O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou hoje (28) a taxa básica de juros (Selic) para 9,50% ao ano, depois de nove meses em que a taxa permaneceu em 8,75%, o nível mais baixo da taxa referencial da economia da história recente.
Segundo a nota do Copom, “dando segmento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,50% ao ano, sem viés”. Ou seja, sem possibilidade de revisão até a próxima reunião do colegiado.
Com o retorno de pressões inflacionárias, desde o início desta ano, os analistas financeiros do setor privado, que respondem semanalmente o boletim Focus do BC, sobre tendências da economia, acreditavam que a retomada do processo de aperto monetário seria só uma questão de tempo.
Prova disso aconteceu na reunião anterior do Copom, realizada em março, quando três dos oito diretores defenderam a elevação em 0,5 ponto percentual, mas, na ocasião, a maioria votou pela manutenção da Selic em 8,75%.
Com o aumento efetuado hoje, o colegiado de diretores do BC reforça a primeira colocação do Brasil no ranking mundial de juros reais – descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses. Isso assegura ao Brasil o primeiro lugar também como melhor pagador de juros do mundo.
Em um cenário com aumento de 0,75 ponto percentual, a taxa básica de juros real passa dos atuais 3,7% para 4,5%. Os países com juros reais mais próximos são a Indonésia (3%), a China (2,8%) e a Austrália (2,1%). A grande maioria tem juros próximos de zero, de acordo com a consultoria UpTrend.
Segundo a nota do Copom, “dando segmento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,50% ao ano, sem viés”. Ou seja, sem possibilidade de revisão até a próxima reunião do colegiado.
Com o retorno de pressões inflacionárias, desde o início desta ano, os analistas financeiros do setor privado, que respondem semanalmente o boletim Focus do BC, sobre tendências da economia, acreditavam que a retomada do processo de aperto monetário seria só uma questão de tempo.
Prova disso aconteceu na reunião anterior do Copom, realizada em março, quando três dos oito diretores defenderam a elevação em 0,5 ponto percentual, mas, na ocasião, a maioria votou pela manutenção da Selic em 8,75%.
Com o aumento efetuado hoje, o colegiado de diretores do BC reforça a primeira colocação do Brasil no ranking mundial de juros reais – descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses. Isso assegura ao Brasil o primeiro lugar também como melhor pagador de juros do mundo.
Em um cenário com aumento de 0,75 ponto percentual, a taxa básica de juros real passa dos atuais 3,7% para 4,5%. Os países com juros reais mais próximos são a Indonésia (3%), a China (2,8%) e a Austrália (2,1%). A grande maioria tem juros próximos de zero, de acordo com a consultoria UpTrend.
Da Agência Brasil
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