O impasse sobre o novo valor do salário mínimo no Brasil parece ainda estar longe de um fim. Uma reunião entre o governo e representantes sindicais, realizada nesta quarta-feira (26), terminou sem acordo. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reafirmou a proposta de reajuste para R$ 545 e mais 80% do índice de reajuste do mínimo para o aumento dos aposentados.
O anúncio contraria os sindicalistas, que reivindicam um mínimo de R$ 580 em 2011. No entanto, o ministro, encarregado de negociar com os trabalhadores, admitiu a possibilidade de reajustar a tabela do imposto de renda em 4,5%, centro da meta inflacionária.
O anúncio contraria os sindicalistas, que reivindicam um mínimo de R$ 580 em 2011. No entanto, o ministro, encarregado de negociar com os trabalhadores, admitiu a possibilidade de reajustar a tabela do imposto de renda em 4,5%, centro da meta inflacionária.
Para Gilberto Carvalho, o mais importante é que o governo está mantendo a política de valorização do salário mínimo. Além disso, diz o ministro, o governo cumprirá o acordo também no próximo ano, quando o reajuste poderá chegar a 13%.
“Nós já sabemos que no ano que vem teremos um aumento importante, que poderá chegar a 12%, 13%. Portanto, nós colocamos para as centrais sindicais a inconveniência de quebrar esse acordo agora”, afirmou o ministro, após a reunião.
“Nós já sabemos que no ano que vem teremos um aumento importante, que poderá chegar a 12%, 13%. Portanto, nós colocamos para as centrais sindicais a inconveniência de quebrar esse acordo agora”, afirmou o ministro, após a reunião.
Mesmo sem avanço nas propostas do governo, os sindicalistas disseram ter saído satisfeitos com a instalação da mesa de negociações e o agendamento de um novo encontro na próxima quarta-feira (2).
“Nenhum de nós estava esperando chegar aqui e sair com tudo resolvido. Reclamamos porque não estávamos sendo recebidos pelo governo. Agora temos a garantia de que, em qualquer coisa que diga respeito aos trabalhadores do Brasil, serão ouvidas as centrais sindicais. Isso é uma coisa que conseguimos com o governo Lula e não tínhamos garantia no governo Dilma”, afirmou o presidente da Força Sindical e deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
“Nenhum de nós estava esperando chegar aqui e sair com tudo resolvido. Reclamamos porque não estávamos sendo recebidos pelo governo. Agora temos a garantia de que, em qualquer coisa que diga respeito aos trabalhadores do Brasil, serão ouvidas as centrais sindicais. Isso é uma coisa que conseguimos com o governo Lula e não tínhamos garantia no governo Dilma”, afirmou o presidente da Força Sindical e deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
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