A situação nas regiões Oeste e Central do Rio Grande do Norte é de seca configurada. A análise é da Emparn com base na média de precipitações para essas regiões, onde segundo o meteorologista Gilmar Bristot (na foto), choveu apenas 60% da média histórica.
O último registro de seca configurada para essas áreas refere-se ao ano de 2001. As chuvas, em alguns municípios dessas regiões, foram suficientes apenas para formar pasto ou proporcionar a colheita de culturas com ciclo mais curto, como o feijão. Nem mesmo os açudes de pequeno porte chegaram a sangrar. É o que alguns agropecuaristas costumam classificar de “seca verde”.
Santana do Matos onde as águas levaram parte das estradas de acesso ao município, neste período do ano, em 2009, choveu apenas 123.6 milímetros de primeiro de janeiro até 29 de abril. Em Assu, que registrou alagamentos, desabrigados e perdas de lavouras, o volume de chuva foi de 138,9 milímetros. Mas inverno no sertão ainda não acabou.
A previsão da Emparn é de que as chuvas continuem, mas de forma isolada em alguns municípios. “Mesmo assim, essas precipitações não devem ser suficientes ao plantio.
O agricultor não deve plantar, nos municípios dessas regiões, pois o ciclo de chuvas vai até meados de maio”, alerta o meteorologista. A observação vale para os municípios do alto e médio Oeste e, na região central, inclui aqueles do Seridó.
Tribuna do Norte
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