sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Com salários de 4 mil a 10 mil reais, INSS oferece 1.875 vagas em concurso público

A menos de três meses do fim do ano, os candidatos a concursos terão mais uma oportunidade de ingressar na carreira pública. O Ministério do Planejamento autorizou ontem a abertura de 1.875 vagas para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Do total, 1.500 postos são para o cargo de técnico de seguro social, atribuição que exige nível médio, e 375 para perito médico, ocupação para a qual é exigida a graduação em medicina. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Os salários podem variar entre R$ 8.600,00 e R$ 9.824,53, para nível superior, dependendo da carga horária escolhida (ainda não definida). Para nível médio, os ganhos são de R$ 4.192,00. O instituto tem um prazo de três meses para organizar o certame, mas ainda não há previsão de lançamento do edital. Os aprovados serão convocados gradualmente, com a primeira leva tomando posse em março — 900 vagas de técnico e 150 de perito. Em julho, 500 técnicos e 100 peritos assumirão. O restante será nomeado em outubro e novembro.

MEC orienta alunos para as provas do Enem que começa amanhã

Uma das orientações do Ministério da Educação (MEC) aos 5,3 milhões de candidatos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste fim de semana (22 e 23 de outubro) é que confiram, antes de começarem a prova, se o número de questões do caderno corresponde ao do cartão de resposta. O estudante também deve verificar se os seus dados pessoais estão corretos.A determinação foi incluída no edital do Enem de 2011 e é uma tentativa de reduzir possíveis transtornos como os ocorridos no ano passado, quando alguns candidatos receberam cadernos de prova com erros de impressão que continham um número menor de questões do que o previsto. Por conta do erro, o MEC teve que reaplicar a prova a um grupo de 9 mil alunos. A orientação nesse caso é que o participante informe o problema ao fiscal de sala imediatamente para que ele possa trocar o material.
Para evitar cola, o Inep faz versões diferentes da prova, cada uma identificada por uma cor. Em 2010, foram adotadas azul, amarelo, branco e rosa. As questões são as mesmas, mas organizadas em ordem distinta. O candidato precisar marcar no cartão de respostas a cor do caderno que recebeu para que o gabarito seja corrigido na ordem correta. Tanto a prova objetiva quanto a redação só podem ser preenchidas por caneta esferográfica de tinta preta. O uso de lápis e borracha não é permitido. Esses materiais serão recolhidos antes da prova, junto com celulares, relógios e outros aparelhos eletrônicos, e só poderão ser retirados pelo candidato ao término do exame.
A redação, que será aplicada no domingo, deve ser um texto do tipo dissertativo-argumentativo de, no máximo, 30 linhas. Ele deverá ser desenvolvido a partir do tema que será proposto na prova – em 2010, o tema foi trabalho escravo. O MEC alerta que redações que fujam do tema ou tenham menos de sete linhas receberão nota zero.

Vaticano e Bispos da Itália deploram violência e destruição de imagem da Virgem de Lourdes em Roma

O Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, deplorou a violência e a destruição de um crucifixo e uma imagem da Virgem da Lourdes durante a manifestação dos “indignados” em Roma que se uniram ao protesto mundial (15- O, em referência a 15 de outubro) deste movimento surgido na Espanha.
No sábado 15 de outubro um grupo de vândalos em Roma saquearam lojas e bancos, queimaram veículos e enfrentaram as forças da ordem. Faziam parte de uma manifestação que começou na Praça da República e que terminou na Plaza São João do Latrão na Cidade Eterna.
O Pe. Lombardi disse no dia 16 de outubro sobre estes fatos que “a violência ocorrida ontem em Roma é inaceitável e injustificada. Condenamos toda a violência e também aquela contra os símbolos religiosos”.
A manifestação do sábado era parte da iniciativa mundial que uniu centenas de cidades como Barcelona, Nova Iorque, Sydney, entre outros, aonde os “indignados” protestaram por “uma mudança global” da situação econômica, política e social.
A cruz e a imagem da Virgem de Lourdes que destruíram os manifestantes em Roma se encontravam na antiga paróquia dos Santos Marcelino e Pedro em Latrão.
O jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR) recolhe em sua edição para o dia 18 de outubro as declarações do Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco, quem afirmou que “não podemos não expressar nosso total rechaço pela violência organizada por facínoras que turvaram a muitos que tentavam manifestar de modo pacífico suas preocupações”.
O Vigário do Papa para a diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, disse à sua vez que “a violência gratuita que profanou imagens sagradas, a agressão a pessoas e a destruição de coisas não podem ser não justificadas”.
“Roma, cidade acolhedora, que recebe a cada dia milhares de peregrinos e turistas, ficou agora ferida”, acrescentou.
O Arcebispo de Milão, Cardeal Angelo Scola, disse em sua homilia de ontem na festa da dedicação da Catedral dessa cidade que “ofende-nos profundamente como cristãos a destruição da estátua da Virgem e a profanação do crucifixo, mas o episódio, além de nos ofender, entristece-nos muito e nos enche de dor de maneira grave porque expressa uma grave violência do sentido comum do humano”.
É necessário, disse o Cardeal, “responder com paz e justiça, reagir no sentido nobre da palavra, construindo boas relações. Não podemos sofrer tudo de modo inelutável”.
O LOR conclui ressaltando que nos 82 países onde se deram os protestos, “não se registrou felizmente graves desordens. Em Nova Iorque a polícia prendeu 40 pessoas que não obedeceram a ordem de sair de Times Square. Mas não há rastros de violência, exceto os de Roma”.