E a campanha tentando convencer a população que ser mesário é legal?
Não.
Não é. É um porre.
Se a Justiça Eleitoral precisa de mais de 1,6 milhão de mesários para premiar ou promover a classe política que aí está com mais quatro anos de dinheiro fácil, mordomia e impunidade através de eleições obrigatórias, o mais lógico seria escalá-los, certo?
Ora, além do presidente da república, dos 24 ministros, 8 secretarias e 6 órgãos com status de ministério, elegemos, contando por baixo, 27 governadores, 81 senadores, 513 deputados federais, mais de mil deputados estaduais, 5 mil e tantos prefeitos e mais de 51 mil vereadores. Ou seja, contando os quebrados, são quase 60 mil cargos.
Se considerarmos vices (ou suplentes), secretários, assessores e seguranças de cada um deles, teríamos, fácil, mais de 1 milhão de voluntariosos mesários dispostos a abrir mão de um dia de sol para manterem suas mamatas. E o melhor: seria uma ótima oportunidade para cobrar, ao vivo e em cores, daqueles que prometeram e não cumpriram.
É ou não é uma boa campanha?
Político mesário já!
PS – Acabei de me dar conta que a campanha seria um fracasso. Se dependêssemos desses caras para trabalhar nas eleições, nenhum pleito chegaria ao fim. Seja por incompetência, por falta de quórum ou roubo de urnas mesmo.
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