sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Orçamento de 2012 prevê redução de 11% para PM e 9% para Corpo de Bombeiros Militar no RN

Desde meados de setembro que o Governo do Estado do Rio Grande do Norte enviou a Mensagem Orçamentária do ano de 2012 para a Assembléia Legislativa do Estado.

Apesar das especulações sobre a redução do orçamento para algumas Secretarias de Estado, ninguém sabia dizer ao certo de quanto era essa redução. No entanto, o Deputado Estadual Fernando Mineiro pediu a sua equipe que realizasse um estudo do Orçamento 2012 em relação ao ano de 2011.


A maioria das secretarias teve uma redução considerável no Orçamento-2012. Para a Polícia Militar, por exemplo, a redução chega a 11% em relação ao ano de 2011, e para o Corpo de Bombeiros Militar a redução chega a 9%.


Apesar disso, o Governo do RN afirma que a redução não afetará o desenvolvimento de projetos, já que o orçamento apresentado é o real e não engloba outras despesas.


O que chamou a atenção no estudo realizado foi o aumento de 120% para a Assessoria de Comunicação Social, responsável pela veiculação da propaganda do Governo do RN.

 Por Sd Glaucia

Limite prudencial ultrapassado impede implantação de planos de cargos

O impasse entre o funcionalismo público e Governo do Estado se arrasta há algum tempo. Assim o Rio Grande do Norte enfrenta mais uma onda de greves, com aproximadamente oito categorias paralisadas. É uma série de contrapontos e confrontos sempre em torno do mesmo argumento, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Governo sempre sinalizando que os cofres estão vazios e os sindicalistas insistem que dinheiro não é problema. Estado e sindicalistas firmaram acordo no ano passado para criação de 16 planos de cargos, mesmo todos os lados envolvidos conhecendo as condições reais das finanças do Rio Grande do Norte. “Ambos conheciam as condições dos limites da LRF e ainda assim preferiram tocar os planos de cargos”, completa Carvalho.
Anselmo Carvalho lembra que todos os planos de cargos instituídos prevêem que o pagamento deverá ser feito quando houver condições fiscais, no que diz respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mas, para o secretário, os servidores e sindicatos não atentaram para isso e nem os sindicatos, nem o Governo alertaram os servidores, o que gerou uma expectativa legítima, uma esperança para todos os servidores, de que os planos anunciados seriam implantados imediatamente, independentemente de qualquer condição jurídica ou financeira do Estado.No início deste Governo, em torno de 20 categorias entraram em greve causando transtornos a população. Na ocasião o Governo sinalizou uma melhoria dos números nas finanças do estado, para setembro o que levou muitos servidores a voltarem a trabalhar. Mas as melhorias não aconteceram. Segundo Carvalho, o Governo não prometeu, nem se comprometeu, apenas sinalizou por meio de ofício, no qual é afirmado que os pagamentos poderiam ser feitos a partir de setembro. Mas, o secretário volta a lembrar que os planos estavam condicionados ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Comparando-se o relatório de gestão fiscal, publicado na última sexta-feira (30) com o que foi publicado dia 30 de maio já pode perceber que houve uma melhoria dos indicadores fiscais do Estado, mas ainda numa magnitude não suficiente para tirar o Rio Grande do Norte do Limite Prudencial, da zona de proibição de aumento de despesa com pessoal, fixado pela LRF. “Não dá para atender as reivindicações das categorias enquanto o RN ultrapassar o limite prudencial”, encerra Anselmo.

Hoje 07/10 é dia de Nossa Senhora do Rosário

Nossa Senhora do Rosário


Nossa Senhora do Rosário Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.

A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.

Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: "Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério".

Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas - por isso Rosário - é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.


Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!


Evangelho (Lucas 1,26-38)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Naza­ré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.
38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Homens e mulheres diferentes

Se olharmos para o mundo de hoje, nos perguntaremos: por que os cristãos, em mais de 2 mil anos, mudamos tão pouco o mundo? Por que se perdeu aquele espírito de conquista dos apóstolos e primeiros cristãos? Não será porque se tem vivido o Cristianismo de uma maneira egoísta e individualista?

Algo disso acontece também com alguns santuários cristãos: convertem-se em lugares de refúgio, nos quais as pessoas só giram em torno dos próprios problemas e se escondem das exigências do mundo e da vida.

Nossos templos não são um refúgio, mas um lugar de onde Deus e Maria nos enviam. Enviam-nos a renovar nossa cultura e sociedade atuais, a mudar a história da Igreja e do mundo. Como nós podemos colaborar com esta graça? Como podemos aportar para a transformação do mundo?

Creio que devemos começar transformando nosso pequeno mundo pessoal: nosso lar, o entorno familiar, o ambiente de trabalho, vizinhos, amigos, grupo, entre outros. Geralmente não se trata de fazer coisas extraordinárias, mas de cumprir bem e com amor nossos afazeres de cada dia. E ver esses afazeres diários, por monótonos ou pesados que sejam à luz e ao serviço da grande missão. Porque são o aporte que neste momento Deus nos pede, para construir um mundo novo.

Podemos também sair de nosso pequeno mundo e ajudar a mudar o mundo de nossa pátria: como a política, a cultura, os meios de comunicação, a sociedade. Esperam-nos muitas e grandes tarefas, para poder ser colaboradores aptos de Deus e da Virgem Santíssima na transformação de nosso mundo:

1. Devemos ser homens e mulheres filiais. O filho diz sempre "sim" para a vontade do Pai. O filho luta por um mundo digno do Pai, onde reinam a fraternidade, a justiça, a paz. E essa abertura e disponibilidade filial diante de Deus permitem abrir caminhos para um mundo novo. Porque é a atitude que deixa lugar à atividade paternal de Deus na história, tal como o fez Cristo. Trata-se aqui de uma atitude filial madura, própria de um filho adulto do Pai e corresponsável de sua obra. É o homem que enfrenta a história confiado no Pai e que, por isso, é audaz e criador. Recordemos que a grandeza ou a miséria de nossa vida não se mede por nossas capacidades nem por nossos limites, mas pela magnitude da obra a qual nos consagramos: “Um herói é quem consagra sua vida a algo grande”, costumava dizer padre Kentenich, fundador do Movimento de Schoenstatt.

2. Devemos ser homens e mulheres diferentes. Creio que todos percebemos que esta missão de transformar o mundo e criar um mundo novo nos converte em homens diferentes, em homens e mulheres que vivem de maneira distinta dos demais. Temos que atuar de forma diferente no matrimônio, na vida familiar, nos negócios e na empresa, na política, na relação com os homens. Em tudo isso temos que ser distintos da sociedade atual com seus valores. Também os primeiros cristãos tiveram a audácia de ser diferentes. E por isso criaram um mundo novo; um mundo impregnado pelos valores cristãos. Ser diferentes significa, muitas vezes, passar por loucos, assim como os primeiros cristãos.

Significa também lutar contra o pecado em todas suas formas, começando por si mesmos, mas também lutar contra muitas situações de pecado no mundo que nos rodeia. É por isso que os antigos cristãos diziam: “não sem sangue”. O Reino de Deus não avança sem sangue, sem sacrifício, sem dor, sem luta. O mundo não se transforma sem sangue. Por isso, temos que nos arriscar a ser diferentes, a passar por loucos, a lutar contra o mal em nós mesmos - e assim viver antecipadamente o mundo de amanhã.

Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt