sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Polícia Rodoviária Federal fará protesto no carnaval. Bafômetro deverá diminuir

A Polícia Rodoviária Federal fará um protesto no Rio Grande do Norte na próxima semana, durante o carnaval. Sindicato dos policiais pede a saída do superintendente no Estado, inspetor Lindemberg, alegando falta de condições de trabalho. Diante da movimentação, apenas serviços essenciais serão executados.
O presidente do Sinprf-RN, inspetor Neto, conversou com a reportagem do portal Nominuto.com e explicou que as atividades como atendimento à acidentes, flagrantes e auxílio aos usuários serão mantidas. No entanto, a fiscalização por bafômetro, por exemplo, deverá ser diminuída.
“A categoria se reuniu e pediu a substituição do inspetor Lindemberg. Hoje, temos poucas viaturas e postos policiais sem condições de trabalho. Em Serra da Rajada, por exemplo, os policiais fazem cota para comprar água potável”, revela inspetor Neto.
O presidente do sindicato citou ainda que a insatisfação com as condições de trabalho também é registrada em todo país. “Tanto é que 22 estados estão pedindo a saída do diretor geral da Polícia Rodoviária, o inspetor Hélio Cardoso Derenne”, lembra.
O protesto dos policiais rodoviários do Rio Grande do Norte começará na próxima segunda-feira (28) e se mantém até depois do carnaval.

Por maioria dos votos, Valdemar Araújo é afastado da presidência da Câmara de Caicó

A Câmara Municipal de Caicó realizou sessão especial, nesta quinta-feira (24), para julgar o processo de afastamento do presidente daquela Casa, Valdemar Araújo (PR). A comissão processante, formada pelos Miltão Batista (presidente), Almir Filho (relator) e Cláudio Sandêgi (membro), apresentou o relatório final da apuração de denúncias administrativas contra Valdemar. Em seguida, o advogado de defesa do presidente afastado, João Braz de Araújo, apresentou a defesa oral do seu cliente, que não compareceu à sessão “para não causar constrangimento aos colegas”. 
Foram julgados os seguintes aspectos: omissão na nomeação de chefes de gabinetes e funcionários tidos como essências para a assessoria do Legislativo, nomeação de cargos comissionados sem as assinaturas necessárias da Mesa Diretora, recolhimentos das chaves dos gabinetes e dos chips institucionais dos parlamentares, segundo o relatório por pessoas não pertencente ao quadro funcional da instituição, e a ausência de Valdemar, na condição de presidente, para prestar expediente na Câmara. 
Dos vereadores presentes, o único voto favorável à permanência de Valdemar foi de Cláudio Sandêgi, que era justamente membro da comissão processante, alegando não haver provas necessárias para a condenação. “Analisamos a documentação juntada ao processo. Então, o nosso posicionamento foi meramente processual. Nós temos o entendimento, de acordo com os autos do processo, de que houve um julgamento político. O nosso posicionamento é de que o vereador Valdemar volte a assumir a presidência dessa Casa”, disse Sandêgi. 
O vereador Lobão Filho (PMDB) continua respondendo interinamente no cargo de presidente, até seja convocada nova eleição. “Se depender de mim, a eleição será na próxima segunda-feira (28), no horário regimental”, disse o presidente interino.

Senado aprova salário mínimo de R$ 545 e política de reajuste até 2015

Nos próximos dias a presidente Dilma Rousseff deverá sancionar a lei que estabelecerá o salário mínimo em R$ 545 para o ano de 2011. O Senado aprovou nesta quarta-feira (23), após quase sete horas de discussão, o projeto de lei da Câmara 1/11 que, além do novo valor, estabelece a política de reajuste do mínimo até 2015. 
A votação do texto-base foi simbólica, sendo que três emendas ganharam destaques e votações separadas, sendo todas rejeitadas. Duas haviam sido propostas pelo PSDB – que fixava salário de R$ 600 (placar: 55 votos contra, 17 a favor e cinco abstenções) e o fim da previsão de ajuste do mínimo por decreto presidencial (placar: 54 votos contra, 20 a favor e três abstenções) – e uma pelo DEM, que pretendia o reajuste de R$ 560 (placar: 54 votos contra 19 a favor e quatro abstenções.