terça-feira, 20 de setembro de 2011

Anfavea diz que tendência é carro nacional manter preço atual

Os preços de carros novos fabricados no Brasil devem ficar estáveis nos próximos meses, mas isso não é compromisso nem promessa das montadoras. É apenas uma tendência do mercado. Palavra de Cledorvino Belini, presidente da Anfavea (associação das montadoras) e da Fiat do Brasil.

Belini falou nesta segunda-feira (19), em nome da Anfavea, sobre as medidas anunciadas na semana passada pelo governo federal, elevando em 30 pontos percentuais o IPI (imposto sobre produtos industrializados) dos carros trazidos de fora do Mercosul e do México.


A determinação, que já está em vigor, pode obrigar marcas como Hyundai, Kia (coreanas), JAC, Chery (chinesas), Mitsubishi (japonesa), Audi, BMW e Mercedes-Benz (alemãs) a elevarem os preços de seus carros em cerca de 26%. A Abeiva, associação das importadoras, acredita em lobby e promete acionar o governo judicialmente.


Analistas avaliam que preços mais elevados inviabilizariam a comercialização no país de boa parte de seus modelos, facilitando a vida das montadoras já estabelecidas no Brasil. Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford, principalmente, teriam campo aberto para aumentar seus preços (ou mantê-los altos) sem temer que carros equivalentes (e mais equipados) das rivais asiáticas e europeias atraiam os consumidores por custarem menos, ou por oferecer melhor relação custo/benefício.


"A realidade da forte concorrência entre nós, da disputa por participação no mercado, limita o aumento dos preços", afirmou Belini -- que, por "nós", referia-se a executivos de Ford e GM que estavam à mesa da Anfavea nesta tarde, durante a entrevista coletiva (faltou alguém representando a Volks).


Outras montadoras com fábricas no Brasil, como as francesas Renault, Peugeot e Citroën e as japonesas Honda e Toyota também devem se beneficiar com o aumento do IPI para as demais "estrangeiras".


NOVO MUNDO

O presidente da Anfavea negou que a nova legislação seja fruto de um lobby das montadoras veteranas. "O mundo está mudando", disse Belini, elevando o tom de voz. "Até a Suíça controlou o câmbio!"

"O Brasil não tinha nada", bradou o executivo, ao lembrar que não havia, até a semana passada, um regime automotivo que pudesse ser considerado como marco regulatório do setor. Belini e os demais executivos defenderam que o governo agiu certo ao "proteger a produção, e não o mercado" -- ou seja, defender os interesses das fabricantes instaladas no país, e não a livre circulação de produtos, independentemente da origem.


Essa liberdade existente até a última quinta-feira permitiu, segundo dados da própria Anfavea, que a importação de veículos ao Brasil subisse 865% entre 2009 e 2011, colaborando com 60% da redução do saldo da balança comercial no mesmo período. Especificamente no setor automotivo, diz a Anfavea, havia superávit de US$ 9,6 bilhões em 2006, mas em 2010 registrou-se déficit de US$ 6 bilhões.


Cerca de 40% dos 624.643 veículos importados vendidos no Brasil este ano (até o final de agosto) vieram da Argentina, e 10,5% do México. Quase todos são de marcas ligadas à Anfavea. Mas, segundo a entidade, a balança comercial com esses dois países é neutra ou favorável ao Brasil.


Sempre de acordo com a Anfavea, as montadoras mais antigas também terão de se enquadrar à nova legislação, inclusive no que se refere aos 65% de nacionalização (origem das peças e componentes) de um produto no caso de fabricação local, e 60% para os oriundos de filiais instaladas em Argentina e México.


NÚMEROS

Rogélio Golfarb, executivo da Ford, citou o caso do crossover Edge, que é importado do Canadá pela marca norte-americana e não tem sequer um parafuso apertado fora de seu país de origem. "O Edge vai ter aumento no IPI", disse, como exemplo de que a penalização tributária atinge todas as empresas -- uma tecla muito batida por todos da Anfavea durante a entrevista.

O Edge vendeu este ano, até meados de setembro, 1.309 unidades em todo o Brasil. Já o Hyundai i30 e o Kia Cerato, dois dos carros mais vendidos entre os que terão o IPI aumentado, emplacaram no mesmo período 27.209 e 17.907 unidades, respectivamente. O i30 é o líder do segmento dos hatches médios, com quase 20% de participação, e o Cerato só perde para Toyota Corolla e Honda Civic entre os sedãs médios, com 13,63% do segmento. Entre os SUVs, o Edge tem 0,79% de participação, de acordo com dados da Fenabrave, que congrega as revendas.


