sexta-feira, 7 de maio de 2010

Presente do dia das mães mais caro este ano.


 
Os consumidores brasileiros estão com mais disposição de comprar presentes para o Dia das Mães do que no ano passado. É o que mostra a Sondagem de Expectativas do Consumidor de abril, divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas. A economista Viviane Bittencourt, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, responsável pelo estudo, disse que em 2009, em função da crise internacional, o percentual de consumidores dispostos a gastar mais em presentes era de 9,7%, o que indicava cautela em relação aos gastos em geral e, em especial, para o Dia das Mães.

Este ano, a proporção de consumidores dispostos a gastar mais para a data subiu para 14,4%, superando os últimos três anos. Em termos de pontuação entre as respostas mais favoráveis (quem vai comprar mais) e desfavoráveis (comprar menos), o indicador subiu de 79,5 pontos em 2007 para 94,8 pontos em 2010. Viviane afirmou que a expectativa positiva para o Dia das Mães significa que as incertezas diminuíram em relação à economia e a população está mais confiante no futuro. "A situação financeira da família está mais favorável, exatamente pelo melhor aquecimento do mercado de trabalho. A situação financeira das famílias está mais equilibrada e as pessoas estão mais propensas a consumir nesta data especial."

Esse movimento é percebido em todas as faixas de renda, abrangendo desde o consumidor que recebe até R$ 2,1 mil, considerada a classe de renda familiar mais baixa, até o consumidor com maior poder aquisitivo, que recebe acima de R$ 9,6 mil de renda familiar mensal. Vestuário continua sendo o presente mais citado entre os consumidores. Segundo a especialista, o motivo é a gama de preços variável. "É mais fácil adequar o seu orçamento", afirmou. Dos consumidores pesquisados, 47,7% escolheram vestuário e acessórios. Em seguida, aparecem perfumes e cosméticos.

Dentre os consumidores de renda mais baixa, 72,2% demonstraram intenção de comprar presente para as mães entre R$ 10 e R$ 50. Na classe de renda mais alta, 58,7% pretendem gastar acima de R$ 51, sem limite máximo.

Diário de Natal

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