Primeiro, reclamaram das algemas que os policiais federais colocaram nos presos acusados de desvios milionários no Ministério do Turismo.
“Foi absolutamente desnecessário”, gritou o vice-presidente da República, Michel Temer, numa referência clara ao correligionário baiano e ex-deputado federal Colbert Martins.
“Esse procedimento não é correto, não faz parte do Estado democrático de direito”, protestou o norte-rio-grandense Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara.
Depois, agora, a celeuma e a indignação é por conta das fotos de alguns presos estampadas nos jornais e nos blogs daqui e dali.
A presidente Dilma Rousseff considerou “inaceitável” a divulgação das imagens. Lula, ex-presidente da República, fez coro com a sucessora e até chegou a dizer que o bandido do Ministério do Turismo não é “um bandido qualquer”.
O engraçado nisso tudo, tragicamente cômico, é que ninguém até agora reclamou da Justiça que em poucas horas mandou soltar a maioria dos 36 presos por envolvimento em fraudes no Ministério do Turismo.
Algemar, não pode. Fotografar, muito menos.
Mas soltar e deixar que a gangue ganhe as ruas e fique impune é absolutamente normal.
Por Luis Fausto
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