Segundo a Anfavea, os carros coreanos (leia-se, Hyundai e Kia) são 18,7% dos importados até o final de agosto (algo como 117 mil unidades). As montadoras veteranas insinuam que há incentivos estatais por trás dos bons preços dos modelos dessas marcas e também das chinesas. Com as medidas protecionistas do governo brasileiro, esse subsídio seria escancarado.


Assim como não quis se comprometer com a manutenção dos atuais preços de veículos nacionais, a Anfavea também não projetou os benefícios reais que as medidas do governo (incluídas no plano Brasil Maior e válidas até dezembro de 2012) podem trazer aos brasileiros em geral -- além de àqueles que trabalham nas montadoras.


Maior investimento em tecnologia e desenvolvimento de produtos, o que gera e mantém empregos qualificados, foi uma das vantagens apontadas. De resto, a previsão de investimentos da indústria automotiva no Brasil, de 2011 a 2015, foi mantida em US$ 19 bilhões, ante US$ 11,8 bilhões de 2007 a 2010.


Fonte: UOL

Governo articula para gastar como quiser R$ 60 bilhões do Orçamento 2012

O governo dará nesta terça-feira (20) um dos passos iniciais para estender até o fim de 2015 a DRU (Desvinculação de Receitas da União), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Prioridade da presidente Dilma Rousseff, a medida permite que 20% de contribuições federais tenham destinação diferente da originalmente prevista. No ano que vem, o mecanismo livraria cerca de R$ 60 bilhões de um destino garantido.

Atualmente, recursos da DRU --aprovada três vezes no governo Fernando Henrique Cardoso e duas no de Luiz Inácio Lula da Silva-- ajudam a compor o superavit primário do governo, ou seja, os recursos economizados para pagar juros da dívida pública. A última renovação, que passou a desviar da área educacional, vale até 31 de dezembro deste ano. A oposição quer que saúde e programas sociais também escapem do mecanismo.


A DRU permite ao governo usar um quinto de receitas de contribuições como a Cide (Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico, incluindo a que incide sobre combustíveis) e a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). Caso o Congresso derrube a sexta prorrogação, esses recursos terão de ser vertidos exclusivamente nas áreas com as quais têm vínculo.


O primeiro passo para aprovar o mecanismo é a CCJ da Câmara aprovar sua admissibilidade nesta tarde. "A DRU já foi admitida cinco vezes, inclusive tinha outros nomes", disse o relator da proposta, deputado Mauricio Quintella Lessa (PR-AL). Para Alfredo Kaefer (PSDB-PR), "a DRU já fez sentido", mas o governo quer "um cheque em branco apesar de ter orçamento equilibrado e política de estabilização para a crise".


Trâmite complicado

A proposta de emenda constitucional exigirá mais adiante, se aprovada na comissão, o apoio de três quintos dos 513 deputados. A oposição já combate a iniciativa e o Palácio do Planalto tem pouco espaço para concessões em meio à crise internacional, conforme aliados da presidente admitem nos bastidores. Em 2012 as receitas desvinculadas serão de R$ 210 bilhões e cairiam para R$ 150 bilhões sem a DRU.

Embora a passagem da proposta pela comissão esteja marcada para esta terça-feira, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), previu para novembro a primeira das duas votações em plenário na Casa --o mesmo processo acontecerá no Senado. "Não há como fugir disso. O prazo é exíguo, mas é nele que temos de trabalhar. Não podemos criar subterfúgios, temos que negociar bem", afirmou.


A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, já afirmou que o Executivo mudará o Orçamento de 2012 se a DRU não for prorrogada. "Isso vai acontecer na intensidade com que aconteceu na derrubada da prorrogação da CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira]", disse. "Precisamos desse mecanismo para enfrentar a grave crise econômica internacional que vivemos."


Assim como nos últimos anos do governo Lula, a proposta a ser levada à Câmara nesta terça-feira não prevê desvinculação de nenhum recurso da educação nem do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Isso, no entanto, não arrefeceu o ânimo entre os oposicionistas, que impediram a votação na comissão no dia 13 de setembro. "Sem negociação de mais áreas sem desvinculação, vai ser no voto", diz o tucano Kaefer.


