À custa de alguma pressão, foi marcada para amanhã a reunião do governo com as centrais sindicais que dará início aos entendimentos sobre o novo valor do salário mínimo para 2011. A proposta oficial do governo é R$ 540, mas integrantes do Executivo já acenaram com R$ 550, que na prática virou piso das negociações. Os representantes dos trabalhadores vão insistir em R$ 580. Para atendê-los, o governo terá de arranjar mais R$ 12 bilhões para bancar os gastos adicionais da Previdência Social.
A distância nas cifras mostra que a discussão vai se alongar provavelmente até dezembro. Na falta de acordo, a tendência é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita, Dilma Rousseff, sejam chamados a arbitrar o valor. “Vão levar a questão para o Lula e a Dilma”, apostou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, deputado pelo PDT de São Paulo.
O valor terá de ser decidido até 31 de dezembro, pois entrará em vigor em 1º de janeiro de 2011. Se até o lá a proposta de Orçamento de 2011 não houver sido aprovada, como é provável, será editada uma medida provisória para fixar o novo mínimo.
O valor terá de ser decidido até 31 de dezembro, pois entrará em vigor em 1º de janeiro de 2011. Se até o lá a proposta de Orçamento de 2011 não houver sido aprovada, como é provável, será editada uma medida provisória para fixar o novo mínimo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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