre o crescimento da árvore. O texto será entregue ao Ministério Público Estadual para ser avaliado e discutido com a população.

O cajueiro está localizado entre as avenidas São Sebastião e Deputado Márcio Marinho (RN-063), além da rua Doutor Carlos Varela Barca, que contam com apenas uma faixa para receber um grande fluxo de veículos. Engarrafamentos são constantes.
"O trânsito está insuportável. Não é só deixar crescer, crescer, tem de ter limites", diz o comerciante aposentado Mário Holanda, 69. Ele relata que durante a alta temporada, a circulação de veículos aumenta. "O ano todo sofremos com esse problema, que fica mais complicado agora."
Além de invadir as ruas, o cajueiro também está "empurrando" casas que foram construídas há mais de dez anos na mesma quadra da árvore gigante. O espaço tem cerca de 15 imóveis, que correm o risco de serem desapropriados para dar mais espaço para o cajueiro crescer.

Josilene Xavier, 66, diz que escolheu Parnamirim para fugir dos transtornos da capital, mas agora a família está preocupada com a proximidade do cajueiro. "As autoridades esperaram demais para começar a fazer um estudo do cajueiro. Apesar dele ser uma das atrações turísticas daqui, ele não é bem tratado. A prova disso é que ninguém toma providências e deixa-o crescer desordenadamente invadindo as ruas. Se algum carro estacionar na rua não passa mais nenhum veículo."
Para ela, o poder público não preparou a área para o crescimento da árvore e autorizou a construção de várias casas no entorno. "São três grandes vias que podem desaparecer e acabar com as residências. Se é para dar espaço porque não se pensou antes?", questiona.

Plano de manejo
O Idema está elaborando o plano de manejo do cajueiro gigante em conjunto com a Emater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), Setur (Secretaria Estadual de Turismo) e Emparn (Empresa de Pesquisa Agropecuária).

O órgão ambiental destacou que as alternativas estudadas "vão desde a desapropriação de imóveis no entorno do cajueiro até a construção de um túnel para a passagem dos veículos". "O Idema propõe a instalação de escoras para levantar os galhos que estão ocupando a estrada e fazer um suporte, chamado de caramanchão, para que o cajueiro continue crescendo acima dos veículos, em uma espécie de túnel", explica o diretor técnico Jamir Fernandes.

A poda de galhos condutores também seria outra solução, mas "não é simplesmente aparar uma parte do cajueiro, mas, sim 'reeducar' a árvore para um crescimento direcionado. Caso isso seja posto em prática, o cajueiro daria espaço maior para passagem de carros nas avenidas", afirma o Idema por meio de nota.

Segundo Fernandes, consta ainda no plano a sugestão para a retirada de outras duas árvores que estão dentro da área do cajueiro, para que ele tenha mais espaço para crescer. "Essas duas árvores ocupam juntas um espaço de aproximadamente 250 m²", disse Fernandes.

O estudo será entregue ao MP e, caso seja aprovado, será apresentado à população em audiência pública. A discussão ainda não tem data definida.

O órgão estadual informou ainda que iniciou estudos sobre o local somente há cinco meses, quando a Câmara de Vereadores de Parnamirim passou a responsabilidade para o Estado. Em junho, a Câmara de Vereadores aprovou uma lei tornando sem efeito a função de área de preservação e passando a competência sobre as decisões envolvendo o cajueiro para o governo do Estado.
Um grupo de moradores ingressou na Justiça com uma ação solicitando o corte de parte dos galhos "alimentadores" que estão invadindo as ruas, mas a Amopin (Associação dos Moradores de Pirangi do Norte) já sinalizou que também procurará meios judiciais de impedir a poda. A associação diz que a árvore está em período de floração e defende a tese de que a poda nesta época poderá afetar a saúde e sobrevivência da planta.

História
O Cajueiro de Pirangi, como é conhecido o maior pé de caju do mundo registrado no Guiness Book, é uma das atrações de quem visita o Rio Grande do Norte no período de alta temporada. É nesta época que a árvore gigante começa a florescer e, em janeiro, aparecem os primeiros frutos.

Segundo a Prefeitura de Parnamirim, a árvore tem 121 anos e foi plantada por um índio. Estudos apontaram que o cajueiro tem uma planta central e que seus galhos cresceram lateralmente, gerando outras ramificações com raízes de até 10 metros de profundidade.

Segundo dados municipais, o cajueiro já se espalhou por uma área de 8.500 metros quadrados e seu crescimento é explicado pela conjunção de anomalias genéticas. Os galhos crescem esparramados para os lados, se curvam devido ao peso, chegam ao solo e criam raízes. Depois, crescem para cima como se fossem troncos de um novo cajueiro estudos genéticos realizados em galhos e troncos que saem da planta central, porém, apontaram que eles são geneticamente iguais.
Fonte: UOL