Fonte: UOL

A Cruz da JMJ peregrina num cenário de contrastes

A cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ começam a sua peregrinação na Terra de Santa Cruz pela cidade mais populosa do Brasil e mais influente no cenário global, sendo a sexta maior cidade do planeta, estou falando da cidade de São Paulo, que se localiza na região sudeste do território nacional.
Uma cidade que se desenvolve dia a dia, sua população é plural, com características diversas, dando um cor diferente no cenário paulistano. Porém uma cidade que também apresenta em si quadros de desníveis sociais.
Moram nas ruas da capital ou dormem em albergues municipais 13.666 pessoas, população maior do que a de 328 municípios. Nos últimos dez anos, o total de pessoas que vivem em situação de rua em São Paulo cresceu 57%.
Além do aumento da quantidade de garotos e meninas que ingressaram no mundo do crime, passando de 129 casos em 2008, 151 em 2009, até chegar a 163 em 2010, os dados da Polícia Militar mostram que estes jovens aderem a prática de crimes cada vez mais jovens
É neste cenário de contrastes que peregrina a cruz da JMJ, Ela porta uma mensagem de comunhão e partilha. A cuz traz em si o apelo a caridade e ao amor, onde a desigualdade não tem lugar.
"Eu vim para que todos tenham vida."
Seu trajeto irá de encontro as realidades difíceis desta megalópole. No trajeto estão incluídos a Praça da Sé, palco de um forte cenário de violência e de muitos abandonados.
A cruz irá ao encontro daqueles que hoje se encontram num cenário de horror chamado: Drogas. A Via-Sacra na cracolândia é sem dúvida a expressão do amor de Cristo, que sempre escolhe o que talvez ‘nós’ não escolheríamos.
SP, maior cidade da América Latina
Vigiar para não cair em tentação, a cruz e o ícone estará presente na vigília com as ‘madalenas’, com aquelas que por algum motivo comercializam seu corpo como forma de receber algo em troca, também a elas por amor, o ‘AMOR‘  se doa.
Passar pelo arsenal da esperança é a indicação de que ‘ELE ACOLHE’ aqueles que se encontram em dificuldades econômicas e por vezes num total abandono pela falta de trabalho, casa, alimentação, saúde e família.
São nestas ruas e vielas que a fé será celebrada: Eis o madeiro da cruz da qual pendeu a salvação do mundo. Veja o Homem e como carrega aquela cruz pesada de madeira. Veja como O colocam sobre a cruz e cravam Suas mãos e pés no madeiro. Veja como levantam a cruz naquele lugar, chacoalhando Suas feridas nas mãos e pés.
A Cruz de Cristo se une ao sofrimento humano e sempre aos seus pés a Virgem Maria que como ninguém soube experienciar a cruz como sinal de redenção.
 
Por Cristiane Henrique – Produção Destrave

Como deve ser a catequese?

A Moral católica é a base do comportamento do cristão; por isso é ensinada na catequese, de modo que o cristão, conhecendo os dogmas da fé e celebrando na liturgia os Sacramentos da salvação, viva também conforme as leis de Deus. O Catecismo da Igreja Católica ensina como deve ser a catequese (CIC §1697): “Importa, na catequese, revelar com toda clareza a alegria e as exigências do caminho de Cristo (Cf. CT 29).

A catequese da “vida nova” (Rm 6,4) em Cristo será:

1 - Uma catequese do Espírito Santo, Mestre interior da vida segundo Cristo, doce hóspede e amigo que inspira, conduz retifica e fortifica esta vida. O Espírito Santo convence o cristão da beleza da “Lei de Cristo”, e o faz vivê-la com gosto, sem peso; é um jugo suave e um fardo leve que verdadeiramente liberta dos pecados e dos vícios e o conduz à santidade.

2 - Uma catequese da graça, pois é pela graça que somos salvos, e é pela graça que nossas obras podem produzir frutos para a vida eterna; sem a graça de Deus o homem não pode vencer a fraqueza da natureza humana prejudicada pelo pecado original. A graça de Deus alimenta e fortalece nossas disposições naturais para vivermos segundo a vontade de Deus.

3 - Uma catequese das bem-aventuranças, pois o caminho de Cristo se resume às bem-aventuranças, único caminho para a felicidade eterna, à qual o coração do homem aspira. No Sermão da Montanha Cristo traçou a “Constituição do Reino de Deus”, a Carta Magna do cristão; a lei da santidade.

4 - Uma catequese do pecado e do perdão, pois, sem se reconhecer pecador, o homem não pode conhecer a verdade sobre si mesmo, condição do reto agir, e sem a oferta do perdão não poderia suportar essa verdade. Reconhecendo-se pecador, e acolhendo o perdão de Deus pelo sangue de Cristo por nós derramado, o cristão se vê livre da pior realidade deste mundo: o pecado. Cristo veio exatamente “para tirar o pecado do mundo” (Cf. Jo 1, 29); Ele é o Cordeiro de Deus que aceitou ser imolado para curar a lepra da nossa alma e nos reconciliar com Deus.

