16 – Kamui Kobayashi (JAP)
17 – Sergio Pérez (MEX)
17 – Sergio Pérez (MEX)
Após um ano de relativo sucesso, ainda mais com um orçamento restrito, a Sauber chega a 2011 de forma bem diferente. Com mais dinheiro, vindo em sua ampla maioria de patrocinadores mexicanos, o time suíço apresentou o C30, carro desta temporada. Os pilotos serão a revelação japonesa Kamui Kobayashi e o jovem Sergio Pérez, vice-campeão da GP2 em 2010. Mas talvez o grande reforço do time tenha sido a chegada do diretor-técnico James Key, ex-Force India. Segundo ele, o trabalho no novo modelo foi concentrado na resolução dos problemas do C29, do ano passado. Um bom caminho, sem dúvidas.
O C30 será equipado com os motores Ferrari, assim como o modelo do ano passado. A equipe suíça tem uma boa parceria com os italianos e receberá o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) desenvolvido pelo time vermelho. O design não difere muito dos outros carros lançados até agora, com o bico mais alto e uma traseira mais esguia. Além disso, a área das laterais em torno do cockpit é um pouco mais volumosa, para abrigar o Kers. A intenção da Sauber é ter um modelo com comportamento mais previsível no início do ano, principalmente pela chegada dos pneus Pirelli em 2011, bem diferentes dos Bridgestone de 2010.
Com a proibição dos difusores duplos nesta temporada, a Sauber investiu em uma peça simples, mas totalmente integrada com o escapamento do carro. A intenção é compensar a pressão aerodinâmica perdida com a limitação do regulamento usando a novidade lançada pela RBR e adotada por quase todas as equipes no ano passado. Os radiadores do C30 foram colocados de forma mais vertical, o que permitiu um desenho mais agressivo nas laterais do modelo. A asa traseira tem fixação simples, diferente da haste dupla de 2010.
Com um orçamento mais tranquilo e dois pilotos talentosos, a Sauber tem boas chances de andar muito bem neste ano. Uma coisa que não melhorou, no entanto, foi a parte estética do carro. A equipe suíça continuou com a pintura preta e branca de gosto duvidoso do ano passado, turbinada pelos logos dos novos patrocinadores. Ou seja, a carenagem mais parece uma colcha de retalhos de marcas. Mas se o C30 andar bem, tudo isso será esquecido. Afinal, carro bonito é o que anda bem. E este tem bom potencial.
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