A pergunta apresentada é
facilmente respondida se tivermos por referência nossos lares, pois é
evidente que cercamos com o maior cuidado possível nossas moradias, que
nos abrigam, protegem e nos dão descanso. No entanto, indago sobre o
nosso zelo pelo meio ambiente, pelo planeta em que vivemos. Nesse campo a
resposta parece mais complicada.
Talvez como mais uma expressão do egoísmo que vige em nossa sociedade, temos nos preocupado apenas com as casas em que residimos, mas temos ignorado a casa que Deus criou para todos nós e - mais importante – deixou para que dela nos utilizássemos de modo racional e solidário. A conclusão é inevitável: Infelizmente não temos cuidado a contento de nosso planeta.
Talvez como mais uma expressão do egoísmo que vige em nossa sociedade, temos nos preocupado apenas com as casas em que residimos, mas temos ignorado a casa que Deus criou para todos nós e - mais importante – deixou para que dela nos utilizássemos de modo racional e solidário. A conclusão é inevitável: Infelizmente não temos cuidado a contento de nosso planeta.
Tem sido muito comum a repetição de críticas dirigidas à
sociedade acerca da inapropriada exploração e preservação do meio
ambiente. As análises, em regra, têm como foco ações de grande dimensão e
repercussão. Contudo, creio que precisamos refletir sobre as pequenas
condutas individuais que farão com que vivamos em uma casa mais limpa e
equilibrada. Quantas coisas podemos fazer e não as fazemos! Vejo que
experiências do nosso cotidiano deveriam ser transportadas para a nossa
atuação no que se refere ao meio ambiente.
Fico a imaginar se tivéssemos em relação à água a mesma
parcimônia que temos para gastar nosso dinheiro. Ninguém, por mais
abastado que seja, tem prazer em desperdiçar os bens que conseguiu
reunir com seu esforço. Deveríamos ter o mesmo sentimento com o bem
valioso e finito que é a água.
Além disso, como cuidamos mal do nosso lixo! Muitas de nossas cidades vivem imundas não só em razão do descuido dos governantes com a limpeza pública, mas também porque ainda não reproduzimos nas ruas o que fazemos em nossas residências. Por exemplo, assim como não jogamos sujeira no chão de nossas salas, não deveríamos fazê-lo nas ruas. Em nossa atual dinâmica, não podemos sujar nossas moradas, mas não nos preocupamos com a casa de todos, que é o planeta.
Além disso, como cuidamos mal do nosso lixo! Muitas de nossas cidades vivem imundas não só em razão do descuido dos governantes com a limpeza pública, mas também porque ainda não reproduzimos nas ruas o que fazemos em nossas residências. Por exemplo, assim como não jogamos sujeira no chão de nossas salas, não deveríamos fazê-lo nas ruas. Em nossa atual dinâmica, não podemos sujar nossas moradas, mas não nos preocupamos com a casa de todos, que é o planeta.
Ultimamente vêm sendo editadas leis por todo o Brasil,
tal como na cidade de São Paulo, em que há punições para os que tratam
de modo desleixado o lixo; para os que emporcalham as vias públicas e, a
partir de 2012, para os que se utilizem das populares, mas poluentes,
sacolinhas de plástico. As medidas são dignas de aplausos e precisam se
espalhar por todo o Brasil. Contudo, antes de tudo, a questão é de
conscientização pessoal. Mais do que leis necessitamos nos educar e nos
transformar.
É preciso, portanto, que percebamos que o sentimento de obrigação em cuidar da limpeza e higidez de nossas residências deve ser o mesmo em relação à casa de todos, que é o planeta em que vivemos. Necessitamos, a começar por mim, fazer nossa parte.
É preciso, portanto, que percebamos que o sentimento de obrigação em cuidar da limpeza e higidez de nossas residências deve ser o mesmo em relação à casa de todos, que é o planeta em que vivemos. Necessitamos, a começar por mim, fazer nossa parte.
Paulo André Pires Simões
papsimoes@hotmail.com
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