5 - Uma catequese das virtudes humanas, que faz abraçar a beleza e a atração das retas disposições em vista do bem. No lado oposto dos pecados capitais (soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça),o cristão deve viver as “virtudes capitais” (humildade, desprendimento, pureza, temperança, bondade, diligência), que trazem a felicidade a seu coração.

6 - Uma catequese das virtudes teologais da fé, esperança e caridade, que se inspira com prodigalidade no exemplo dos santos. Essas virtudes são relacionadas ao próprio Deus, por isso são teologais; a fé que vem de Deus (“Sem fé é impossível agradar a Deus”); a esperança que nos conduz ao céu, a vida eterna em Deus; e o amor que é a própria realidade de Deus.

7- Uma catequese do duplo mandamento da caridade desenvolvido no Decálogo. São Paulo disse que “a caridade é vínculo da perfeição”, e que, “quem vive a caridade cumpre toda a lei”. Todos os mandamentos foram reduzidos pelo Senhor em: "Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo". Esta é a Lei e os Profetas.

8 - Uma catequese eclesial, pois é nos múltiplos intercâmbios dos “bem espirituais” na “comunhão dos santos” que a vida cristã pode crescer, desenvolver-se e comunicar-se. Cristo instituiu a Igreja para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos e lugares até que Ele volte; por isso a Igreja é “o sacramento universal da salvação”; ela é necessária para a salvação; sem ela não há os sacramentos da salvação. A catequese deve ensinar o Credo da Igreja, os Sacramentos da Igreja, a Moral da Igreja, a Liturgia da Igreja e a Oração da Igreja.

Esses são os princípios básicos que não podem faltar em uma boa catequese, fiel ao que Cristo Jesus nos ensinou e quer que a Igreja transmita a seus filhos para que sejam salvos.

Felipe Aquino

"Bolsas" na pálpebra sinalizam risco de ataques cardíacos, diz estudo

palpebras bolsas 300x225Wikimedia Commons

Um estudo realizado na Dinamarca afirma que marcas amarelas nas pálpebras são um sinal de risco de ataque cardíaco e outras doenças, segundo pesquisadores.


A pesquisa, publicada no site especializado British Medical Journal mostra que pessoas que apresentam lesões cutâneas conhecida como xantelasmas estão 48% mais propensas a sofrer um infarto.

As pequenas bolsas de tom amarelado situadas nas pálpebras são formadas por depósitos de colesterol. As marcas indicam ainda a formação de gordura em outras partes do corpo.


Cardiologistas afirmam que a descoberta poderá auxiliar médicos a diagnosticar pacientes que possuem riscos de sofrer ataques cardíacos.


Na década de 70, uma equipe de pesquisadores do Hospital Herlev, na Dinamarca, passou a acompanhar um grupo de 12.745 pessoas. Desses, um total de 4,4% apresentava xantelasmas.


Alerta amarelo


Após 33 anos do início do estudo, 1.872 pessoas sofreram infartos, 3.699 desenvolveram doenças cardíacas e 8.507 morreram. O estudo mostrou que pessoas com as bolsas amarelas em torno dos olhos sofriam mais risco.


Entre os que possuíam o sinal característico da doença, 48% estavam mais propensos a sofrer um ataque cardíaco, 39% estavam mais inclinados a desenvolver doenças cardíacas e 14% tinham mais chances de morrer ao longo do estudo.


Os pesquisadores acreditam que pacientes com xantelasmas estão mais propensos a contar com depósitos de colesterol ao longo do corpo.


O acúmulo de gordura nas paredes das artérias, conhecida como arteriosclerose, induz a derrames e ataques cardíacos.


Tanto para homens como mulheres em diferentes grupos, o estudo mostrou que existe uma chance de 25% de portadores de xantelasma terem ataques cardíacos na próxima década.


Os pesquisadores dizem que os portadores da doença deveriam passar ''por mudanças em seus estilos de vida e por tratamentos a fim de reduzir o mau colesterol''.


Mas eles advertem que, atualmente, ''a maior parte das pessoas com xantelasmas procura dermatologistas, a fim de ter suas marcas removidas por razões estéticas''.


Por conta disso, eles afirmam que muitos pacientes não recebem tratamentos adequados para combater seu crescente risco de sofrer doenças cardiovasculares.
FONTE-UOL