11 – Rubens Barrichello (BRA)
12 – Pastor Maldonado (VEN)
12 – Pastor Maldonado (VEN)
Sem pompa ou eventos oficiais, a Williams mostrou seu carro pela primeira vez na terça-feira no Circuito Ricardo Tormo, em Valência. O FW33, novo modelo da tradicional equipe inglesa, ainda tem uma pintura provisória, toda azul-marinho, e conta com poucos patrocinadores: além da PDVSA e do Governo da Venezuela, apenas a marca de relógios suíços Oris e a grife holandesa McGregor contam com suas marcas estampadas na carenagem. As cores permanentes do time, segundo alguns dirigentes, devem ser referência a algum dos carros clássicos do time no passado. O certo é que deverá ser uma temporada austera, com pouca verba.
Além de torcer para o FW33 ser um modelo bem-nascido, a Williams terá de se apoiar muito na experiência de Rubens Barrichello, com mais de 300 GPs na Fórmula 1. Com pouquíssimos testes, as respostas do brasileiro serão essenciais para a evolução do carro, que tem algumas soluções interessantes em termos de design. Como era previsto e anunciado pela equipe, o chassi tem poucas coisas em comum em relação ao do ano passado, que começou a temporada com um desempenho aquém das expectativas e evoluiu com o trabalho de Rubinho e dos engenheiros da equipe no túnel de vento da sede em Grove, na Inglaterra.
O bico do FW33 é mais alto que o do ano passado, mas repete uma solução adotada por vários times em 2010: o uso dos suportes das microcâmeras com intuito aerodinâmico. Eles estão colocados logo acima do suporte da asa dianteira, que também tem um design diferente: fica à frente da ponta do bico, fixado por hastes curvas. As laterais do carro começam altas na área do cockpit, por causa do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers), mas se afinam perto do motor. A parte traseira é bem estreita e elegante, já que a equipe inglesa resolveu apostar em uma caixa de câmbio bem menor que a do ano passado.
O escapamento do novo carro é integrado ao novo difusor simples, como na maioria das equipes, e a asa traseira tem um desenho relativamente simples. A tampa do motor, com a proibição da barbatana conectada ao aerofólio, está bem parecida com a usada pela Mercedes no ano passado. Para mim, parece ser um bom carro, a julgar pelas soluções aerodinâmicas. Resta ver se ele confirmará isso na pista. Para o bem de uma das mais tradicionais equipes da Fórmula 1, é bom que isso realmente aconteça.
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